O bebé cientista [experimenta e resolve problemas]

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O bebé cientista dos 16 aos 22 meses

Nesta fase, o seu bebé é um verdadeiro cientista. Ele coloca as suas capacidades motoras ao serviço da exploração do meio em seu redor : abre e fecha portas, sobe e desce o sofá, liga e desliga interruptores da luz, põe a roupa dentro e fora das gavetas… E poderíamos enunciar tantas outras acções repetitivas e mecânicas que as crianças desta idade tanto gostam e desafiam a paciência dos seus pais.

Embora estes gostos especiais da criança possam constituir um verdadeiro desafio para os adultos cuidadores, são também bons indicadores das suas preferências e indicam ao adulto o rumo da brincadeira a seguir. É possível transformar esse desafio numa oportunidade de brincadeira. 

O bebé já está muito crescido e mais autónomo!  Agora o que ele mais gosta é de resolver problemas e ser bem-sucedido, por isso ao brincar ele explora tudo ao seu redor. O seu bebé está também a aprender vocabulário, por isso as brincadeiras baseadas nos opostos (ex.: cima/baixo), ajudam-no a adquirir novos conceitos de uma forma simples e divertida e ao mesmo tempo todas as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora, linguística, social e emocional) são promovidas.

Que competências físicas, socias e cognitivas adquire?

As crianças exercitam e fortalecem as suas capacidades motoras e cognitivas ao planearem uma forma de entrar, passar por baixo ou através dos objetos que têm em casa. A partilha de uma experiência divertida entre o adulto e a criança promove fortes laços entre eles, bem como a auto-estima (a dos pais também!)

As crianças entre os 16-22 meses começam a perceber os padrões e as ações que eles precisam de realizar, e em que ordem, para alcançar um objetivo, isto é conhecido como ‘‘ planeamento motor ’’. Através da imitação, compreendem o uso funcional dos objetos e como podem usar esse conhecimento para serem eficazes no mundo. Aprendem que alguns comportamentos levam a certas reações (por exemplo, ao guardar os brinquedos, vai ganhar um abraço da mãe ou do pai).

Tornar-se num bom solucionador de problemas é fundamental para o desenvolvimento infantil em diversas maneiras, uma vez que significa que as crianças entendem como podem ter as suas necessidades correspondidas através da ação.

E a fala?

A fala desenvolve-se geralmente durante esta fase, mas existe uma grande variação em quando e como as crianças desenvolvem a linguagem. Embora algumas crianças tenham centenas de palavras e são bastante verbais no final desta fase, outras comunicam mais através de gestos e não tanto linguagem oral.

Não se preocupe caso a sua criança não comunique tanto verbalmente como outras crianças, pois cada uma tem o seu ritmo e é importante respeitá-lo. Enquanto as crianças comunicarem eficazmente através de gestos e sons, as suas competências linguísticas irão ser alcançadas.

Cantar em casa ao longo das brincadeiras promove as competências linguísticas e cognitivas da criança.

Competências em destaque:

Físico: Está a aprender a controlar o seu corpo – parar e avançar, ir para cima e para baixo…

Social: Começa a fazer brincadeira paralela. Como começa a falar mais, tem mais interesse em relacionar-se com os outros.

Cognitivo: Percebe o que lhe dizem e pode começar a usar frases de 2 palavras para expressar as suas necessidades.

E aproxima-se a temida fase das birras

Nesta fase pode começar a notar algumas manifestações de birra, como reflexo da frustração do bebé por não conseguir alcançar o seu objetivo. O bebé chora porque não consegue encaixar ou separar peças de lego, ou porque não consegue abrir uma garrafa de água, entre tantas outras possíveis ações que o bebé deseja concretizar e ainda não consegue. Assim como as suas habilidades motoras estão em desenvolvimento, também o seu desenvolvimento neurológico e emocional é imaturo. Acolha as diferentes necessidades do seu bebé com paciência. Respire fundo e dê um passo atrás se necessário antes de explodir. Quando o bebé chora, abana os braços, pernas e cabeça e se atira para trás, segure-o no colo, abrace-o e ofereça conforto. Quando estiver mais calmo, fale com ele, mostre-lhe como pode fazer para resolver o problema e recorra a outras alternativas para o distrair e entreter. Cantar para o bebé também é uma boa forma de quebrar a birra.

O bebé cientista [experimenta e resolve problemas] 1

E agora… vamos explorar? Sim, em todos os sentidos e direções! E com o corpo sempre a mexer!

 

MnhamMnham!

 

Transforme a criança numa banana. Primeiro envolva-a num lençol (com a cara visível) e depois faça um grande espetáculo a “descascá-la”! Em seguida “coma-a” com pequenas trincas e muitos beijinhos! Deixe-a “descascá-lo” também. Quantos tipos de comida diferentes conseguem fingir ser?

Esta brincadeira reforça o laço afetivo entre a criança e o adulto para além de estimular a imaginação da criança e o seu vocabulário. E o adulto volta a ser criança! Não é tão bom?!

Mais exploração… com mais concentração

Brincar aos opostos

Fique de pé, estique os braços e diga “Tãoooooooo grande!” Encoraje a criança a imitá-lo, ficando de pé e esticando os braços. Depois, sente-se e curve-se como se fosse uma bola e diga “Tãoooo pequeno!” Incentive o seu pequenino a fazer o mesmo. Abane uma roca (ou outro brinquedo sonoro) e diga “Tãooooo barulhento!”. Em seguida, sussurre “Tãoooo silencioso!” Verifique se a criança está interessada em participar nas actividades dos opostos. Em breve, a criança poderá antecipar-se a si nessas brincadeiras dos opostos.

Continue a brincar com mais sugestões nossas.

 

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