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«Vais ter um mano!»: Saiba como preparar as crianças para a chegada de um IRMÃO 1

«Vais ter um mano!»: Saiba como preparar as crianças para a chegada de um IRMÃO

Durante este tempo, o seu filho foi o centro das atenções dos pais e, provavelmente, de avós, tios e amigos. Agora, a chegada de um bebé à família vai mudar tudo: rotinas, o espaço, os comportamentos e, claro, a vida da criança.

Porque deixar de ser o centro do universo pode ser traumático, eis algumas dicas úteis para saber como apresentar esta maravilhosa nova etapa sem deixar marcas na criança que, agora, vai ganhar o título de irmão mais velho.

1 – Quando contar?

«Quando der a notícia às outras pessoas», alerta a pediatra Carol Crill Russell. Contar à criança que vai ter um irmão ao mesmo tempo que dá a notícia a familiares e amigos é a garantia de que ninguém o vai fazer por si. Porque, por muito que peça segredo, há sempre alguém que se esquece e vai, com a melhor das intenções, perguntar à criança: «estás contente por ires ter um irmão?». E ninguém quer que isso aconteça.

Pode também ler: 7 razões cientificamente provadas para abraçar o seu filho!

2 – Como gerir os ciúmes?

Cada criança tem uma forma diferente de reagir à chegada de um irmão. Há crianças que têm inveja do bebé quando este ainda está na barriga da mãe, outras só manifestam esse sentimento quando o irmão já nasceu e começa a fazer as primeiras ‘gracinhas’. Seja como for, existem estratégias que os pais podem adotar para mitigar essas emoções negativas.

  • tempo a dois: o pai e a mãe devem criar pelo menos um momento ao longo do dia para estar exclusivamente com a criança mais velha. E esse tempo pode até ser desdobrado, caso a criança manifeste sinais de insegurança logo após a chegada do bebé.
  • família e amigos a ajudar: alerte os avós, tios e amigos para, quando forem visitar o bebé pela primeira vez, darem também a devida atenção à criança mais velha. É necessário enfatizar a sua importância da criança por si e não porque agora se tornou irmão mais velho. Dizer coisas como ‘tens de cuidar bem do mano, senão…’ ou ‘és bonzinho para o bebé?’ só servem para criar stress e insegurança.
  • preparar a mudança: se está a planear mudar a criança mais velha do berço para a cama, deve fazê-lo pelo menos dois meses antes do bebé nascer. As crianças precisam desse tempo de adaptação e, sobretudo, precisam de perceber que essa mudança é uma conquista e não que estão a ser ‘expulsas’ para que outro ocupe esse espaço.

3 – O que fazer quando começam as birras?

Muitas crianças demonstram comportamentos mais agressivos, regridem na fala, fazem birras que já não são adequadas às respectivas idades assim que se sentem ameaçadas pela chegada do novo irmão.

«As birras são um sinal de que a criança sente que perdeu controlo do seu mundo. Nesses momentos, é necessário levá-la para um lugar sossegado e dar-lhe tempo e espaço para que se acalme», explica Carol Crill Russell. 

Converse com a criança. Faça-a sentir que está do lado dela. Não a censure e ajude-a, através de pistas, a explicar-lhe porque é que se sente mal. A regressão de comportamentos, como voltar a fazer xixi na cama, chuchar no dedo ou até querer usar a chupeta do irmão são comportamentos absolutamente normais. Há pouco a fazer a não ser deixar que, com o tempo e a habituação ao novo ‘estranho’, a criança volte a ter os hábitos normais.

Veja também: Estou sem paciência para os miúdos!

4 – Que atividades ajudam a que a criança perceba a mudança?

Ler livros sobre a chegada de um irmão, visitar familiares ou amigos com recém-nascidos e incluir a criança nos preparativos para a chegada do bebé são ideias excelentes.

Sugestões de livros:

«Vou Ter um Irmão»

«Ruca Toma Conta da Irmã»

«Eu Só Só Eu»

«Dora, a Irmã Mais Velha»

«A minha mãe tem o sol na barriga»

Tenha atenção à questão da ‘ajuda’. As crianças poderão sentir que, ao tornarem-se uma espécie de ajudantes da mãe, conseguem ter mais atenção. Integrar a criança nos preparativos não deve ser confundido com atribuir-lhe tarefas demasiado exigentes para a sua idade.

5. Como introduzir mudanças na rotina familiar?

A hora de dormir da criança é sagrada e em algum momento deve ser alterada com a chegada do novo irmão. Se acha que vai ter de fazer alterações à rotina da criança mais velha, faça-o antes da chegada do novo irmão.

Em média, as crianças demoram 3 A 6 meses a adaptarem-se a um novo irmão. Dê tempo e espaço ao seu filho, não o force nem discuta com ele. Não tente apressar este processo. A adaptação a uma nova realidade acontece de forma diferente para cada criança.

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O brincar no bebé não é feito ao acaso – Eduardo Sá

O brincar no bebé não é feito ao acaso

Texto de Eduardo Sá publicado no site Pais & Filhos de 24 de outubro de 2017.

 

O brincar do bebé liga ritmos, regras e rotinas. Conhece. Experimenta. Desafia medos e limitações. Crónica de Eduardo Sá.

Os bebés passam grande parte dos seus primeiros meses a observar. É um observar atento, através do qual estabelecem relações de causa e efeito. Na verdade, eles educam o olhar

Sempre que reparamos na forma como as crianças brincam, é tocante a seriedade com que o fazem e o jeito – quase infatigável – como se entregam ao seu brincar. É claro que, de forma intuitiva, percebemos que o brincar lhes faz bem. Mas talvez paremos pouco para nos perguntarmos porquê. Porque as distrai? Porque as estimula? Porque as diverte? Afinal, porque é que brincam as crianças? E, já agora – porque vivemos num mundo onde o brincar é, cada vez mais, uma atividade de fim de semana; parece estar, na vida delas, perigosamente, “à beira da extinção”; e é vivido como o “líder da oposição” em relação à aprendizagem e à escola – para que serve o brincar?

Brincar é aprender. Na verdade, sempre que uma criança brinca corresponde à curiosidade. Aproxima-se. Toca. Mexe. Desmancha. Reconstrói. Liga. Intui. Compreende. Abstrai. Extrapola. Compõe. Dispõe. Pesquisa. Pensa. Recria. E aprende. Isto é: isola, da realidade à volta dela, um conjunto de fatores que a estimulam; relaciona-os entre si e sintetiza aquilo que os liga; observa, interpreta e compreende; coloca hipóteses e testa-as, em simultâneo; experimenta-as e experimenta-se nelas; formula um problema; deduz; resolve o problema; transforma competências em recursos; conhece; e habilita-se para conhecimentos de complexidade crescente. Mais tarde, através da experimentação, voltará a testar o raciocínio lógico numa infinidade de combinações que a levam a ligar aquilo que conhece, aquilo que vive e aquilo que sente em equações de síntese com as quais pensa mais, pensa melhor e pensa, sobretudo, de forma mais simples, mais acutilante e mais eficaz. Brincar liga complexidade com simplicidade. Sensibilidade com proatividade. Versatilidade com criatividade. E liga corpo, pensamento, vida e mundo. E sempre que liga tudo isto a mais pessoas, exige mais síntese; mais competência para desconstruir a intuição, as imagens e os símbolos em palavras; mais comunicação; e mais destreza para compatibilizar co-mover, con-viver e intencionalidade empreendedora. Haverá, então, alguma atividade escolar que, atendendo aos métodos tradicionais de ensino e aos conteúdos que a escola traz às crianças, seja tão didática e compreensível como o brincar, e que lhes faça uma ponte tão esclarecedora para o mundo à sua volta e para o seu dia a dia? Não! Ou seja: brincar é mais importante do que a escola! Se ligarmos brincar e escola mudamos o mundo. Desligando o conhecimento do brincar, compromete-se a aprendizagem.

Mas se o brincar nas crianças parece ser, ainda, tão desconsiderado, o brincar no bebé nunca se discute. Ora, os bebés utilizam o brincar com a mesma intencionalidade que ele tem nas crianças. Os bebés passam grande parte dos seus primeiros meses a observar. É um observar atento, através do qual estabelecem relações de causa e efeito. Na verdade, eles educam o olhar. Começando pela forma como observam e “escutam” o olhar da mãe. Em tempo real, esperam que ela os leia. Leem-na, em simultâneo. Para que leiam o mundo, a partir dos olhos dela, de seguida. Assim a mãe adeque expressões, gestos e sons àquilo que ele intui, validando o seu conhecimento e expandindo-o para além do seu olhar. Que é, logo de seguida, dirigido para o interior da sua cabeça. Isto é, a curiosidade do bebé transforma-se em capacidade de exploração a partir da forma como, agora, passa do olhar ao dedo indicador e o dirige aos olhos da mãe, ao interior da sua boca, do nariz e das orelhas maternas. Para que, indo do dentro para o fora do colo, passe a explorar o interior das tomadas ou o interior das gavetas e dos armários. Surge, então, o primeiro “braço de ferro” com a mãe.  “Não!”, diz a mãe, de forma firme e “seca”, com um olhar fixo, centrado nos olhos do bebé. Ele testa-a, olhando-a, com surpresa. Para que, depois, esboce um olhar rasgado e projete o rosto sobre o seu ombro, tentando seduzi-la.

Antes disso, foi o bebé experimentando, com uma paciência e uma tenacidade incansáveis, a elevação do pescoço. A rotação do corpo. A coordenação das relações do olho com a mão. E a articulação entre tonicidade, equilíbrio e movimento. Entretanto, foi desafiado para movimentos mais súbitos, mais ruidosos e, sobretudo, mais intimidantes, como as cócegas. Às quais não reage, num primeiro momento, de forma tão sintónica como a mãe desejaria. Para que, depois, sorria. Se ria, logo a seguir. E, finalmente, gargalhe. Transformando aquilo que seria medo num jogo lúdico de aproximação e de vínculo. Ao mesmo tempo, já o bebé reage a expressões visuais, discriminando o bem e o mal, escolhe o bonito em prejuízo do feio, prefere os objetos fofos e calorosos (que representam muitas das qualidades maternas, na ausência da mãe) aos objetos angulosos, e as cores quentes e mornas às frias. Manuseia cubos ou cilindros que se contêm uns aos outros e – de forma aleatória, primeiro, mas dum jeito metódico, logo a seguir – contém os mais pequenos nos pequenos que, por sua vez, são contidos nos cubos médios que, numa sequência lógica, acabam por ser contidos nos maiores. Será uma  espécie de parábola da sua relação familiar que ele transforma em exercícios de classificação, de sequências lógicas e de seriação.
Pelo meio, tenta perceber até onde vai a sua importância, à medida que joga os objetos para o chão, e os observa, depois de cairem (como quem articula raciocínios e ilações) e espera que lhos devolvam, transformando uma descoberta ocasional num jogo, primeiro, e, depois, numa espécie de omnipotência atrevida que aguarda os sinais maternos para que aprenda a regra e os limites.

No entretanto, as “turras” (jogando a sua testa sobre a testa da mãe ou a do pai) são uma forma de se aproximar de quem gosta, de forma súbita e descoordenada (às vezes, quase intimidante) e, depois, dum modo mais contido e equilibrado, ligando agressividade e ternura, e retirando daí ritmos relacionais que consolidam, ao pormenor, o perímetro e a singularidade da relação.  Que, logo depois, se redefine na forma como derruba as torres de cubos que os pais constroem, para que as reconstruam e as derrube uma e outra vez e, assim, se assegure do lado inofensivo dos seus gestos mais agressivos e das competências reparadoras dos pais para conviverem com eles. Para que, a seguir, se inicie no jogo da presença e da ausência (“Não tátá o bebé… Tatá!!!) que, de forma repetitiva, introduz, num jeito lúdico, o afastamento de quem é precioso para ele e traz, com espanto e com surpresa, o seu regresso, que ele, a seguir, reproduz.

Quando um bebé brinca nada se faz ao acaso. O brincar do bebé liga ritmos, regras e rotinas. Conhece. Experimenta. Desafia medos e limitações. Liga. E estabiliza redes nervosas que, quando mais estimuladas forem, de forma coerente e constante, mais passam a ser o “software” a partir do qual ele cresce e conhece. Também no bebé, brincar é aprender. Assim ele possa, com a mesma tenacidade e de forma infatigável, para sempre, brincar.

 

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É Inverno: comunicar para aquecer?! 2

É Inverno: comunicar para aquecer?!

O que o Inverno nos ensina

Na estação do Inverno, e agora que chegaram as férias de Natal, é provável que possam visitar algum local do nosso país onde as crianças veem neve! Para os mais pequeninos que ainda não falam, mas que ainda assim, se sabem expressar muito bem através de gestos, expressões faciais e alguma tagarelice, aqui fica a apresentação do gesto para a palavra “neve” segundo o programa Baby Signs® que segue os princípios da American Sign Language.

É Inverno: comunicar para aquecer?! 3

Comunicar por gestos

Se o seu bebé se encontra nesta fase , mais ou menos entre os 10 e os 16 meses, poderá certamente estar a identificar muitas semelhanças com o seu comportamento e características do desenvolvimento físico e cognitivo. Fique a saber mais sobre essa fase de desenvolvimento e quais as melhores brincadeiras para estimular o desenvolvimento harmonioso do bebé nessa faixa etária: Como é o bebé com 1 ano ?

A comunicação através de sinais permite aos adultos entrarem no mundo da criança, compreendendo o que ela pensa e o que pretende partilhar. Estas crianças sentem-se orgulhosas e confiantes por conseguirem comunicar as suas necessidades e vontades. Os Baby Signs® são uma ponte para a linguagem verbal e uma janela aberta para o pensamento do bebé.

Muitos pais e crianças que usam os  Baby Signs® reconhecem as suas vantagens na comunicação, favorecendo a confiança e auto-estima da criança, para além de ser ocasião de divertimento! Se por acaso, o vosso filho/a já usa um gesto diferente para a palavra neve, continuem a usar esse mesmo, pois é esse que faz sentido para vocês!
Divirtam-se neste Natal e Festas Felizes!!
Depois contem-nos as vossas brincadeiras desta quadra Natalícia!

C.C.

Sugestões de Natal amigas da carteira 4

Sugestões de Natal amigas da carteira

Chegamos a Dezembro e a azáfama é geral. Tudo na correria para comprar presentes e encomendar o bacalhau. Tudo preocupado com o papel de embrulho que falta comprar ou com o stock de açúcar que é preciso garantir para as rabanadas e demais filhoses. Cada um no seu caminho, todos rumo ao dia mais esperado do ano – o Natal.

Há algo de belo no caos. A excitação do Natal, talvez, ainda o torne mais especial. Mas para alguns é uma dor de cabeça pensar e gerir tudo. A começar pela longa lista de presentes! A família está sempre a aumentar, e nem sempre há ideias para todos. Além de que a carteira também não estica.

O época natalícia é mágica e, igualmente, especial. Nesse sentido, e porque pode haver soluções diversificadas para combater o stress natalício sugerimos que, pelo menos, no que toca às prendas procure narrativas diferentes. Deixamos sugestões simples!

Família generosa

Para evitar encher a casa de presentes, por vezes, menos interessantes, e ceder totalmente ao consumismo reúna-se com os seus familiares. Vejam o que, em conjunto, poderão comprar para as crianças. Em vez de os mais pequenos receberem 5, 10 ou 20 prendas de pessoas diferentes, estas poderão juntar-se e fazer a famosa “vaquinha”.

Esta abordagem permite oferecer um presente mais pensado que poderá, eventualmente, também ser mais dispendioso. Dividindo por todos fica bem em conta e permite à criança ter algo melhor, maior ou que, de outra forma, poderia não ter. Esta ideia poderá servir para um objeto, para um passeio, visita ou a realização de um sonho.

Desta forma transmitirá ao seu filho uma mensagem oposta ao consumismo desenfreado, enaltecendo a união, a partilha e a gratidão entre familiares. Caso se aplique, “o Pai Natal foi muito generoso, certamente te terás portado muito bem”.

Prendas no sapatinho

A verdade é que oferecer às crianças dezenas de presentes faz com que, por um lado, elas desvalorizem o ato de receber um presente, uma vez que, é fácil e, nalguns casos,  excessivo.

Não sabem quem deu, por que razão recebem, nem querem saber. Tudo fruto da excitação natalícia. E, por outro, causa um dispersar de atenção tal que estas não conseguem concentrar-se para apreciar o presente. Todavia, há sempre os preferidos! Mas outros ficam no monte dos esquecidos, sem valor… perdidos na corrente do consumismo.

Claro que queremos que as crianças sejam crianças! E não queremos que o Natal deixe de ser bestial, nem que deixem de haver prendas, porém, há várias formas de celebrar a quadra. Apenas queremos que as crianças vivam o Natal em consciência. “Ah, mas as crianças não têm noção”. Desengane-se! As crianças aprendem muito rápido. E, assim, não devemos esquecer que é de pequenino que se incutem bons hábitos e valores.

É, igualmente, uma boa altura para falar com as crianças sobre ajudar os outros, sobre partilhar ou doar o que já não precisam.

É um momento propício à união, relembrando a importância da família e dos amigos. E, neste contexto simultaneamente, óptimo para passar a mensagem de um Natal mais recheado de momentos do que de bens.

Amigo secreto, por que não?

Já entre os membros mais velhos da família por que não alinhar num jogo de amigo secreto? Habitualmente usado entre amigos ou entre funcionários de empresas, como brincadeira e com um valor limite, o jogo do amigo secreto pode também ser aplicável à família. Preferiria receber uma boa prenda ou 10 que não precisa para nada? Algumas prendas são tiros completamente ao lado, todos já sentimos isso. Veja como pode fazer o sorteio do amigo secreto .

Que elementos da família irão passar o Natal juntos? Recolha os seus nomes e emails, carregue-os no site e automaticamente é gerado um email para cada elemento da família saber a quem terá de oferecer uma prenda este Natal. Poderão estabelecer um valor ou deixar ao critério de cada um. Há ainda a possibilidade de deixar sugestões acerca daquilo que gostariam de receber.

Através deste sorteio cada elemento da família apenas dá e apenas recebe um presente. É simples, fácil, evita gastos avultados e tremidas no orçamento familiar.

Boas festas!

O que são as aulas Baby Lab? 5

O que são as aulas Baby Lab?

As aulas Baby Lab

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É dia de mais uma aula Baby Lab no Gymboree Play & Music.

Estas aulas são para os bebés até aos 6 meses.

Durante os 45 minutos de aula, o adulto brinca com o seu bebé, proporcionando-lhe momentos de brincadeira que estimulam o desenvolvimento global do bebé.

Essas brincadeiras visam a estimulação das várias áreas do desenvolvimento infantil.

Nestas aulas podem fazer atividades de estimulação motora, ao nível da força muscular, nomeadamente no pescoço e tronco. E como fazer isso?

Colocando o bebé de barriga para baixo apoiado numa zona macia e confortável para o bebé e ainda pode usar um rolo (almofada em forma de rolo ou uma toalha enrolada) para colocar por baixo do peito do bebé servindo de apoio e suporte nesta posição desafiante para o bebé.

Quer ver melhor como pode fazer esta atividade com o bebé e torná-la mais divertida e fácil para o bebé? Veja aqui.

Todas as aulas são para nós especiais mas nos mais pequenos alunos há diferenças espantosas e evoluções incríveis de semana para semana. E é gratificante e muito compensatório saber que fazemos parte deste processo… Aqui as professoras deixam uma mensagem de muito carinho e agradecimento aos nossos bebés e respetivas famílias pelos momentos fantásticos que nos proporcionam.

Aqui ficam também os comentários das mamãs:

“ Tem sido um crescimento e uma descoberta incrível e possível graças ao acompanhamento, orientação e disponibilidade das maravilhosas professoras:). Obrigada.” (Mãe da D.)

O Rafael adora ir brincar no Gymboree, é uma alegria cada vez que lá vamos! (Mãe do R.)

Para mais brincadeiras a fazer em casa com os bebés pequeninos veja este vídeo para os bebés até aos 6 meses. 

aprender 15 boas maneiras miúdos bem educados

15 boas maneiras para miúdos bem educados!

Porque todos queremos miúdos bem educados

Ó menino, isso lá são maneiras? Reveja a lista de 15 boas maneiras que os miúdos devem ter e que, por vezes, ficam esquecidas! 

Criar um filho não é fácil (todos sabemos ou, pelo menos, ouvimos dizer), todavia, há algo que pode acorrer em nosso auxílio. E isso é, com toda a certeza, a existência de boas maneiras. Por isso, há que ensiná-las desde cedo, uma vez que, são uma parte muito importante daquilo que é educar. Não é apenas fundamental que o seu filho tenha boas maneiras em casa ou com os pais, o bom comportamento deve ser levado para fora e pela vida. Vamos rever a lição de boas maneiras: porque todos queremos miúdos bem educados!

Ser bem educado é um primeiro passo a caminho do sucesso. Não estamos aqui só a falar dos básicos “obrigado” e “por favor”, mas sim da capacidade de demonstrar respeito pelos outros, nomeadamente, os mais velhos. E de saber ser bem comportado em situações sociais, sejam estas um contexto familiar, na escola ou num restaurante.

Assim sendo, faça um reforço no ensinamento das boas maneiras ao seu filho desde bebé e verá, com toda a naturalidade, este a tornar-se uma criança bem educada. Atenção, poderá ser preciso bastante persistência! Não desista, nem se sinta repetitivo. Enfim, será difícil e desgastante, mas valerá a pena!

15 lições de boas maneiras

As palavras mágicas!

Ensine os seus filhos a dizer sempre “Se faz favor” quando pedem alguma coisa, e “Obrigado” quando recebem alguma coisa ou ajuda de alguém. Ensine também a dizer “Com licença” quando precisam passar, ” Desculpe” quando vão de encontro a alguém ou, um dos dois, se precisam chamar a atenção de alguma pessoa.

Saber quando intervir

Ensine que não se deve interromper. Seja uma conversa entre duas pessoas de que eles não fazem parte ou enquanto conversam com alguém. (A menos que se trate de uma emergência, claro.)

Olá, tudo bem?
Ensine que devem responder educadamente quando alguém pergunta como estão, e que devem responder questionando o mesmo.
Quem é aquela?
Tente que se lembrem dos nomes das pessoas e que as chamem pelos nomes quando falam com elas.
Olhar desmedido

Explique-lhes como é deseducado e deselegante olhar fixamente ou observar em demasia, bem como,  comentar as características ou a aparência física das pessoas (a menos que a ideia seja elogiar).

Quem é que é o adulto aqui?

Pedir permissão. É importante que os mais pequenos compreendam caso não tenham a certeza se têm permissão para fazer ou levar algo, que o melhor é sempre perguntar a um adulto.

Sempre gratidão

Reforce a importância da gratidão. Ensine o seu filho a escrever um pequeno bilhete de agradecimento. E, mais do que isso, mostre-lhe o que é gratidão. Dê o exemplo e escreva você mesmo um agradecimento a outro membro da família. É importante que as crianças percebam a diferença que faz demonstrar gratidão, seja por uma prenda recebida ou uma atitude. No que toca ao presente, não deixe que ele abra o mesmo, sem antes ter agradecido.

Truz Truz!

O respeito pela privacidade não deve ser esquecido. É imprescindível saber respeitar a privacidade dos outros em toda e qualquer circunstância, logo, ensine o seu filho a bater quando uma porta se encontra fechada, e a esperar uma resposta antes de abri-la.

Como um “bom cavalheiro”
Ensine-os a segurar a porta aos outros, sempre que essa situação ocorra, e a dizer “Obrigado” sempre que alguém faz isso por eles.
Podem ir jantar com a Rainha!

Impensável esquecer as boas maneiras à mesa! Não permita que tentem alcançar objectos que estão do outro lado da mesa. Explique-lhes que devem pedir a alguém para passar o que precisam, assim como, que não devem falar de boca cheia.

Limpinho, arrumadinho e sem contagiar ninguém
Lição de higiene, outra igualmente essencial. Explique que devem tapar a boca quando tossem ou a boca e o nariz sempre soltam um espirro. Esta não é fácil, mas tente explicar que não devem “tirar macacos do nariz” e, finalmente, que devem sempre utilizar um lenço, mesmo nesta tentativa de conhecimento biológico.
Tudo em sentido

Limpezas, upa upa, sempre uma tarefa complicada de fazer e de ensinar. Mostre-lhes que devem arrumar e limpar depois de brincar, igualmente a depois de comer. Todos devem contribuir com uma tarefa.

Lixo no lixo

Ensine ao seu filho que não se atira lixo para o chão, e que o mesmo se coloca no caixote. Explique porque é que é tão importante cada um fazer a sua parte para manter a Terra limpa. Com o avançar da idade também poderá dar a lição dos “quês e porquês” da reciclagem! Tudo a seu tempo!

Mau perder? Não é necessário.

Explique ao seu filho que não interessa quem ganha ou quem perde. Qualquer que seja a situação o desportivismo é a melhor solução. É importante que percebam que por melhor que saiba, não ganham nada em vangloriarem-se com uma vitória (a vitória já o faz por si) nem chatearem-se se perderem (a derrota é aceitável).

Lembre-se, ainda, de ser o exemplo daquilo que quer ver. Portanto, todas estas lições de boas maneiras começam por si, uma vez que, as crianças repetem muito daquilo que veem.

Ora quando os mais pequenos tiverem estas e outras lições bem estudadas, serão eles próprios a querer ser mais e melhor, tornando-se adultos educados e corteses.

Parentclasses.org

“Da conjugalidade à parentalidade…” por Mª Teresa Ribeiro

Quando uma mulher e um homem se amam, desejar um(a) filho(a) é o que há de mais natural.

‘ Ser mãe ’ e ‘ser pai’ é, para muitos, a experiência existencial mais profunda da sua vida, assinalando no processo evolutivo familiar uma mudança normativa: a transição da conjugalidade para a parentalidade.

Maternidade e Paternidade como um encontro – um encontro especial, com contornos únicos, cada um aprendendo o que é “ ser mãe ”, “ser pai” e “ser filho”.

Maternidade e Paternidade como um processo – mais do que acontecimentos e embora com durações temporais diferentes, gravidez, maternidade e paternidade são processos. Do ponto de vista psicológico são processos dinâmicos de construção e desenvolvimento.

A maternidade/paternidade é um processo que ultrapassa a gravidez… é um projecto para toda a vida. À maneira de um tecido que se vai tecendo, entrelaçando fios, fazendo, e por vezes desfazendo, nós e laços, com linhas de cores e espessuras diferentes… Neste processo também se dá o estabelecimento de novas relações de parentesco na família extensa constituindo um salto geracional – tornar-se “avós”, tornar-se “tios”, tornar-se “primos”.

De díade a tríade… Com o nascimento do primeiro filho, marido e mulher têm que desenvolver novos papéis enquanto pai e mãe – vão enfrentar muitas exigências na educação dos filhos, que põem à prova a sua paciência, união, auto-estima e criatividade, individual e como casal, na resolução de novos desafios. Desafios à capacidade de se dar, de se descentrar de si próprios. Este desafios – como encontro e como processo ao longo da vida – para algumas mães e pais são preponderantemente entendidos como responsabilidade de ter alguém completamente dependente de si.

Para outras mães e pais têm, também, tonalidades muito positivas, permitindo-lhes pensar na realização pessoal sob a forma de dom e de dádiva. Ser mãe e ser pai é apostar na confiança, é afirmar a vida, é uma Esperança… é um valor social eminente. É fundamental, neste processo de parentalidade, continuar a “acarinhar” o casal.

Veja mais sobre os desafios da Parentalidade neste vídeo do programa Eusinto.me da Ordem dos Psicólogos Portugueses. 

Drª Maria Teresa Ribeiro, Docente na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

Brincadeiras de Outono para Principezinh@s 6

Brincadeiras de Outono para [email protected]

Brincadeiras e Desenvolvimento

– Foi o tempo que tu dedicaste à tua rosa que fez com que ela seja tão importante.

– Foi o tempo que eu dediquei à minha rosa… – repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
In Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry

O Despertar dos sentidos

A estimulação sensorial promove o desenvolvimento do cérebro. À nascença o tato parece ser o sentido mais desenvolvido e aquele que amadurece mais depressa. Contrariamente, a visão parece ser o sentido menos desenvolvido do recém-nascido. Contudo, nos primeiros meses de vida assiste-se a um rápido desenvolvimento da competência visual do bebé, que rapidamente demonstra capacidade para seguir um objeto em movimento com o olhar, bem como para discriminar as cores.

Veja aqui mais brincadeiras sensoriais dos 0 aos 5 anos.

Os sentidos são, portanto, fonte de informação sobre o mundo, fonte de conhecimento sobre o próprio e os outros, fonte de aprendizagem e descoberta.
Para começar a gatinhar ou andar, uma criança não precisa de ser ensinada. Ela anseia por espaço e oportunidades estimulantes que lhe permitam experimentar, tentar, descobrir. O sucesso conduzirá à autoconfiança e esta impulsionará novos processos de descoberta.
O desenvolvimento da rede neuronal necessária às aprendizagens futuras ocorre comprovadamente com maior facilidade nos primeiros anos de vida. Assim, é neste período privilegiado que o terreno da aprendizagem está mais fértil e mais recetivo para ser semeado e carinhosamente regado. As flores deste jardim: ganhos motores, cognitivos, sociais e emocionais. Chaves mestras das portas do futuro. Os jardineiros destes jardins? Mães, pais e todos os outros adultos que são significativos na vida do bebé.

É por tudo isto que o contexto envolvente de um bebé ou criança deve, tanto quanto possível, ser apelativo, interessante e encorajador uma vez que o potencial de desenvolvimento do ser humano é fortemente influenciado e moldado pelo ambiente envolvente.

Enquanto o vento sopra e o Outono vai chegando, o Gymboree deixa-lhe algumas gotas de inspiração para regar todos os sentidos das “suas flores”, enquanto estão em casa…

Um fio de lã que aquece o coração no Outono…

Brincadeiras de Outono para Principezinh@s 7

Acorde o seu Principezinho oferecendo-lhe uma brincadeira divertida para começar o dia. Dê-lhe a ponta de um novelo de lã (que previamente desenrolou passando por diferentes zonas da casa) e explique a sua missão: seguir o novelo de lã, enrolando-o, e descobrir o tesouro! O novelo oferecerá um desafio à motricidade fina, enquanto a criança o vai recolhendo. O novelo proporcionará um desafio motor, pois a criança poderá ter de ultrapassar obstáculos, como passar por baixo de uma mesa, subir ao sofá, passar entre dois vasos. O novelo ajudará a criança a desenvolver a linguagem, pois poderão conversar sobre as várias divisões da casa, nomeadamente o nome do mobiliário ou objetos existentes e sobre tarefas lá realizadas. A criança irá sentir-se curiosa e a curiosidade é essencial à motivação para a aprendizagem! O tesouro? A roupa a vestir naquele dia, um pequeno-almoço especial, um livro… O que lhe sugere a sua imaginação?

Histórias e historietas

Semeie o imaginário do seu Principezinho com histórias e historietas. A ideia de contar uma história a um bebé, que não consegue compreender
plenamente aquilo que lhe está ser dito, parece-lhe desajustada? No Gymboree todos acreditam que nunca é cedo de mais para começar a ler ou
contar histórias. Os bebés adoram percepcionar variações no tom, no volume e na velocidade do discurso que escutam. Observam, atenta e
curiosamente, cada expressão facial que os adultos fazem enquanto falam com eles. Quando crescem adoram repetir com entusiasmo o que ouvem e
comentar o que se passa na história que escutam.

Com a chegada do Outono aproveite para espreitar estes livros para estimular a linguagem e a criatividade do seu Principezinho.

Brincadeiras de Outono para Principezinh@s 8

 

Esta é uma sugestão de livro inspirado na pedagogia Montessori:


livro-outono
Finjam ser uma Sinfonia!

Selecione alguns dos instrumentos que tem em casa e experimentem tocá-los, acompanhando as vossas músicas preferidas. Caso não tenha em casa instrumentos musicais, ouçam a música e converse com o seu filho sobre os diferentes instrumentos que estão a ouvir. Modele como poderão fingir tocar esses instrumentos. Em seguida, ponha de novo a música a tocar e “no ar” toquem os diferentes instrumentos que ouvem.
Aproveite os encontros familiares para alargar a brincadeira a todas as crianças da família.
Esta atividade estimula o desenvolvimento cognitivo, dando à criança a possibilidade de aprender um pouco mais sobre alguns instrumentos musicais, através da escuta ativa e da imitação.Brincadeiras de Outono para Principezinh@s 9

Experimentem ainda adicionar o som de alguns elementos outonais, como folhas secas, pinhas, castanhas, paus. Utilizem esses elementos para construir novos instrumentos musicais e descobrir os sons que conseguem produzir.

Quem vivia na Quinta?

Em casa reúnam diferentes protótipos de animais e imitem os sons de cada um deles. Depois cantem a música “O tio Manel tinha uma quinta” dando vida a cada um dos animais protagonistas dos diferentes versos. Esta canção contém todos os ingredientes para entrar na lista de favoritos do Principezinho: um padrão que se repete (I-A-I-A-O) e animais que falam!

Poças de água em casa!

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Saltar de galochas nos pés em cima das poças de água que se formam num dia de chuva pode ser muito divertido…

E que tal levar as poças de água até casa? Recorte de forma irregular algumas folhas de papel e, para tornar a brincadeira mais realista, desenhe nelas alguns salpicos de água. Depois, cole com fita-cola as folhas no chão, numa zona ampla da casa onde a criança possa saltar em segurança. Galochas, casaco
e gorro… Equipem-se, simbolicamente ou verdadeiramente, para um divertido dia de chuva! Depois, ao som de música animada saltem de poça em poça. SPLASH!

Quadro Familiar com cores de Outono

Material: tinta lavável (cores quentes de outono), água, prato, pincel, folha de papel branca, cartolina colorida, cola

Artistas: mãe, pai, filhos (e porque não, o cão ou gato da família?)

Brincadeiras de Outono para Principezinh@s 11

A primeira tarefa será diluir a tinta com a água, misturando com o pincel. Esta é uma atividade na qual as crianças a partir do ano e meio adoram ajudar. Depois, e para servir de modelo à criança, introduza a sua mão na tinta e coloque-a depois no papel em branco. O prato passará por todos e na folha branca surgirá a impressão das mãos de todos. Para que cada quadro seja realmente único poderão surgir variações: usar uma cor ou várias cores misturadas, poderão optar pelas cores de Outono, as mãos surgirem aleatoriamente na folha ou ordenadas segundo o tamanho ou, em vez de mãos, poderão usar os pés como molde. Depois de seca, a obra de arte poderá ser colada e enquadrada numa cartolina colorida.
Família e amigos irão adorar receber estes originais quadros feitos em família.

Receita de Outono do Principezinho

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Material: prato de papel, cola, diferentes materiais naturais (folhas, sementes, flores, pequenos ramos…)

Artistas: mãe, pai, filhos

Em conjunto criem um quadro da natureza, colando diferentes elementos naturais (que podem recolher em conjunto num passeio pelo campo) no prato de papel. Em seguida elejam o prato preferido da criança ou da família e escreva numa folha de papel a referida receita, que depois colarão no verso do prato.
Família e amigos irão ficar satisfeitos por descobrir o prato culinário preferido da família.

Em qualquer uma das sugestões, será benéfico que sejam as crianças o foco do processo artístico. Oiça as suas opiniões, respeite as suas escolhas, elogie as suas conquistas. E, acima de tudo, divirtam-se na partilha das criações artísticas.

Cada dia que nasce é uma oportunidade para descobrir atividades que o seu Principezinho gosta de realizar e com as quais estará a crescer.

Contamos poder ser uma fonte de ideias. Amplifique as ideias, siga o interesse da criança e criem, em conjunto, as vossas próprias aventuras do desenvolvimento.

Um Outono muito divertido para todos!

 

Regresso às aulas feliz [3 princípios base] 13

Regresso às aulas feliz [3 princípios base]

O regresso às aulas e ao trabalho

O regresso às aulas acarreta mudanças e novas adaptações, tanto para pais como para filhos.

Ainda assim, a transição das férias para o início das aulas e o regresso ao trabalho podem ser vividos com mais tranquilidade e otimismo.

O segredo é facilitar o regresso à rotina de forma progressiva e tranquila para que o corpo e a mente se habituem ao novo ritmo.

3 Princípios para um regresso feliz

Apoie-se nestes 3 princípios para todos se sentirem mais confiantes e felizes, com menos stress, nesta nova etapa:

1. Planeie e Organize

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– planear refeições da semana

  • ter um menu semanal afixado na cozinha;
  • cozinhar ao fim-de-semana e congelar os jantares para ter mais tempo ao fim do dia para as crianças;
  • deixar as lancheiras preparadas na véspera.

– organizar tarefas e roupas

  • ter um quadro de tarefas para cada um, afixado num local visível: por exemplo, acordar/ ir à casa de banho/vestir/tomar pequeno almoço/lavar boca e dentes/vestir casaco/ mochila às costas e sair. Para os mais pequenos usar imagens que ajudem a criança a visualizar a sequência de tarefas, e sugerir que façam um “certo” a cada tarefa completada. Sugestão de imagens aqui;
  • ter as roupas escolhidas de véspera e em local acessível para as crianças que já se vestem sozinhas. Pode até já estar escolhida a roupa para a semana em organizadores de roupa (5 cuecas/ 5 meias/ 5 t-shirts/ 5 calções).

 

2. Entre no ritmo aos poucos

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– uma semana antes do regresso à rotina tentar implementar os novos horários de deitar e acordar, tanto para os adultos como para as crianças.

– para as crianças em idade escolar pode fazer fichas de exercícios por +- 15 minutos diários. Reforçar a ideia de que se estão a preparar aos poucos para as aulas e que assim o recomeço será mais fácil. Ajudar a criança e acompanhá-la nessa tarefa, para que se sinta mais motivada e para encarar o regresso às aulas com entusiasmo.

– concretizar últimos desejos de férias antes do regresso às aulas, por exemplo, ir comer o gelado preferido ou ficar na praia até ver o pôr do sol, entre tantos outros…

– fazer uma lista de desejos para concretizar nos próximos meses, mantendo presente no horizonte a vontade de fazer coisas novas e diferentes, prolongando assim no tempo a leveza e sabor das férias.

 

3. Crie Confiança

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– visitar, se possível, a escola nova com a criança e conhecer a professora.

– envolver a criança na escolha da mochila e material escolar, incentivando escolhas conscientes, como aproveitar material do ano anterior;

– arrumar todo o material necessário com a criança, pedindo a sua ajuda para tarefas simples que  consiga fazer sozinha. Por exemplo, pintar o saco de pano onde leva os lençóis e muda de roupa ou pedir-lhe que coloque as etiquetas na roupa e no material escolar.

– falar positivamente sobre a entrada na escola.

– ler um livro que fale sobre a entrada na escola nova. Para a creche e jardim de infância sugerimos estes:

“Camila e o regresso às aulas” Edições Asa; “Dicionário por imagens dos pequeninos – O Jardim de Infância” e “Dicionário por imagens dos pequeninos – O dia-a-dia dos pequeninos”. Groupe Fleurus.

– controlar as emoções: não demonstrar ambivalência mas sim segurança nas suas atitudes. Pode desabafar com uma amiga ou outra mãe as suas inseguranças e fragilidades, mas tente não passar isso para o seu filho.

– ser consistente nas palavras e ações.  Podem combinar dar beijinhos e abraços de despedida antes de entrar na escola. Na chegada à escola vão dizer “bom dia” à educadora, dar beijinho e até logo! Uma despedida curta é o mais benéfico para a adaptação da criança. Dia após dia, mantendo essa mesma estratégia, a adaptação evolui positivamente. Veja mais dicas para uma boa adaptação aqui.

Sabemos o quanto pode custar à criança a entrada numa escola nova.

Ainda assim também acreditamos que a escola que escolheu saberá acolher e cuidar do seu filho da melhor forma. É fundamental que os pais confiem e transmitam essa confiança aos seus filhos.

E mantenham o contacto permanente e aberto com a educadora e com a escola.

Acredite que os braços e o colo da educadora são um prolongamento dos seus.

Bons recomeços para todos!