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Bebé de 3 meses? Conversem de barriga para baixo (e não só)!

O desafio dos primeiros 3 meses

 

Os primeiros três meses de vida do bebé são uma etapa muito importante para o bebé e para os pais. Esse período é muitas vezes denominado de 4º trimestre, pois o bebé ao nascer transita do meio intra-uterino para o exterior e necessita de receber conforto e aconchego para se adaptar a esse novo meio. O bebé precisa do calor do colo da mãe, do seu cheiro e do som da sua voz, que já estava habituado a ouvir durante a gravidez, para agora se sentir seguro e confiante na descoberta do novo mundo.

Bebé de 3 meses? Conversem de barriga para baixo (e não só)! 1

Estes três meses têm tanto de belo como de desafiante, pois os pais estão a aprender a ser pais (no caso de pais de primeira viagem), a adaptar-se aos novos papeis, e o bebé está aos poucos e poucos a despertar para um novo mundo, agora com uma nova luz, novas cores e sons, novas texturas e sorrisos. Todos os seus sentidos estarão expostos a novos estímulos e estas descobertas devem ser feitas com toda a calma possível.

Quando o bebé completa os 3 meses os pais têm uma sensação de vitória, de desafio superado (“apenas” um entre tantos :)!

Bebé de 3 meses? Conversem de barriga para baixo (e não só)! 2

Apesar de ainda ser um bebé pequenino já podemos observar grandes conquistas ao longo desses 3 meses, nomeadamente que já adquiriu uma maior força no seu pescoço, conseguindo segurar melhor a sua cabeça. Já sorri e segue com o olhar as suas pessoas preferidas:) E passa mais tempo acordado, tempo esse que podem aproveitar para fazer algumas brincadeiras simples, se o bebé estiver disponível, trazendo satisfação e bem-estar a ambos.

Veja aqui https://gymboreeclasses.pt/dicas-gymboree/como-brincar-com-bebe/, as 10 melhores brincadeiras para fazer com o seu bebé, estimulando diferentes áreas do seu desenvolvimento físico, social e cognitivo.

Todos esses pequenos momentos são gotinhas de amor que regam a mais bela flor do mundo, que é o vínculo afetivo entre pais e filhos. O seu bebé sente-se mais seguro e confortável com os pais por perto, daí a importância e necessidade de ajustar as brincadeiras aos interesses e gostos do bebé.
Bebé de 3 meses? Conversem de barriga para baixo (e não só)! 3
Os pais podem ir experimentando diferentes posições, como no colo, no chão, sobre o corpo do adulto, de barriga para cima ou para baixo, sabendo que no caso, desta última opção, é importante que mantenham o contacto ocular entre adulto e criança, com atenção aos sinais que esta lhe dá, alterando a posição assim que mostrar algum desconforto.
Ao observar a sua presença à frente dele, ouvindo os elogios de novas conquistas que lhe vai transmitindo, também ajuda o bebé a perceber que está tudo bem e é mesmo normal estar assim, de barriga para baixo.
Dê-nos um minuto do seu tempo e veja mais sobre as brincadeiras de barriga para baixo.
Aconselhamos a fazer estas brincadeiras com períodos de curta duração (para alguns bebés, um minuto já é muito).

Divirtam-se!

jogo relaxamento criança creche

8 Jogos de Relaxamento para Criarmos Crianças Emocionalmente Fortes

Jogos de relaxamento para as crianças

Com toda a agitação dos dias e cansaço acumulado, muitas vezes os ecrãs (televisão, tablet, telemóvel) são usados como meio para entreter e acalmar as crianças. De acordo com o blog “A mente é maravilhosa” (Fevereiro, 2017), torna-se ainda mais indispensável treinar os nossos filhos com técnicas de relaxamento. Podemos fazer isso através de jogos que, ao mesmo tempo que desenvolvem recursos para a vida das crianças, também permitem que elas se divirtam. Conheça também uma Oferta que preparámos para si!

1. Soprar a Vela!

8 Jogos de Relaxamento para Criarmos Crianças Emocionalmente Fortes 4Este jogo consiste em aprender a respirar de maneira profunda, ou seja, inspirando o ar pelo nariz, enchendo a barriga, e expulsando aos poucos o ar enquanto sopramos a vela com a intenção de apagá-la. Assim que a criança perceba as instruções, pedimos para se sentar numa cadeira a dois metros da vela, que estará acesa em cima de uma mesa.
A criança não se pode levantar nem se inclinar, por isso esperamos que ela não consiga apagar a vela. Assim, aproximamos cerca de meio metro a cadeira da mesa. Iremos aproximar a cadeira de forma progressiva até que a criança consiga apagar a vela. Assim, teremos um jogo de uns 5 minutos em que a criança irá adquirir a habilidade de respirar fundo.

2. O Jogo do Balão

8 Jogos de Relaxamento para Criarmos Crianças Emocionalmente Fortes 5

A técnica do balão é um jogo maravilhoso que nos ajuda a fomentar o relaxamento através de uma respiração correta. O que vamos precisar? Apenas de um espaço amplo e balões coloridos. O que devemos fazer? Encher um balão até ele explodir, depois encher outro e expulsar o ar lentamente manipulando a boca do balão.
Depois, pediremos para as crianças fecharem os olhos e imaginarem que estão se a transformar em balões enquanto se enchem de ar. Em seguida, pedimos que elas expulsem o ar lentamente, como se fossem balões.
Depois de fazer isso, pedimos às crianças que nos contem situações nas quais se sentem como balões, situações em que elas não conseguem suportar ou tolerar algo. Então, pediremos que expliquem como resolveram isso, oferecendo alternativas se precisassem de ajuda para tomar consciência dessas situações.

3. O Jogo da Semente

Com música relaxante de fundo e luz fraca, simbolizaremos o crescimento de uma árvore. Começaremos por colocar os joelhos no chão, inclinar a cabeça e estender os braços para a frente, como se fôssemos gatos a espreguiçarem-se.

8 Jogos de Relaxamento para Criarmos Crianças Emocionalmente Fortes 6
Somos uma semente que, ao som da música, vai crescendo e se transformando numa árvore grande com belos galhos, que serão os nossos braços estendidos para cima quando estivermos de pé.

Este exercício é ideal para fazer com eles à noite, antes de irem para a cama.

4. O Conto da Tartaruga

O conto da tartaruga, desenvolvido por Schneider, é magnífico para fomentar habilidades de auto-controlo. Trata-se da história de uma pequena tartaruga que se irritava por tudo e que perdia o controlo com grande facilidade.
Um dia, depois de se sentir sozinha e isolada, ela encontra-se com uma sábia tartaruga que lhe dá uma dica para se controlar quando estiver com raiva: entrar na sua carapaça, contar até se acalmar, libertar os seus pensamentos e relaxar.
Este conto é ideal para ser narrado a crianças entre os 3 e os 7 anos de idade. Para facilitar a implementação desta atividade, podemos lhes dar uma etiqueta ou um pedaço de papel com uma tartaruga sempre que elas realizarem o exercício numa situação de tensão.

5. O Pote da Calma

Chamamos “pote da calma” a um frasco em que colocamos água, silicone líquido para dar densidade ao conteúdo e, por exemplo, purpurina. Podemos fazê-lo com as crianças como um trabalho manual, e é ideal para que elas o contemplem tanto em momentos de tensão, como em momentos que podemos chamar de “zen“. A criança agita o pote e observa o movimento, depois disso explicamos que a purpurina é como as suas emoções, que se agitam e agitam até se tranquilizarem. É ideal para fomentar a reflexão.
O simples ato de observar a purpurina movendo-se lentamente, ajudará a criança a se concentrar e a relaxar a mente após momentos de grande agitação. Não se esqueça de fechar o pote com cola extraforte para impedir que ele se abra e derrame todo o conteúdo!

 6. O Jogo de Soprar a Bola Gigante

Mais um recurso para se divertir e aprender a respirar fundo é o jogo da bola gigante. Consiste na criança manter a bola no ar o maior tempo possível. Divertido, não é? Este jogo é adorado pelas crianças e é muito funcional para favorecer o relaxamento.

7. Amassar Papéis, Apertar Bolas, Rabiscar

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Rabiscar, amassar papéis ou apertar bolas macias ou bolas anti-stress é outro jogo maravilhoso para ajudar as crianças a canalizar as emoções negativas. Além disso, ao mesmo tempo favorecemos o desenvolvimento da motricidade fina, e ajudamos a fortalecer os músculos das mãos.

8. Pintar Livros de Colorir

Pintar livros de colorir favorece não só o relaxamento e a reflexão, mas também a capacidade de concentração e a habilidade criativa. Em livrarias ou na internet encontramos inúmeras alternativas adequadas para as crianças que elas irão adorar.
Sabia que dançar também é uma óptima forma de relaxar?
Está sem paciência para as crianças? Veja as nossas dicas.

Sabe como escolher uma Creche para o seu pequenote? Temos um ebook grátis para si.

«Vais ter um mano!»: Saiba como preparar as crianças para a chegada de um IRMÃO 8

«Vais ter um mano!»: Saiba como preparar as crianças para a chegada de um IRMÃO

Durante este tempo, o seu filho foi o centro das atenções dos pais e, provavelmente, de avós, tios e amigos. Agora, a chegada de um bebé à família vai mudar tudo: rotinas, o espaço, os comportamentos e, claro, a vida da criança.

Porque deixar de ser o centro do universo pode ser traumático, eis algumas dicas úteis para saber como apresentar esta maravilhosa nova etapa sem deixar marcas na criança que, agora, vai ganhar o título de irmão mais velho.

1 – Quando contar?

«Quando der a notícia às outras pessoas», alerta a pediatra Carol Crill Russell. Contar à criança que vai ter um irmão ao mesmo tempo que dá a notícia a familiares e amigos é a garantia de que ninguém o vai fazer por si. Porque, por muito que peça segredo, há sempre alguém que se esquece e vai, com a melhor das intenções, perguntar à criança: «estás contente por ires ter um irmão?». E ninguém quer que isso aconteça.

Pode também ler: 7 razões cientificamente provadas para abraçar o seu filho!

2 – Como gerir os ciúmes?

Cada criança tem uma forma diferente de reagir à chegada de um irmão. Há crianças que têm inveja do bebé quando este ainda está na barriga da mãe, outras só manifestam esse sentimento quando o irmão já nasceu e começa a fazer as primeiras ‘gracinhas’. Seja como for, existem estratégias que os pais podem adotar para mitigar essas emoções negativas.

  • tempo a dois: o pai e a mãe devem criar pelo menos um momento ao longo do dia para estar exclusivamente com a criança mais velha. E esse tempo pode até ser desdobrado, caso a criança manifeste sinais de insegurança logo após a chegada do bebé.
  • família e amigos a ajudar: alerte os avós, tios e amigos para, quando forem visitar o bebé pela primeira vez, darem também a devida atenção à criança mais velha. É necessário enfatizar a sua importância da criança por si e não porque agora se tornou irmão mais velho. Dizer coisas como ‘tens de cuidar bem do mano, senão…’ ou ‘és bonzinho para o bebé?’ só servem para criar stress e insegurança.
  • preparar a mudança: se está a planear mudar a criança mais velha do berço para a cama, deve fazê-lo pelo menos dois meses antes do bebé nascer. As crianças precisam desse tempo de adaptação e, sobretudo, precisam de perceber que essa mudança é uma conquista e não que estão a ser ‘expulsas’ para que outro ocupe esse espaço.

3 – O que fazer quando começam as birras?

Muitas crianças demonstram comportamentos mais agressivos, regridem na fala, fazem birras que já não são adequadas às respectivas idades assim que se sentem ameaçadas pela chegada do novo irmão.

«As birras são um sinal de que a criança sente que perdeu controlo do seu mundo. Nesses momentos, é necessário levá-la para um lugar sossegado e dar-lhe tempo e espaço para que se acalme», explica Carol Crill Russell. 

Converse com a criança. Faça-a sentir que está do lado dela. Não a censure e ajude-a, através de pistas, a explicar-lhe porque é que se sente mal. A regressão de comportamentos, como voltar a fazer xixi na cama, chuchar no dedo ou até querer usar a chupeta do irmão são comportamentos absolutamente normais. Há pouco a fazer a não ser deixar que, com o tempo e a habituação ao novo ‘estranho’, a criança volte a ter os hábitos normais.

Veja também: Estou sem paciência para os miúdos!

4 – Que atividades ajudam a que a criança perceba a mudança?

Ler livros sobre a chegada de um irmão, visitar familiares ou amigos com recém-nascidos e incluir a criança nos preparativos para a chegada do bebé são ideias excelentes.

Sugestões de livros:

«Vou Ter um Irmão»

«Ruca Toma Conta da Irmã»

«Eu Só Só Eu»

«Dora, a Irmã Mais Velha»

«A minha mãe tem o sol na barriga»

Tenha atenção à questão da ‘ajuda’. As crianças poderão sentir que, ao tornarem-se uma espécie de ajudantes da mãe, conseguem ter mais atenção. Integrar a criança nos preparativos não deve ser confundido com atribuir-lhe tarefas demasiado exigentes para a sua idade.

5. Como introduzir mudanças na rotina familiar?

A hora de dormir da criança é sagrada e em algum momento deve ser alterada com a chegada do novo irmão. Se acha que vai ter de fazer alterações à rotina da criança mais velha, faça-o antes da chegada do novo irmão.

Em média, as crianças demoram 3 A 6 meses a adaptarem-se a um novo irmão. Dê tempo e espaço ao seu filho, não o force nem discuta com ele. Não tente apressar este processo. A adaptação a uma nova realidade acontece de forma diferente para cada criança.

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O brincar no bebé não é feito ao acaso – Eduardo Sá

O brincar no bebé não é feito ao acaso

Texto de Eduardo Sá publicado no site Pais & Filhos de 24 de outubro de 2017.

 

O brincar do bebé liga ritmos, regras e rotinas. Conhece. Experimenta. Desafia medos e limitações. Crónica de Eduardo Sá.

Os bebés passam grande parte dos seus primeiros meses a observar. É um observar atento, através do qual estabelecem relações de causa e efeito. Na verdade, eles educam o olhar

Sempre que reparamos na forma como as crianças brincam, é tocante a seriedade com que o fazem e o jeito – quase infatigável – como se entregam ao seu brincar. É claro que, de forma intuitiva, percebemos que o brincar lhes faz bem. Mas talvez paremos pouco para nos perguntarmos porquê. Porque as distrai? Porque as estimula? Porque as diverte? Afinal, porque é que brincam as crianças? E, já agora – porque vivemos num mundo onde o brincar é, cada vez mais, uma atividade de fim de semana; parece estar, na vida delas, perigosamente, “à beira da extinção”; e é vivido como o “líder da oposição” em relação à aprendizagem e à escola – para que serve o brincar?

Brincar é aprender. Na verdade, sempre que uma criança brinca corresponde à curiosidade. Aproxima-se. Toca. Mexe. Desmancha. Reconstrói. Liga. Intui. Compreende. Abstrai. Extrapola. Compõe. Dispõe. Pesquisa. Pensa. Recria. E aprende. Isto é: isola, da realidade à volta dela, um conjunto de fatores que a estimulam; relaciona-os entre si e sintetiza aquilo que os liga; observa, interpreta e compreende; coloca hipóteses e testa-as, em simultâneo; experimenta-as e experimenta-se nelas; formula um problema; deduz; resolve o problema; transforma competências em recursos; conhece; e habilita-se para conhecimentos de complexidade crescente. Mais tarde, através da experimentação, voltará a testar o raciocínio lógico numa infinidade de combinações que a levam a ligar aquilo que conhece, aquilo que vive e aquilo que sente em equações de síntese com as quais pensa mais, pensa melhor e pensa, sobretudo, de forma mais simples, mais acutilante e mais eficaz. Brincar liga complexidade com simplicidade. Sensibilidade com proatividade. Versatilidade com criatividade. E liga corpo, pensamento, vida e mundo. E sempre que liga tudo isto a mais pessoas, exige mais síntese; mais competência para desconstruir a intuição, as imagens e os símbolos em palavras; mais comunicação; e mais destreza para compatibilizar co-mover, con-viver e intencionalidade empreendedora. Haverá, então, alguma atividade escolar que, atendendo aos métodos tradicionais de ensino e aos conteúdos que a escola traz às crianças, seja tão didática e compreensível como o brincar, e que lhes faça uma ponte tão esclarecedora para o mundo à sua volta e para o seu dia a dia? Não! Ou seja: brincar é mais importante do que a escola! Se ligarmos brincar e escola mudamos o mundo. Desligando o conhecimento do brincar, compromete-se a aprendizagem.

Mas se o brincar nas crianças parece ser, ainda, tão desconsiderado, o brincar no bebé nunca se discute. Ora, os bebés utilizam o brincar com a mesma intencionalidade que ele tem nas crianças. Os bebés passam grande parte dos seus primeiros meses a observar. É um observar atento, através do qual estabelecem relações de causa e efeito. Na verdade, eles educam o olhar. Começando pela forma como observam e “escutam” o olhar da mãe. Em tempo real, esperam que ela os leia. Leem-na, em simultâneo. Para que leiam o mundo, a partir dos olhos dela, de seguida. Assim a mãe adeque expressões, gestos e sons àquilo que ele intui, validando o seu conhecimento e expandindo-o para além do seu olhar. Que é, logo de seguida, dirigido para o interior da sua cabeça. Isto é, a curiosidade do bebé transforma-se em capacidade de exploração a partir da forma como, agora, passa do olhar ao dedo indicador e o dirige aos olhos da mãe, ao interior da sua boca, do nariz e das orelhas maternas. Para que, indo do dentro para o fora do colo, passe a explorar o interior das tomadas ou o interior das gavetas e dos armários. Surge, então, o primeiro “braço de ferro” com a mãe.  “Não!”, diz a mãe, de forma firme e “seca”, com um olhar fixo, centrado nos olhos do bebé. Ele testa-a, olhando-a, com surpresa. Para que, depois, esboce um olhar rasgado e projete o rosto sobre o seu ombro, tentando seduzi-la.

Antes disso, foi o bebé experimentando, com uma paciência e uma tenacidade incansáveis, a elevação do pescoço. A rotação do corpo. A coordenação das relações do olho com a mão. E a articulação entre tonicidade, equilíbrio e movimento. Entretanto, foi desafiado para movimentos mais súbitos, mais ruidosos e, sobretudo, mais intimidantes, como as cócegas. Às quais não reage, num primeiro momento, de forma tão sintónica como a mãe desejaria. Para que, depois, sorria. Se ria, logo a seguir. E, finalmente, gargalhe. Transformando aquilo que seria medo num jogo lúdico de aproximação e de vínculo. Ao mesmo tempo, já o bebé reage a expressões visuais, discriminando o bem e o mal, escolhe o bonito em prejuízo do feio, prefere os objetos fofos e calorosos (que representam muitas das qualidades maternas, na ausência da mãe) aos objetos angulosos, e as cores quentes e mornas às frias. Manuseia cubos ou cilindros que se contêm uns aos outros e – de forma aleatória, primeiro, mas dum jeito metódico, logo a seguir – contém os mais pequenos nos pequenos que, por sua vez, são contidos nos cubos médios que, numa sequência lógica, acabam por ser contidos nos maiores. Será uma  espécie de parábola da sua relação familiar que ele transforma em exercícios de classificação, de sequências lógicas e de seriação.
Pelo meio, tenta perceber até onde vai a sua importância, à medida que joga os objetos para o chão, e os observa, depois de cairem (como quem articula raciocínios e ilações) e espera que lhos devolvam, transformando uma descoberta ocasional num jogo, primeiro, e, depois, numa espécie de omnipotência atrevida que aguarda os sinais maternos para que aprenda a regra e os limites.

No entretanto, as “turras” (jogando a sua testa sobre a testa da mãe ou a do pai) são uma forma de se aproximar de quem gosta, de forma súbita e descoordenada (às vezes, quase intimidante) e, depois, dum modo mais contido e equilibrado, ligando agressividade e ternura, e retirando daí ritmos relacionais que consolidam, ao pormenor, o perímetro e a singularidade da relação.  Que, logo depois, se redefine na forma como derruba as torres de cubos que os pais constroem, para que as reconstruam e as derrube uma e outra vez e, assim, se assegure do lado inofensivo dos seus gestos mais agressivos e das competências reparadoras dos pais para conviverem com eles. Para que, a seguir, se inicie no jogo da presença e da ausência (“Não tátá o bebé… Tatá!!!) que, de forma repetitiva, introduz, num jeito lúdico, o afastamento de quem é precioso para ele e traz, com espanto e com surpresa, o seu regresso, que ele, a seguir, reproduz.

Quando um bebé brinca nada se faz ao acaso. O brincar do bebé liga ritmos, regras e rotinas. Conhece. Experimenta. Desafia medos e limitações. Liga. E estabiliza redes nervosas que, quando mais estimuladas forem, de forma coerente e constante, mais passam a ser o “software” a partir do qual ele cresce e conhece. Também no bebé, brincar é aprender. Assim ele possa, com a mesma tenacidade e de forma infatigável, para sempre, brincar.

 

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É Inverno: comunicar para aquecer?! 9

É Inverno: comunicar para aquecer?!

O que o Inverno nos ensina

Na estação do Inverno, e agora que chegaram as férias de Natal, é provável que possam visitar algum local do nosso país onde as crianças veem neve! Para os mais pequeninos que ainda não falam, mas que ainda assim, se sabem expressar muito bem através de gestos, expressões faciais e alguma tagarelice, aqui fica a apresentação do gesto para a palavra “neve” segundo o programa Baby Signs® que segue os princípios da American Sign Language.

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Comunicar por gestos

Se o seu bebé se encontra nesta fase , mais ou menos entre os 10 e os 16 meses, poderá certamente estar a identificar muitas semelhanças com o seu comportamento e características do desenvolvimento físico e cognitivo. Fique a saber mais sobre essa fase de desenvolvimento e quais as melhores brincadeiras para estimular o desenvolvimento harmonioso do bebé nessa faixa etária: Como é o bebé com 1 ano ?

A comunicação através de sinais permite aos adultos entrarem no mundo da criança, compreendendo o que ela pensa e o que pretende partilhar. Estas crianças sentem-se orgulhosas e confiantes por conseguirem comunicar as suas necessidades e vontades. Os Baby Signs® são uma ponte para a linguagem verbal e uma janela aberta para o pensamento do bebé.

Muitos pais e crianças que usam os  Baby Signs® reconhecem as suas vantagens na comunicação, favorecendo a confiança e auto-estima da criança, para além de ser ocasião de divertimento! Se por acaso, o vosso filho/a já usa um gesto diferente para a palavra neve, continuem a usar esse mesmo, pois é esse que faz sentido para vocês!
Divirtam-se neste Natal e Festas Felizes!!
Depois contem-nos as vossas brincadeiras desta quadra Natalícia!

C.C.

Sugestões de Natal amigas da carteira 11

Sugestões de Natal amigas da carteira

Chegamos a Dezembro e a azáfama é geral. Tudo na correria para comprar presentes e encomendar o bacalhau. Tudo preocupado com o papel de embrulho que falta comprar ou com o stock de açúcar que é preciso garantir para as rabanadas e demais filhoses. Cada um no seu caminho, todos rumo ao dia mais esperado do ano – o Natal.

Há algo de belo no caos. A excitação do Natal, talvez, ainda o torne mais especial. Mas para alguns é uma dor de cabeça pensar e gerir tudo. A começar pela longa lista de presentes! A família está sempre a aumentar, e nem sempre há ideias para todos. Além de que a carteira também não estica.

O época natalícia é mágica e, igualmente, especial. Nesse sentido, e porque pode haver soluções diversificadas para combater o stress natalício sugerimos que, pelo menos, no que toca às prendas procure narrativas diferentes. Deixamos sugestões simples!

Família generosa

Para evitar encher a casa de presentes, por vezes, menos interessantes, e ceder totalmente ao consumismo reúna-se com os seus familiares. Vejam o que, em conjunto, poderão comprar para as crianças. Em vez de os mais pequenos receberem 5, 10 ou 20 prendas de pessoas diferentes, estas poderão juntar-se e fazer a famosa “vaquinha”.

Esta abordagem permite oferecer um presente mais pensado que poderá, eventualmente, também ser mais dispendioso. Dividindo por todos fica bem em conta e permite à criança ter algo melhor, maior ou que, de outra forma, poderia não ter. Esta ideia poderá servir para um objeto, para um passeio, visita ou a realização de um sonho.

Desta forma transmitirá ao seu filho uma mensagem oposta ao consumismo desenfreado, enaltecendo a união, a partilha e a gratidão entre familiares. Caso se aplique, “o Pai Natal foi muito generoso, certamente te terás portado muito bem”.

Prendas no sapatinho

A verdade é que oferecer às crianças dezenas de presentes faz com que, por um lado, elas desvalorizem o ato de receber um presente, uma vez que, é fácil e, nalguns casos,  excessivo.

Não sabem quem deu, por que razão recebem, nem querem saber. Tudo fruto da excitação natalícia. E, por outro, causa um dispersar de atenção tal que estas não conseguem concentrar-se para apreciar o presente. Todavia, há sempre os preferidos! Mas outros ficam no monte dos esquecidos, sem valor… perdidos na corrente do consumismo.

Claro que queremos que as crianças sejam crianças! E não queremos que o Natal deixe de ser bestial, nem que deixem de haver prendas, porém, há várias formas de celebrar a quadra. Apenas queremos que as crianças vivam o Natal em consciência. “Ah, mas as crianças não têm noção”. Desengane-se! As crianças aprendem muito rápido. E, assim, não devemos esquecer que é de pequenino que se incutem bons hábitos e valores.

É, igualmente, uma boa altura para falar com as crianças sobre ajudar os outros, sobre partilhar ou doar o que já não precisam.

É um momento propício à união, relembrando a importância da família e dos amigos. E, neste contexto simultaneamente, óptimo para passar a mensagem de um Natal mais recheado de momentos do que de bens.

Amigo secreto, por que não?

Já entre os membros mais velhos da família por que não alinhar num jogo de amigo secreto? Habitualmente usado entre amigos ou entre funcionários de empresas, como brincadeira e com um valor limite, o jogo do amigo secreto pode também ser aplicável à família. Preferiria receber uma boa prenda ou 10 que não precisa para nada? Algumas prendas são tiros completamente ao lado, todos já sentimos isso. Veja como pode fazer o sorteio do amigo secreto .

Que elementos da família irão passar o Natal juntos? Recolha os seus nomes e emails, carregue-os no site e automaticamente é gerado um email para cada elemento da família saber a quem terá de oferecer uma prenda este Natal. Poderão estabelecer um valor ou deixar ao critério de cada um. Há ainda a possibilidade de deixar sugestões acerca daquilo que gostariam de receber.

Através deste sorteio cada elemento da família apenas dá e apenas recebe um presente. É simples, fácil, evita gastos avultados e tremidas no orçamento familiar.

Boas festas!

O que são as aulas Baby Lab? 12

O que são as aulas Baby Lab?

As aulas Baby Lab

aulas

É dia de mais uma aula Baby Lab no Gymboree Play & Music.

Estas aulas são para os bebés até aos 6 meses.

Durante os 45 minutos de aula, o adulto brinca com o seu bebé, proporcionando-lhe momentos de brincadeira que estimulam o desenvolvimento global do bebé.

Essas brincadeiras visam a estimulação das várias áreas do desenvolvimento infantil.

Nestas aulas podem fazer atividades de estimulação motora, ao nível da força muscular, nomeadamente no pescoço e tronco. E como fazer isso?

Colocando o bebé de barriga para baixo apoiado numa zona macia e confortável para o bebé e ainda pode usar um rolo (almofada em forma de rolo ou uma toalha enrolada) para colocar por baixo do peito do bebé servindo de apoio e suporte nesta posição desafiante para o bebé.

Quer ver melhor como pode fazer esta atividade com o bebé e torná-la mais divertida e fácil para o bebé? Veja aqui.

Todas as aulas são para nós especiais mas nos mais pequenos alunos há diferenças espantosas e evoluções incríveis de semana para semana. E é gratificante e muito compensatório saber que fazemos parte deste processo… Aqui as professoras deixam uma mensagem de muito carinho e agradecimento aos nossos bebés e respetivas famílias pelos momentos fantásticos que nos proporcionam.

Aqui ficam também os comentários das mamãs:

“ Tem sido um crescimento e uma descoberta incrível e possível graças ao acompanhamento, orientação e disponibilidade das maravilhosas professoras:). Obrigada.” (Mãe da D.)

O Rafael adora ir brincar no Gymboree, é uma alegria cada vez que lá vamos! (Mãe do R.)

Para mais brincadeiras a fazer em casa com os bebés pequeninos veja este vídeo para os bebés até aos 6 meses. 

crianças bondosas

5 Dicas para educar crianças bondosas

Pesquisadores da Harvard University dão 5 dicas de como educar crianças bondosas.

O objectivo final e maior de todos os educadores, pais e familiares é criar crianças que se tornem no futuro em adultos bem sucedidos e felizes no futuro, correcto?

Segundo as orientações dos pesquisadores de Harvard há uma formula de sucesso: ensine as crianças desde cedo a serem pessoas bondosas e altruístas.

Não só é realmente a acção certa como humanos e como parte activa da sociedade ao educarmos e instruirmos as crianças mas é também fundamental para que eles desenvolvam relacionamentos saudáveis – uma das maiores fontes de felicidade dos seres humanos – e saibam interagir na sua vida pessoal futura de adultos assim como no trabalho. O sucesso depende mais do que nunca de se saber colaborar com os outros e crianças empáticas e socialmente conscientes colaboram mais e como tal estão mais propensas a atingir o sucesso profissional e interpessoal e serem felizes ao longo da sua vida.

1) Passe tempo com seus filhos
ce1Esta é a base de tudo…

As crianças aprendem a se importar e respeitar o próximo quando elas são tratadas com respeito e amor. Converse, faça perguntas, escute as respostas com interesse, planeie coisas divertidas e originais para fazerem juntos, leia livros na hora de dormir. Uma criança que se sente amada já tem meio caminho andado.

2) Dê o exemplo… Ainda é a melhor maneira de ensinar.
ce2As crianças aprendem a ter comportamentos éticos e morais observando o comportamento dos pais e de outros adultos que elas respeitam. Preste atenção em você mesmo. Comporta-se da maneira honesta, ética e generosa que deseja ver nas suas crianças? Está a tentar resolver seus próprios conflitos com tranquilidade? Claro que ninguém é perfeito todo o tempo e por isso é que é tão importante dar o exemplo também reconhecendo erros, sendo humilde e avaliando nosso próprio comportamento. Errou? Admita e procure melhorar.

3) Fale em alto e bom som que generosidade e valores éticos são importantes.
ce3Apesar de muitos pais falarem que isso é uma prioridade muitas crianças não estão a escutar. As crianças precisam escutar em alto e bom som que a felicidade dos outros é tão importante como a nossa, que a gente tem que fazer as ações e opções certas mesmo quando é mais difícil, que temos que honrar nossos compromissos, ser justos. Encoraje seus filhos a tomarem decisões sob a luz da ética e do respeito ao próximo. E claro, acima de tudo ensine dando o exemplo.

4) Crie oportunidades para que as crianças pratiquem a gratidão.
ce4Gratidão é a palavra da vez para quem procura a felicidade. Vários estudos mostram que quem reconhece as coisas boas da vida é muito mais feliz. Mas o músculo da gratidão tem que ser exercitado para ficar forte. Encoraje as crianças a expressarem gratidão: obrigada por aquela professora carinhosa, obrigada pela ida ao parque com os Avós , obrigada por aquela comidinha especial, obrigada por ter me ajudado com o dever de casa. Exercite o seu músculo da gratidão assim  como o deles em cada oportunidade.

5) Ensine-os a verem além do próprio mundo.
ce5A maioria das crianças se importa com sua família e com seus amigos. O grande desafio é fazer com que desenvolvam empatia em relação a alguém fora do seu círculo social, o aluno novo da classe, alguém que não fala a sua língua, o auxiliar da escola, alguém que mora num país muito distante. Ajude o seu filho a dar o “zoom out” no mundo. Converse sobre notícias, sobre as dificuldades de pessoas que moram longe. Ou apenas converse sobre pessoas diferentes de vocês. Isso já ajuda as crianças a entenderem que o mundo é muito mais do que o que está à vista e se pode ver ali na hora e no momento – excelente capacidade para se desenvolver em uma realidade tão globalizada.

(Adaptado do artigo da Revista Pazes e do Estudo da Harvard University.)

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Ó menino, isso lá são maneiras? Reveja a lista de 15 boas maneiras que os miúdos devem ter e que, por vezes, ficam esquecidas! 

Criar um filho não é fácil (todos sabemos ou, pelo menos, ouvimos dizer), todavia, há algo que pode acorrer em nosso auxílio. E isso é, com toda a certeza, a existência de boas maneiras. Por isso, há que ensiná-las desde cedo, uma vez que, são uma parte muito importante daquilo que é educar. Não é apenas fundamental que o seu filho tenha boas maneiras em casa ou com os pais, o bom comportamento deve ser levado para fora e pela vida. Vamos rever a lição de boas maneiras: porque todos queremos miúdos bem educados!

Ser bem educado é um primeiro passo a caminho do sucesso. Não estamos aqui só a falar dos básicos “obrigado” e “por favor”, mas sim da capacidade de demonstrar respeito pelos outros, nomeadamente, os mais velhos. E de saber ser bem comportado em situações sociais, sejam estas um contexto familiar, na escola ou num restaurante.

Assim sendo, faça um reforço no ensinamento das boas maneiras ao seu filho desde bebé e verá, com toda a naturalidade, este a tornar-se uma criança bem educada. Atenção, poderá ser preciso bastante persistência! Não desista, nem se sinta repetitivo. Enfim, será difícil e desgastante, mas valerá a pena!

15 lições de boas maneiras

As palavras mágicas!

Ensine os seus filhos a dizer sempre “Se faz favor” quando pedem alguma coisa, e “Obrigado” quando recebem alguma coisa ou ajuda de alguém. Ensine também a dizer “Com licença” quando precisam passar, ” Desculpe” quando vão de encontro a alguém ou, um dos dois, se precisam chamar a atenção de alguma pessoa.

Saber quando intervir

Ensine que não se deve interromper. Seja uma conversa entre duas pessoas de que eles não fazem parte ou enquanto conversam com alguém. (A menos que se trate de uma emergência, claro.)

Olá, tudo bem?
Ensine que devem responder educadamente quando alguém pergunta como estão, e que devem responder questionando o mesmo.
Quem é aquela?
Tente que se lembrem dos nomes das pessoas e que as chamem pelos nomes quando falam com elas.
Olhar desmedido

Explique-lhes como é deseducado e deselegante olhar fixamente ou observar em demasia, bem como,  comentar as características ou a aparência física das pessoas (a menos que a ideia seja elogiar).

Quem é que é o adulto aqui?

Pedir permissão. É importante que os mais pequenos compreendam caso não tenham a certeza se têm permissão para fazer ou levar algo, que o melhor é sempre perguntar a um adulto.

Sempre gratidão

Reforce a importância da gratidão. Ensine o seu filho a escrever um pequeno bilhete de agradecimento. E, mais do que isso, mostre-lhe o que é gratidão. Dê o exemplo e escreva você mesmo um agradecimento a outro membro da família. É importante que as crianças percebam a diferença que faz demonstrar gratidão, seja por uma prenda recebida ou uma atitude. No que toca ao presente, não deixe que ele abra o mesmo, sem antes ter agradecido.

Truz Truz!

O respeito pela privacidade não deve ser esquecido. É imprescindível saber respeitar a privacidade dos outros em toda e qualquer circunstância, logo, ensine o seu filho a bater quando uma porta se encontra fechada, e a esperar uma resposta antes de abri-la.

Como um “bom cavalheiro”
Ensine-os a segurar a porta aos outros, sempre que essa situação ocorra, e a dizer “Obrigado” sempre que alguém faz isso por eles.
Podem ir jantar com a Rainha!

Impensável esquecer as boas maneiras à mesa! Não permita que tentem alcançar objectos que estão do outro lado da mesa. Explique-lhes que devem pedir a alguém para passar o que precisam, assim como, que não devem falar de boca cheia.

Limpinho, arrumadinho e sem contagiar ninguém
Lição de higiene, outra igualmente essencial. Explique que devem tapar a boca quando tossem ou a boca e o nariz sempre soltam um espirro. Esta não é fácil, mas tente explicar que não devem “tirar macacos do nariz” e, finalmente, que devem sempre utilizar um lenço, mesmo nesta tentativa de conhecimento biológico.
Tudo em sentido

Limpezas, upa upa, sempre uma tarefa complicada de fazer e de ensinar. Mostre-lhes que devem arrumar e limpar depois de brincar, igualmente a depois de comer. Todos devem contribuir com uma tarefa.

Lixo no lixo

Ensine ao seu filho que não se atira lixo para o chão, e que o mesmo se coloca no caixote. Explique porque é que é tão importante cada um fazer a sua parte para manter a Terra limpa. Com o avançar da idade também poderá dar a lição dos “quês e porquês” da reciclagem! Tudo a seu tempo!

Mau perder? Não é necessário.

Explique ao seu filho que não interessa quem ganha ou quem perde. Qualquer que seja a situação o desportivismo é a melhor solução. É importante que percebam que por melhor que saiba, não ganham nada em vangloriarem-se com uma vitória (a vitória já o faz por si) nem chatearem-se se perderem (a derrota é aceitável).

Lembre-se, ainda, de ser o exemplo daquilo que quer ver. Portanto, todas estas lições de boas maneiras começam por si, uma vez que, as crianças repetem muito daquilo que veem.

Ora quando os mais pequenos tiverem estas e outras lições bem estudadas, serão eles próprios a querer ser mais e melhor, tornando-se adultos educados e corteses.

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