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«Vais ter um mano!»: Saiba como preparar as crianças para a chegada de um IRMÃO 1

«Vais ter um mano!»: Saiba como preparar as crianças para a chegada de um IRMÃO

Durante este tempo, o seu filho foi o centro das atenções dos pais e, provavelmente, de avós, tios e amigos. Agora, a chegada de um bebé à família vai mudar tudo: rotinas, o espaço, os comportamentos e, claro, a vida da criança.

Porque deixar de ser o centro do universo pode ser traumático, eis algumas dicas úteis para saber como apresentar esta maravilhosa nova etapa sem deixar marcas na criança que, agora, vai ganhar o título de irmão mais velho.

1 – Quando contar?

«Quando der a notícia às outras pessoas», alerta a pediatra Carol Crill Russell. Contar à criança que vai ter um irmão ao mesmo tempo que dá a notícia a familiares e amigos é a garantia de que ninguém o vai fazer por si. Porque, por muito que peça segredo, há sempre alguém que se esquece e vai, com a melhor das intenções, perguntar à criança: «estás contente por ires ter um irmão?». E ninguém quer que isso aconteça.

Pode também ler: 7 razões cientificamente provadas para abraçar o seu filho!

2 – Como gerir os ciúmes?

Cada criança tem uma forma diferente de reagir à chegada de um irmão. Há crianças que têm inveja do bebé quando este ainda está na barriga da mãe, outras só manifestam esse sentimento quando o irmão já nasceu e começa a fazer as primeiras ‘gracinhas’. Seja como for, existem estratégias que os pais podem adotar para mitigar essas emoções negativas.

  • tempo a dois: o pai e a mãe devem criar pelo menos um momento ao longo do dia para estar exclusivamente com a criança mais velha. E esse tempo pode até ser desdobrado, caso a criança manifeste sinais de insegurança logo após a chegada do bebé.
  • família e amigos a ajudar: alerte os avós, tios e amigos para, quando forem visitar o bebé pela primeira vez, darem também a devida atenção à criança mais velha. É necessário enfatizar a sua importância da criança por si e não porque agora se tornou irmão mais velho. Dizer coisas como ‘tens de cuidar bem do mano, senão…’ ou ‘és bonzinho para o bebé?’ só servem para criar stress e insegurança.
  • preparar a mudança: se está a planear mudar a criança mais velha do berço para a cama, deve fazê-lo pelo menos dois meses antes do bebé nascer. As crianças precisam desse tempo de adaptação e, sobretudo, precisam de perceber que essa mudança é uma conquista e não que estão a ser ‘expulsas’ para que outro ocupe esse espaço.

3 – O que fazer quando começam as birras?

Muitas crianças demonstram comportamentos mais agressivos, regridem na fala, fazem birras que já não são adequadas às respectivas idades assim que se sentem ameaçadas pela chegada do novo irmão.

«As birras são um sinal de que a criança sente que perdeu controlo do seu mundo. Nesses momentos, é necessário levá-la para um lugar sossegado e dar-lhe tempo e espaço para que se acalme», explica Carol Crill Russell. 

Converse com a criança. Faça-a sentir que está do lado dela. Não a censure e ajude-a, através de pistas, a explicar-lhe porque é que se sente mal. A regressão de comportamentos, como voltar a fazer xixi na cama, chuchar no dedo ou até querer usar a chupeta do irmão são comportamentos absolutamente normais. Há pouco a fazer a não ser deixar que, com o tempo e a habituação ao novo ‘estranho’, a criança volte a ter os hábitos normais.

Veja também: Estou sem paciência para os miúdos!

4 – Que atividades ajudam a que a criança perceba a mudança?

Ler livros sobre a chegada de um irmão, visitar familiares ou amigos com recém-nascidos e incluir a criança nos preparativos para a chegada do bebé são ideias excelentes.

Sugestões de livros:

«Vou Ter um Irmão»

«Ruca Toma Conta da Irmã»

«Eu Só Só Eu»

«Dora, a Irmã Mais Velha»

«A minha mãe tem o sol na barriga»

Tenha atenção à questão da ‘ajuda’. As crianças poderão sentir que, ao tornarem-se uma espécie de ajudantes da mãe, conseguem ter mais atenção. Integrar a criança nos preparativos não deve ser confundido com atribuir-lhe tarefas demasiado exigentes para a sua idade.

5. Como introduzir mudanças na rotina familiar?

A hora de dormir da criança é sagrada e em algum momento deve ser alterada com a chegada do novo irmão. Se acha que vai ter de fazer alterações à rotina da criança mais velha, faça-o antes da chegada do novo irmão.

Em média, as crianças demoram 3 A 6 meses a adaptarem-se a um novo irmão. Dê tempo e espaço ao seu filho, não o force nem discuta com ele. Não tente apressar este processo. A adaptação a uma nova realidade acontece de forma diferente para cada criança.

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gymboree montar um quarto bebé

Como montar o quarto do bebé?

O quarto do bebé

 

A chegada de um bebé é um momento maravilhoso na vida dos pais, mas para que tudo esteja preparado para o grande dia, há várias precauções que deve ter, desde logo com o quarto do bebé. Fique a conhecer algumas dicas para montar o quarto do bebé com toda a segurança, desde a escolha da decoração e dos móveis até questões de limpeza e arrumação. Saiba que tipo de tecidos escolher para a roupa de cama ou descubra como lavar tapetes aqui, para que tudo esteja imaculado quando o bebé chegar.

Segurança

 

Quando falamos em segurança no quarto do bebé, é necessário pensar a longo prazo, já que, num abrir e fechar de olhos, já está a gatinhar pelo quarto. Tenha em consideração a localização das tomadas, dos móveis, de janelas ou ainda o tipo de piso.

  • As tomadas do quarto do bebé devem todas estar devidamente preparadas com protetores específicos para bebés. Pode ainda posicionar os móveis estrategicamente para que não haja tentações.
  • O piso deve ser facilmente lavável e deverá ter áreas de brincadeira com tapetes antiderrapantes e antialérgicos apropriados para crianças.
  • Idealmente o quarto deve ter uma janela para ventilar a divisão. Tenha atenção a correntes de ar e evite colocar o berço ou fraldário nessas zonas.
  • Use protetores para crianças nos cantos dos móveis.

Decoração do quarto

  • Cómodas, berços, poltronas de amamentação e armários, são alguns dos móveis que podem ser muito úteis e que cada um deve escolher ao seu gosto e consoante as suas necessidades. No entanto, deve sempre optar por materiais e acabamentos simples e de fácil lavagem.
  • As mobílias e decoração devem seguir uma lógica minimalista, para que possam ser lavados facilmente e não acumulem pó e sujidade. Como as alergias e irritações são comuns nos bebés, evite decorar com muitos peluches, cadeiras forradas a tecido ou almofadas meramente decorativas.
  • Opte por cortinas em tecidos facilmente laváveis. Procure escolher cortinas simples, sem trabalhados e que possam ir à máquina. Lave-as com frequência, pois acumulam pó com facilidade.
  • Evite candeeiros muito trabalhados, pois acumulam muito pó e são difíceis de limpar.

Roupa de cama, mantas e tapetes

 

As roupas que entram em contato com a pele do bebé requerem atenção especial e cuidados redobrados, como lavar tapetes, mantas, roupa de cama regularmente. Para além disso, não se esqueça das cortinas, capas de almofadas ou de poltronas que estão no quarto do bebé.

  • A melhor opção para roupa de cama são peças em algodão, uma vez que se lavam facilmente e possuem um toque suave para não causar irritações na pele do bebé. Lave sempre de acordo com as indicações do fabricante.
  • Os tapetes são muito práticos, mas podem ser uma preocupação, principalmente se o bebé tem alergias. Como lavar tapetes pode ser uma tarefa complicada, remova imediatamente qualquer sinal de sujidade, seguindo sempre as indicações de lavagem na etiqueta. Devido à dimensão, pode optar por uma lavandaria tradicional. Lembre-se que os tapetes acumulam pó e sujidade com facilidade, por isso aspire-os duas ou três vezes por semana e lave-os com regularidade.
  • Para evitar restos de detergente nos tapetes, mantas e roupa de cama, que por vezes causam irritações na pele do bebé, é importante enxaguar muito bem depois da lavagem.

Mobilar e decorar o quarto para a chegada de uma criança requer alguns preparativos e precauções. Se começar a tratar de tudo com antecedência tem mais tempo para aproveitar o bebé quando o momento chegar. Aponte para ter o quarto pronto aos sete meses de gravidez, já que a partir dessa altura já pode precisar dele.

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Brincadeiras de Outono para [email protected]

Brincadeiras e Desenvolvimento

– Foi o tempo que tu dedicaste à tua rosa que fez com que ela seja tão importante.

– Foi o tempo que eu dediquei à minha rosa… – repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
In Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry

O Despertar dos sentidos

A estimulação sensorial promove o desenvolvimento do cérebro. À nascença o tato parece ser o sentido mais desenvolvido e aquele que amadurece mais depressa. Contrariamente, a visão parece ser o sentido menos desenvolvido do recém-nascido. Contudo, nos primeiros meses de vida assiste-se a um rápido desenvolvimento da competência visual do bebé, que rapidamente demonstra capacidade para seguir um objeto em movimento com o olhar, bem como para discriminar as cores.

Veja aqui mais brincadeiras sensoriais dos 0 aos 5 anos.

Os sentidos são, portanto, fonte de informação sobre o mundo, fonte de conhecimento sobre o próprio e os outros, fonte de aprendizagem e descoberta.
Para começar a gatinhar ou andar, uma criança não precisa de ser ensinada. Ela anseia por espaço e oportunidades estimulantes que lhe permitam experimentar, tentar, descobrir. O sucesso conduzirá à autoconfiança e esta impulsionará novos processos de descoberta.
O desenvolvimento da rede neuronal necessária às aprendizagens futuras ocorre comprovadamente com maior facilidade nos primeiros anos de vida. Assim, é neste período privilegiado que o terreno da aprendizagem está mais fértil e mais recetivo para ser semeado e carinhosamente regado. As flores deste jardim: ganhos motores, cognitivos, sociais e emocionais. Chaves mestras das portas do futuro. Os jardineiros destes jardins? Mães, pais e todos os outros adultos que são significativos na vida do bebé.

É por tudo isto que o contexto envolvente de um bebé ou criança deve, tanto quanto possível, ser apelativo, interessante e encorajador uma vez que o potencial de desenvolvimento do ser humano é fortemente influenciado e moldado pelo ambiente envolvente.

Enquanto o vento sopra e o Outono vai chegando, o Gymboree deixa-lhe algumas gotas de inspiração para regar todos os sentidos das “suas flores”, enquanto estão em casa…

Um fio de lã que aquece o coração no Outono…

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Acorde o seu Principezinho oferecendo-lhe uma brincadeira divertida para começar o dia. Dê-lhe a ponta de um novelo de lã (que previamente desenrolou passando por diferentes zonas da casa) e explique a sua missão: seguir o novelo de lã, enrolando-o, e descobrir o tesouro! O novelo oferecerá um desafio à motricidade fina, enquanto a criança o vai recolhendo. O novelo proporcionará um desafio motor, pois a criança poderá ter de ultrapassar obstáculos, como passar por baixo de uma mesa, subir ao sofá, passar entre dois vasos. O novelo ajudará a criança a desenvolver a linguagem, pois poderão conversar sobre as várias divisões da casa, nomeadamente o nome do mobiliário ou objetos existentes e sobre tarefas lá realizadas. A criança irá sentir-se curiosa e a curiosidade é essencial à motivação para a aprendizagem! O tesouro? A roupa a vestir naquele dia, um pequeno-almoço especial, um livro… O que lhe sugere a sua imaginação?

Histórias e historietas

Semeie o imaginário do seu Principezinho com histórias e historietas. A ideia de contar uma história a um bebé, que não consegue compreender
plenamente aquilo que lhe está ser dito, parece-lhe desajustada? No Gymboree todos acreditam que nunca é cedo de mais para começar a ler ou
contar histórias. Os bebés adoram percepcionar variações no tom, no volume e na velocidade do discurso que escutam. Observam, atenta e
curiosamente, cada expressão facial que os adultos fazem enquanto falam com eles. Quando crescem adoram repetir com entusiasmo o que ouvem e
comentar o que se passa na história que escutam.

Com a chegada do Outono aproveite para espreitar estes livros para estimular a linguagem e a criatividade do seu Principezinho.

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Esta é uma sugestão de livro inspirado na pedagogia Montessori:


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Finjam ser uma Sinfonia!

Selecione alguns dos instrumentos que tem em casa e experimentem tocá-los, acompanhando as vossas músicas preferidas. Caso não tenha em casa instrumentos musicais, ouçam a música e converse com o seu filho sobre os diferentes instrumentos que estão a ouvir. Modele como poderão fingir tocar esses instrumentos. Em seguida, ponha de novo a música a tocar e “no ar” toquem os diferentes instrumentos que ouvem.
Aproveite os encontros familiares para alargar a brincadeira a todas as crianças da família.
Esta atividade estimula o desenvolvimento cognitivo, dando à criança a possibilidade de aprender um pouco mais sobre alguns instrumentos musicais, através da escuta ativa e da imitação.Brincadeiras de Outono para Principezinh@s 5

Experimentem ainda adicionar o som de alguns elementos outonais, como folhas secas, pinhas, castanhas, paus. Utilizem esses elementos para construir novos instrumentos musicais e descobrir os sons que conseguem produzir.

Quem vivia na Quinta?

Em casa reúnam diferentes protótipos de animais e imitem os sons de cada um deles. Depois cantem a música “O tio Manel tinha uma quinta” dando vida a cada um dos animais protagonistas dos diferentes versos. Esta canção contém todos os ingredientes para entrar na lista de favoritos do Principezinho: um padrão que se repete (I-A-I-A-O) e animais que falam!

Poças de água em casa!

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Saltar de galochas nos pés em cima das poças de água que se formam num dia de chuva pode ser muito divertido…

E que tal levar as poças de água até casa? Recorte de forma irregular algumas folhas de papel e, para tornar a brincadeira mais realista, desenhe nelas alguns salpicos de água. Depois, cole com fita-cola as folhas no chão, numa zona ampla da casa onde a criança possa saltar em segurança. Galochas, casaco
e gorro… Equipem-se, simbolicamente ou verdadeiramente, para um divertido dia de chuva! Depois, ao som de música animada saltem de poça em poça. SPLASH!

Quadro Familiar com cores de Outono

Material: tinta lavável (cores quentes de outono), água, prato, pincel, folha de papel branca, cartolina colorida, cola

Artistas: mãe, pai, filhos (e porque não, o cão ou gato da família?)

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A primeira tarefa será diluir a tinta com a água, misturando com o pincel. Esta é uma atividade na qual as crianças a partir do ano e meio adoram ajudar. Depois, e para servir de modelo à criança, introduza a sua mão na tinta e coloque-a depois no papel em branco. O prato passará por todos e na folha branca surgirá a impressão das mãos de todos. Para que cada quadro seja realmente único poderão surgir variações: usar uma cor ou várias cores misturadas, poderão optar pelas cores de Outono, as mãos surgirem aleatoriamente na folha ou ordenadas segundo o tamanho ou, em vez de mãos, poderão usar os pés como molde. Depois de seca, a obra de arte poderá ser colada e enquadrada numa cartolina colorida.
Família e amigos irão adorar receber estes originais quadros feitos em família.

Receita de Outono do Principezinho

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Material: prato de papel, cola, diferentes materiais naturais (folhas, sementes, flores, pequenos ramos…)

Artistas: mãe, pai, filhos

Em conjunto criem um quadro da natureza, colando diferentes elementos naturais (que podem recolher em conjunto num passeio pelo campo) no prato de papel. Em seguida elejam o prato preferido da criança ou da família e escreva numa folha de papel a referida receita, que depois colarão no verso do prato.
Família e amigos irão ficar satisfeitos por descobrir o prato culinário preferido da família.

Em qualquer uma das sugestões, será benéfico que sejam as crianças o foco do processo artístico. Oiça as suas opiniões, respeite as suas escolhas, elogie as suas conquistas. E, acima de tudo, divirtam-se na partilha das criações artísticas.

Cada dia que nasce é uma oportunidade para descobrir atividades que o seu Principezinho gosta de realizar e com as quais estará a crescer.

Contamos poder ser uma fonte de ideias. Amplifique as ideias, siga o interesse da criança e criem, em conjunto, as vossas próprias aventuras do desenvolvimento.

Um Outono muito divertido para todos!

 

regresso às aulas escola

“Mas eu não quero ir à escola!” [5 truques infalíveis]

O Regresso à escola

Como têm sido estes primeiros dias de regresso à escola? E como está a ser a adaptação à nova escola? Estes dias são pautados por algum nervosismo, ansiedade e talvez algum medo perante o desconhecido, porque se vai para uma escola nova, onde não se conhece ninguém e o espaço físico é totalmente estranho. Ou porque já não vemos a professora e os amigos há muito tempo. Ora estas novidades todas podem trazer o tal nervoso miudinho, que também pode vir acompanhado da curiosidade, entusiasmo e coragem para enfrentar os novos desafios.

Ora aqui o papel motivacional do adulto fará toda a diferença!

Veja também: O poder do abraço! 7 razões para abraçar o seu filho

E porque a escola deve ser celebrada sugerimos 5 truques infalíveis para tornar o regresso à escola uma alegria!

1 – Uma festa temática!

"Mas eu não quero ir à escola!" [5 truques infalíveis] 9

E que tal fazer uma festinha para assinalar o final do Verão? Não precisa de ser algo muito complexo ou extravagante. Deve ser, sim, um momento para assinalar o fim de uma fase e o início de outra. Envolva o seu filho na preparação desse momento, pergunte-lhe se gostava de ter alguma temática especial ou se gostava de visitar algum local que ainda não teve oportunidade de conhecer.

Algumas sugestões:
  • uma ida a um museu com atividades especiais para crianças
  • visitar o jardim zoológico ou um parque com animais
  • um piquenique no parque com a família
  • recriar o último dia de praia na piscina, praia fluvial ou mesmo com uma piscina improvisada no quintal
  • quer ficar por casa? Faça uma tarde de jogos de tabuleiro!
  • um jantar especial com o prato e a sobremesa favoritas da criança

2 – Uma nova mochila!

"Mas eu não quero ir à escola!" [5 truques infalíveis] 10

Que criança não fica entusiasmada com a escolha de uma nova mochila? Arranje tempo para ir à procura da mochila ideal. Avalie, em conjunto com o seu filho, cores, modelos (e preços, para crianças mais velhas). Se a mochila do ano anterior ainda estiver em condições, por que não personalizá-la com um adereço colorido ou uma etiqueta divertida? O importante é que este processo seja feito em conjunto para que signifique mais uma etapa concluída em direção ao primeiro dia de escola.

3 – O sono em dia!

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Depois de várias semanas com horários mais liberais, é altura de voltar a entrar na rotina. E isso implica que as crianças comecem, vários dias antes do regresso à escola, a ir para a cama e a acordar em horários o mais próximos possíveis dos que vão ter em tempo de escola. Assim, quando chegar o dia D, a possibilidade de maus acordares e birras matinais é muito menor! Descansam os filhos… e os pais!

Veja também: Devemos deixar os miúdos acordados até mais tarde?

4 – Dar ‘graxa’ ao professor!

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Estamos a brincar, claro. Não queremos que o seu filho seja o ‘graxista’ da turma mas sim que crie uma ligação com o professor / educador… sobretudo se for um que ainda não conhece. Por isso, que tal oferecer um presente simbólico? Pode ser um simples desenho, um bolo ou algo que sirva como forma de dizer ‘obrigado’ e de reconhecer o seu empenho e dedicação a mais um ano letivo.

5 – Uma roupa especial!

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Quem não gostava de usar roupa a estrear no primeiro dia de aulas? Mantenha essa tradição com os seus filhos e verá que o regresso à escola os vai entusiasmar ainda mais! Não se trata de uma futilidade mas de tornar o regresso à rotina ainda mais especial. Além de aumentar a auto-confiança de qualquer um, seja miúdo ou adulto!

Se os seus filhos ainda são pequeninos, ajude-os a coordenar as peças de roupa favoritas. Na noite anterior, peça à criança para colocar todas as peças em cima de uma cadeira para, de manhãzinha, estarem prontas a usar.

Se a escola/colégio requer o uso de uniformes, faça esse planeamento com maior antecedência. Certifique-se que tamanhos, bainhas e alternativas estão todas acauteladas, para que nada falhe no grande dia!

Um miminho extra

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Quem não gosta de ser surpreendido com palavras de carinho e encorajamento? Se o seu filho leva lancheira para a escola, deixe-lhe um bilhete com uma frase inspiradora, a letra de uma canção ou uma imagem. Ou até mesmo estes autocolantes com frases positivas para colar nos lápis e canetas que a criança leva para a escola. Se a criança ainda não sabe ler, pode ser um autocolante, um bonequinho ou algo colorido. O objetivo é ser algo que lembre a criança de que, mesmo longe, os pais estão sempre por perto… e a pensar nela!

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Brincadeiras em família (dos 0 aos 100)

A Família é tudo!

Os momentos em família são bons momentos de partilha e de observação, uma vez que se conseguem ver uns aos outros, havendo oportunidade de se conhecerem cada vez melhor, havendo espaço para aprender a respeitar e a aceitar a individualidade e as diferenças de cada um. Assim como a admirar a beleza que cada um tem em si, como cada um é especial à sua maneira e tem tanto para mostrar aos outros.

O tempo de brincadeira com a família é o melhor tempo para as crianças aprenderem a partilhar e a agradecer. A criatividade e a generosidade são dois dos presentes que se recebem a brincar com a família e os amigos.

A criança aprende com os seus pais e com os outros cuidadores, a respeitar, a agradecer, a amar e a socializar com os seus pares e com os outros adultos. No seio da família surgem as primeiras socializações e através da brincadeira podemos incentivar a criança a expressar-se em grupo, dando-se a conhecer a si mesma e a conhecer mais os outros.

 

Brincadeiras em família

Para festejarem o Dia da Família experimentem estas brincadeiras em que todas as idades podem participar:

Vamos fazer uma roda!

 Com os mais pequeninos ao colo dos adultos façam juntos uma roda.

Pode adicionar uma corda elástica para fazerem a roda, aumentando assim o nível de dificuldade da brincadeira para os mais crescidos.

É uma ótima forma para iniciar uma atividade, podendo dar às crianças as indicações necessárias, quer sejam verbais ou somente visuais, em que o adulto modela os movimentos e as crianças imitam.

Inicie esta brincadeira a cantar uma música de introdução da atividade “Vamos fazer uma roda, uma roda, uma roda…” e depois modele diferentes movimentos simples. Comece por movimentos como abanar a corda, marchar no mesmo lugar, levantar e baixar a corda, e depois passe para movimentos que implicam deslocação no espaço. Por exemplo, andar para a frente (dentro da roda), andar para trás (fora da roda), variar o andamento rápido/lento, andar à roda para a esquerda e para a direita…

Acompanhe os movimentos com canções simples: “dentro, dentro, dentro…”, “fora, fora, fora…”

Esta brincadeira ajuda a criança mais velha a desenvolver a linguagem e aquisição de novos conceitos e também impulsiona o desenvolvimento motor, como é o caso da coordenação bilateral.

No caso dos bebés, esta brincadeira ajuda-os a ganhar mais noção de ritmo através do movimento do corpo do adulto, assim como a desenvolver o seu equilíbrio e força nos membros inferiores no caso daqueles pequeninos que já gostam de estar de pé e começam a dar os primeiros passos.

 

Máscaras musicais!

Convide a família a sentar-se em círculo. Encha um saco com lenços, óculos, chapéus e roupas. Ligue a música e peça ao grupo para passar o saco em roda enquanto a música toca. Quando a música parar, a pessoa que está com o saco, escolhe um artigo sem olhar. Continuem a jogar até que cada um tenha alguns itens de vestuário.

As crianças vão gostar de se ver com uma variedade de roupas e chapéus e esta brincadeira ajuda os  mais pequenos a aprender a esperar pela sua vez assim como a compreender conceitos opostos como “pára” e “avança”.

 

Percurso de obstáculos

Construa um percurso de obstáculos com algumas almofadas, cadeiras, caixas de cartão e deixe as crianças explorar o caminho por cima das almofadas, em volta das mesmas, por baixo das cadeiras e por dentro das caixas de cartão.

O bebé com cerca de 16 meses está apto a compreender cada vez melhor os conceitos opostos, como dentro e fora, por isso vai gostar de explorar o percurso e resolver desafios do género “Como é que vais para dentro da caixa?”. Pode ainda juntar uma bola e tornar os desafios mais complexos para a criança mais velha – “Consegues acertar com a bola na caixa?”, fazendo variar a distância para a caixa e fechando os olhos para atirar a bola.

Os irmãos juntos vão descobrir muitas maneiras criativas e únicas de explorar este percurso, que constitui em si um estímulo para o planeamento motor (organização dos seus movimentos para alcançar o seu objetivo) e aquisição da linguagem do mano mais novo e uma oportunidade de treino da pontaria e confiança do mais velho.

Este caminho às vezes pode ser um pouco atribulado e barulhento, mas faz parte da cumplicidade de irmãos, não é?! ?

 

Olha a onda!

Os manos vão mergulhar juntos! Podem ficar os dois deitados numa mantinha no chão enquanto o adulto abana um lençol ou fralda de pano para cima e para baixo imitando a ondulação do mar. Para o bebé pequenino (até +- 6 meses) esta brincadeira constitui um estímulo multi-sensorial, pois vê o objecto a aproximar e a afastar, sente a “brisa fresca do mar” e o toque do tecido no rosto, mãos e pés, que vai esticar para tentar agarrar a “onda”. O mais crescido (acima dos 2 anos) também vai gostar de imaginar que é um peixe debaixo de água. Que peixe é? Qual a sua cor? O que gosta de comer?

Desta forma, desenvolve-se a imaginação e o pensamento simbólico do mano mais velho, pois para ele o lençol é uma onda, os seus braços são barbatanas… e ele consegue representar essas imagens no seu pensamento e de expressar cada vez mais as suas ideias. E ainda pode ajudar o adulto a abanar a onda do mar.

Bons mergulhos!

Construa uma tenda iluminada

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Empilhe as almofadas de um sofá de forma a criar “paredes” ou coloque um cobertor sobre uma mesa. As crianças mais velhas adoram o desafio de construir um espaço secreto onde podem ler e ouvir histórias fantásticas! Este cenário torna-se ainda mais mágico com uma lanterna a iluminar as paredes da tenda, como se fossem estrelinhas no céu.

 O bebé pequenino vai adorar ver essas estrelinhas a brilhar, pois o bebé nessa idade tem preferência por padrões de contraste, neste caso, a zona iluminada em oposição à zona escura.

Esta brincadeira ajuda a desenvolver a visão do bebé e a aumentar a cumplicidade entre os irmãos, que se podem divertir juntos na tenda iluminada. E se o adulto se juntar à brincadeira? Conte-lhes uma história neste esconderijo ultra secreto! Haverá momento mais ternurento e cúmplice?!

  

Passeio de trenó

Uma viagem de cobertor é muito semelhante a uma viagem de trenó, como o do Pai Natal! Sente ou deite o bebé num cobertor e depois puxe o cobertor lentamente pelo chão do quarto ou pela relva do jardim. Experimente direções diferentes. O mano mais velho pode ir sentado no cobertor para assegurar que o bebé não tomba, e a brincadeira terá o dobro da graça! Ou então com a ajuda do adulto, a criança mais velha pode puxar o “trenó” com o bebé deitado em segurança (de barriga para cima ou para baixo) ou sentado, caso já se aguente bem nessa posição.

Esta brincadeira promove o desenvolvimento do equilíbrio e consciência espacial do bebé, assim como a autoconfiança e a força nos braços e pernas do mano mais velho.

Há melhor presente do que poder brincar com os filhos?

 

Jogue à “batata quente”

Coloque dentro de um balão uma colher de água, encha-o e ate-o. Sentem-se em círculo e passem o balão. Dificultem aumentando a velocidade, mudando a direcção e adicionando mais balões. Os mais pequeninos poderão gatinhar ou andar no meia da roda a brincar com uma outra bola ou balão, ou o bebé mais pequenino ainda no colo da mãe achará graça ao balão a voar de um lado para o outro e tentará segui-lo com o olhar.

 

Brincar às escondidas

Este jogo simples é uma excelente forma de envolver toda a família e amigos. Ele contempla variadas competências cognitivas como a contagem, a escuta e a procura lógica de locais onde alguém se pode esconder.

 

Brincar com a natureza

Recolham alguns elementos da natureza, como folhas de diferentes árvores, pequenos galhos, pinhas, caruma. Convide as crianças mais velhas a contar e a agrupar os diferentes itens, ao mesmo tempo que incentiva a partilha e a descoberta das semelhanças e diferenças entre os vários elementos. Poderão até fazer uma tabela para registar essas descobertas.

Acompanhe as crianças mais novas na exploração táctil dos diferentes elementos e converse com elas sobre as suas características. E divirtam-se a usar as folhas como chapéus e as pinhas como bolas.

 

Vamos dançar?

Junte os amigos e a família e façam duas linhas frente a frente.

Escolham uma música familiar e que todos saibam cantar!

O par numa das pontas avança para o meio e desce o “corredor” a dançar ao ritmo da música, até chegar ao final da linha.

E assim sucessivamente, até todos os pares terem dançado.

Enquanto o par dança ao longo do “corredor”, as filas vão cantando a música que está a tocar.

 

Olha o chapéu!

Cada membro da família tem o seu chapéu, e dispostos em roda, cada um passa o seu chapéu à pessoa do lado direito e um de cada vez personifica a pessoa do respetivo chapéu, destacando aspetos positivos e divertidos dessa pessoa.

Brinquem ao Quente / Frio

Esconda um tesouro em qualquer parte da casa. Dê à criança pistas acerca de onde está (promove a capacidade auditiva): “O tesouro está perto de onde lavamos a roupa”. Depois diga “quente” quando a criança estiver perto do “tesouro” e “frio” quando ela se afasta (isto ajuda-a a seguir instruções). Comemore com um grande abraço quando ela encontrar o tesouro!

Torne esta brincadeira mais completa e adequada para as crianças mais pequeninas (acima dos 12 meses) juntando umas imagens alusivas aos conceitos quente e frio, por exemplo, um sol e um floco de neve, respetivamente.  Ou então fazendo gestos que ensinam as palavras ao bebé. Por exemplo soprar quando está quente e tremer “brrrhh” quando está frio. Sabia que o bebé a partir dos 10 meses mostra um interesse súbito pela comunicação, começando a imitar mais sons e a apontar para tudo, sendo que lhe pode ensinar gestos simples para comunicar, estimulando assim a aquisição da linguagem nos próximos meses.

 

Contem uma História Partilhada

Este jogo promove a cooperação e a capacidade auditiva da criança, assim como a capacidade de acolher a perspetiva do outro. Começam a história a partir de uma frase e cada um vai acrescentando mais detalhes à história. A próxima pessoa constrói uma nova frase e decide quando dizer “Fim”. Não importa se no geral a história for absurda desde que faça sentido de frase para frase.

Jogos deste tipo promovem o gosto pela leitura, o pensamento lógico, a memória e a capacidade de sequenciação.

 

Passear em família num dia de sol

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Persigam e fiquem em cima da sombra uns dos outros. Façam sombras de animais usando as mãos, o corpo, e outros objetos (tais como ramos, folhas de árvores, um balde ou uma mangueira). Experimentem adivinhar que animais são, fazendo também os sons e movimentos característicos dos animais. Esta brincadeira promove a criatividade e o desenvolvimento da expressão corporal e linguística das crianças mais velhas e estimula o desenvolvimento da linguagem das mais pequenas e a sua curiosidade sobre o mundo. E, claro, faz soltar muitas gargalhadas!

Vamos juntos arrumar!

Finja que pratos de papel, copos vazios e outro tipo de materiais inúteis/lixo são bolachas saborosas para alimentar o caixote do lixo “monstro”. O envolvimento em atividades de arrumação e limpeza apoiam a preparação para a escola e o recurso à criatividade durante a limpeza desenvolve, simultaneamente, a imaginação.

Mesmo as crianças mais pequeninas (com cerca de 1 ano) poderão interessar-se por essa brincadeira pois gostam muito de colocar os objetos dentro e fora das caixas. Desta vez incentive a mantê-los dentro?, inventando uma música com uma melodia de que goste para acompanhar a tarefa de arrumar.

Mega retrato da família

Num espaço amplo da casa, estenda no chão uma longa tira de papel de cenário, suficientemente grande para caber toda a família em altura e comprimento.

A ideia é desenhar o contorno do corpo de cada elemento da família deitado no chão, compondo um desenho da família à escala real.

Depois poderão completar o desenho com diferentes tecidos, lãs, fitas, botões… usar materiais recicláveis até e assim adicionar pormenores únicos de cada um.

Esta atividade poderá levar a criança a descobrir pormenores do pai, mãe e irmãos que até então lhe tinham passado despercebidos, e para os mais pequenos também é uma oportunidade de aprenderem mais sobre conceitos simples da matemática – grande e pequeno, maior e menor, fazer a contagem dos dedos, braços, pernas… E poderão aprender mais sobre as partes do corpo.

Não haverá com certeza outro retrato igual!

Até porque os momentos passados em família são únicos e ficam registados para sempre na memória e no coração!

Quais são as vossas brincadeiras preferidas em família?

A chegada de um bebé [dicas de organização] 18

A chegada de um bebé [dicas de organização]

A tão aguardada chegada do bebé

A chegada de um bebé transforma a família: a nuclear e aquela em seu redor. Durante 9 meses os pais preparam-se para receber o seu bebé, tratando de tudo para garantir que nada falta na hora da chegada do bebé às suas vidas.
Quando o bebé nasce, a casa é preenchida pela sua presença e também por tudo o que se relaciona com bebés. Não é apenas o berço, o carrinho e o muda-fraldas que podem ter comprado antes do nascimento do bebé. A vossa casa vai ficar recheada com tudo, desde biberões e fraldas a roupinhas e brinquedos!
Poderá ficar a saber mais sobre artigos de puericultura Chicco aqui: https://youtu.be/PYny0_9E9Eo

Sabemos que ter uma casa limpa, arrumada e em ordem não é a prioridade principal para a maioria dos novos pais. E não será fácil ou totalmente pacífica a conciliação das tarefas da casa com todos os cuidados inerentes à chegada do novo membro da família 🙂

Mas adaptar as vossas expectativas e os sistemas de organização familiar será um bom princípio para viver esta nova aventura com energia positiva.

Dicas de Organizaçã0

Estas são algumas dicas que temos para dar aos futuros pais:

  • Lembrem-se que não conseguirão fazer muito mais do que já fizeram nos dias que antecederam o nascimento do bebé.
  • Sejam flexíveis!
  • Façam listas mas não se aborreçam por não completarem todas as tarefas.
  • Coloquem à mão: fraldas, toalhitas, cremes e a roupa deve estar à distância de um braço da mesa muda-fraldas, para que não tenham que se afastar e deixar o bebé sozinho!
  • E os acessórios para o banho e as toalhas devem estar próximos na altura do banho.
  • Cada coisa no seu lugar: podem usar cestos, caixas ou caixotes para manterem os objetos essenciais e brinquedos arrumados.A chegada de um bebé [dicas de organização] 19
  • Também ajuda manter as roupas arrumadas por tamanho e estação – tudo o que serve agora deve estar mais à mão. O que está grande, mas que virá a servir brevemente, deverá ficar nas restantes gavetas. Ter um sistema de organização torna-vos tudo mais fácil, e a todos os cuidadores de crianças, para encontrarem rapidamente as roupas certas.
  • No caso dos brinquedos oferecidos durante a gravidez ou por ocasião do nascimento do bebé, façam uma seleção dos que se adequam aos primeiros meses, podendo deixar alguns guardados para mostrar ao bebé uns meses mais à frente. Assim poderá surpreender o seu bebé com um novo estímulo, uma nova oportunidade de brincadeira e aprendizagem, permitindo-lhe desfrutar do meio ambiente em seu redor com tranquilidade e confiança. Esses momentos de brincadeira também se vão revelar muito prazerosos e reconfortantes para os novos pais babados.
  • Quanto a refeições:  aceitem e peçam ajuda a familiares ou amigos, sempre que possível.
  1. Ter sopa feita é uma grande ajuda.
  2. Ter alguma comida previamente preparada e congelada.
  3. Ter acompanhamentos de refeições já feitos como arroz, massa, leguminosas para depois ser só juntar a carne ou peixe.
  4. Ter legumes arranjados, cortados e congelados prontos a usar para a sopa, poupa muito tempo.
  • Coragem! Não podem esperar que tenham todos os afazeres familiares feitos ao mesmo tempo, mas podem decidir fazer um tarefa por dia. Como diz o ditado “grão a grão enche a galinha o papo” e assim a pouco e pouco a “mãe galinha” e o “pai galo” vão fazendo a sua magia o melhor que sabem e podem a cuidar do seu “pintainho” e a manter (tanto quanto possível) a ordem na “capoeira”.
  • Descansem sempre que possível, tentando fazê-lo quando o bebé também dorme. Apoiem-se mutuamente, dividindo as tarefas da casa e as de cuidar do bebé: como o dar banho, dar colo, dar biberão (se for o caso), embalar… A chegada de um bebé [dicas de organização] 20
  • E reservem um bocadinho da vossa energia para brincar com o bebé. Ele vai agradecer e vocês também. Sigam as nossas dicas de melhores brincadeiras para o bebé desde que nasce até aos 6 meses.

 

Os primeiros dias são uma aventura e essa aventura prolonga-se… O importante é viver o dia-a-dia, com olhos postos no futuro. Quando houver um dia (ou dias) mais difícil lembrem-se que é uma fase. Há dias melhores, outros piores devido ao cansaço acumulado, mas isso passará e não se vão lembrar daqui a uns meses quando tiverem a comemorar o 1º aniversário do bebé. Pois é, o tempo passa rápido, e no meio do reboliço de dias atarefados e cansativos, há um bebé a crescer dia-a-dia. Há um brilho novo no olhar, há um sorriso a despontar, há um bebé a descobrir um novo mundo, também cheio de novidades para os seus pais.

Mas juntos vão viver a melhor aventura das vossas vidas!

 

Como educar uma criança? 21

Como educar uma criança?

EDUCAR

“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança.”
Provérbio Africano

Serão pai e mãe igualmente capazes de responder de forma adequada a todas as necessidades de uma criança? De facto, pai e mãe são igualmente capazes de o fazer, sendo a personalidade e o comportamento educativo dos pais determinantes para o desenvolvimento cognitivo, social e afectivo e, em última instância, para o bem‐estar pessoal e o sucesso dos filhos.

A Família como centro da educação

As relações entre pais e filhos são espaços privilegiados para as crianças aprenderem os primeiros passos em domínios como a comunicação, relacionamento interpessoal, linguagem, relacionamento afectivo, atitudes e crenças.
Das interações pais‐filhos surgem diferentes formas de educar e diferentes formas de ser. Em 1971, Baumerind identificou três estilos parentais, que refletem distintas considerações sobre áreas centrais da educação, como a comunicação, o controlo, a afetividade e as exigências relativas à autonomia. Assim, cada estilo parental traduz diferentes atitudes, crenças e comportamentos dos pais perante a educação dos filhos sendo possível encontrar, mesmo no seio do próprio casal, diferenças nas práticas educativas.

Estilos Parentais

Alguns pais optam por controlar os filhos através do poder e do medo, impondo regras rígidas e recorrendo frequentemente à força e à ameaça para as fazer cumprir. São pouco afetuosos e pouco atentos face às necessidades da criança, podendo por vezes delegar‐lhe responsabilidades que não se adequam ao seu nível de desenvolvimento. Estes pais enquadram‐se num estilo parental autoritário.
Outros há que, apesar de estabelecerem uma relação razoavelmente afetuosa com os filhos, não definem regras, limites ou estrutura, abdicando totalmente do poder. Estes pais parecem ausentes ou pouco interessados nos filhos, considerando não ter um papel ativo, nem responsabilidade, no comportamento dos mesmos. Estamos, neste caso, perante um estilo parental permissivo.
A investigação tem demonstrado que o estilo de educação mais eficaz é o estilo democrático ou autoritativo, porque embora a mãe e o pai sejam detentores de poder, partilham‐no com os filhos. Este estilo conjuga a autonomia com o afeto. Estes pais valorizam a disciplina, impondo limites razoáveis, apresentados de forma consistente. Além disso, proporcionam um ambiente estimulante, tendo expectativas apropriadas relativamente ao comportamento da criança.

educar com limites

Os estilos parentais e as competências que a criança desenvolve

Os estilos parentais parecem influenciar a maneira de ser e estar das crianças e as suas competências para lidar com o mundo que as rodeia. Uma criança educada segundo um estilo autoritário pode não se sentir amada nem merecedora de confiança. A insegurança, dependência, baixa auto‐estima e insatisfação estarão, muito provavelmente, presentes na sua vida. Quando adulta poderá revelar falta de responsabilidade pessoal, sentir‐se inferior, só e desconfiada.
Se for educada segundo um estilo parental permissivo, a criança para além de não se sentir amada nem merecedora de confiança e com baixa auto‐estima, pode sentir‐se ainda confusa, desencorajada, dependente, rejeitada e insegura. Em adulta poderá ter dificuldade em respeitar os sentimentos dos outros, pensar que pode fazer o que lhe apetece e ter pouca consciência de responsabilidade social.
Uma criança educada através de um estilo democrático tende a sentir‐se amada, merecedora de confiança, respeitada, segura, feliz e com elevada auto‐estima. Em adulta tenderá a ser responsável, respeitadora, amiga, disciplinada e determinada.
As diferenças entre pai e mãe na forma de educar os filhos podem levar a que a criança aprenda estratégias diferentes para lidar com cada pai, manipulando o que pode ou não fazer com um ou com outro. A inconsistência das práticas parentais é perturbadora para o desenvolvimento harmonioso da criança, podendo gerar sentimentos de insegurança. A consistência na prática parental é, de facto, fundamental para o bem‐estar de todos.

Ideias que podem contribuir para a harmonia e equilíbrio familiares:
•  Evite conflitos à frente do seu filho originados pelas diferenças entre estilos educativos.
•  Para evitar conflitos, converse antecipadamente com o/a pai/mãe do seu filho sobre os aspetos que considera importantes de forma a delinearem formas de agir em conjunto.
•  Não dispute o poder sobre a educação do seu filho, lembre‐se que ambos os pais podem desempenhar um papel determinante em diferentes situações.
•  Compreenda que algumas situações requerem cedências ou mudanças da sua parte ou da parte do/a pai/mãe do seu filho ou de ambos.
•  Seja flexível.

Educar é um desafio…

Perante o desafio da educação, Harvey Karp, conceituado pediatra americano, salienta, numa das suas obras, cinco razões pelas quais até os “pais perfeitos” (se eles existissem!) sentem dificuldades no seu papel de educadores.
‐ Sentimentos de frustração. Alguns comportamentos da criança frustram e zangam o adulto.
‐ Sentimentos de fracasso. As “batalhas” do dia‐a‐dia poderão fazê‐lo sentir‐se incapaz.
‐ Sussurros do passado. Alguns sentimentos relativos à sua infância poderão estar de volta.
Temperamento. As personalidades de alguns pais e alguns filhos podem entrar em choque.
‐ Estilo de vida moderno. O estilo de vida contemporâneo não foi feito para nos ajudar com os nossos filhos.

Limites… apertados ou soltos?

O estabelecimento de limites é uma forma de guiar a criança pelo labirinto da vida. As paredes poderão ser construídas muito próximas umas das outras e a criança irá deparar‐se com limites rígidos e com bastantes regras para cumprir, ou poderão ser construídas paredes afastadas umas das outras e aí a criança irá encontrar bastante espaço de ação e flexibilidade. Ao crescer a criança ganha maior mobilidade e curiosidade pelo mundo envolvente, empurrando algumas paredes, testando a sua robustez. Consequência? Pais e educadores sentem‐se obrigados a ceder, abrindo algumas portas, facilitando algumas passagens pelo labirinto. Importa não esquecer que os limites ajudam a criança a saber o que esperar de si própria, dos outros e do mundo, transmitem segurança e noção de controlo. Por isso, em resposta às tentativas de derrubar paredes e criar novas portas, a criança ganhará se perceber a melhor forma de seguir o labirinto, ladeada pelas paredes orientadoras, construídas pelos seus pais.

Sabia que pode elogiar sem falar?

Quando se pensa em educação, pensa‐se necessariamente em comportamentos adequados e comportamentos desajustados, ou bons e maus comportamentos, sendo estes os que atormentam os educadores. Mantendo o foco no positivo, naquilo que corre como desejado, pais e educadores poderão reforçar o “bom comportamento”. Ao fazê‐lo, de forma adequada, aumenta‐se a probabilidade de ver esses comportamentos serem repetidos. Existem inúmeras formas de recompensar positivamente um comportamento desejado. Alguns gestos simples e genuínos possuem um poder incomensurável.

O Dr. Karp revela algumas formas de elogiar e recompensar uma criança, sem que seja verbalizada uma única palavra:
‐ Olhar interessado
‐ Sorriso
‐ Festa na cabeça
‐ Abraço
‐ Um sopro no cabelo
‐ Uma “palmadinha” nas costas
‐ Erguer as sobrancelhas como sinal de surpresa agradável
‐ Sinal positivo com o polegar erguido
‐ Hmmmmm e Uau e Uh‐huh…
‐ Piscar o olho
‐ Abanar as mãos ou pedir “mais cinco”
‐ Colar os desenhos da criança na parede

Ao tomar consciência destas questões muitos são os pais que ao olhar para trás se sentem responsáveis ou até desiludidos pela forma como educam os seus filhos. Sendo certo que o princípio que norteia os estilos educativos da generalidade dos pais é o do “melhor para”, nem sempre as coisas resultam no que foi ambicionado, uma vez que, a cada momento, cada criança é uma criança, cada pai é um pai, cada família é uma família e cada sociedade é uma sociedade. Ainda assim, importa salientar que nada é definitivo e, do mesmo modo, a cada momento é possível e desejável que se adquira a consciência e a coragem necessárias para romper com crenças desajustadas, pondo em prática mudanças passíveis de fomentar na criança auto‐estima, confiança e autonomia e, nos pais, um sentimento de competência e segurança, condições fundamentais para o bem‐estar de todos.

Inês Marques

 

Como conseguir mais gargalhadas dos nossos filhos? 22

Como conseguir mais gargalhadas dos nossos filhos?

Nada enche mais os nossos corações do que as gargalhadas dos nossos filhos.

Sabia que rir juntamente com o seu filho desempenha um papel muito importante no desenvolvimento da sua auto-estima? Outro benefício é que ficará mais apto a resolver problemas e conseguirá aprimorar as suas competências sociais.

Para desenvolvermos o sentido de humor dos nossos filhos, também temos de ter um bom sentido de humor! E como o desenvolver?

Coisas tão simples como rir de si mesmo quando entorna a sua caneca de leite envia uma mensagem ao seu filho de que não há nenhum problema em cometer erros. Tal como não há problema em rir desses mesmos erros.

Se consegue rir quando comete um erro, está a demonstrar-lhe que consegue aceitar a sua imperfeição. Isso faz com que a ideia de se levantar e tentar novamente, quando cai, seja menos intimidante para o seu filho, e é mais provável que continue tentando, quando cai. Como bem sabe, também devemos encorajar o fracasso porque desperta novas aprendizagens!

As crianças oferecem-nos muitas oportunidades para um riso fácil (às vezes inconscientemente!).

É importante encorajar o riso e sermos o melhor público possível respondendo à sua tentativa de humor. Pode não achar que é engraçado bater na parede mas, se isso os faz rir, continue a bater!

Então, vamos encorajar os risos dos nossos filhos  fazendo caretas e sons engraçados. Reconheçamos: os nossos filhos só vão pensar que somos engraçados por um período de tempo bastante limitado!

Eis algumas das nossas formas preferidas de conseguir risadas dos nossos pequeninos:

Infantil

  • Caretas engraçadas: Abra bem os olhos, puxe as bochechas e deite a sua língua para fora. Com esta atividade, o mais importante é provocar o riso do seu filho, que deverá obter em resposta ao que está a fazer. Ele eventualmente tentará copiá-lo.
  • Jogo da surpresa: Mude a sua expressão facial toda vez que disser “Buuu!”. Depois dos 4 meses, os bebés adoram o elemento surpresa!
  • Sons engraçados: crie os seus próprios sons ou copie os ruídos do seu filho enquanto sorri e ri para reforçar que o comportamento é engraçado.

Criança

  • Rimas engraçadas: “Vem para aqui, Javali!”, “Dá-me um beijinho, golfinho!” ou “Fora da porta, sua orca!”
  • O inesperado engraçado: Pegue no seu pé e finja fazer um telefonema idiota. Coloque uma tigela na sua cabeça e diga que é um chapéu.

Pré escola

  • Vozes diferentes: Ao ler para o seu filho, altere as vozes de cada personagem. Quanto mais tola a voz, melhor!
  • Vestir-se mal: Incentive o seu filho a vestir as suas roupas e finja que veste as dele. Eles vão achar engraçado só o facto de tentar vestir as roupas dele.
  • Comida engraçada: torne a comida do seu filho engraçada, fazendo um sorriso na sua omelete ou panqueca. Ou transforme a sua sandes numa boca falante!
A melhor festa de anos é no Gymboree!!! 23

A melhor festa de anos é no Gymboree!!!

Chegámos ao último mês de 2018, e já só se pensa e só se fala em Natal, mas nós sabemos que há por aí muita criançada a fazer anos em Dezembro. 

Ora, se cada aniversário é a conclusão de uma etapa e o início de outra nova e diferente, porém, igualmente importante. Todas as fases do crescimento de uma criança são fundamentais! E, nada melhor do que comemorar mais um aniversário em grande. Crianças que brincam são mais felizes, e serão adultos bem sucedidos do futuro!

Que tal uma festa de anos no Gymboree?

Escolha o tema favorito do seu filho e nós criamos uma festa de anos privada, personalizada e apaixonante. Garantimos uma experiência 100% divertida e inesquecível para o aniversariante e os seus convidados. A limpeza, contudo, fica por nossa conta! As festas de aniversário Gymboree estão disponíveis para membros e não membros.

Alguns temas que propomos:

Deixe o seu filho contagiar-se pela adrenalina de um… Safari na selva ou, igualmente, numa Aventura no oceano! Que tal uma divertida Festa de música? Ou uma arrepiante Aventura com dinossauros? Também podemos lançar os mais pequenos numa exploratória Volta ao Mundo. Que tal?

A escolha é sua!

Para mais informações contacte-nos através de: https://gymboreeclasses.pt/contactar/