desenvolvimento

Brincadeiras em família (dos 0 aos 100) 1

Brincadeiras em família (dos 0 aos 100)

A Família é tudo!

Os momentos em família são bons momentos de partilha e de observação, uma vez que se conseguem ver uns aos outros, havendo oportunidade de se conhecerem cada vez melhor, havendo espaço para aprender a respeitar e a aceitar a individualidade e as diferenças de cada um. Assim como a admirar a beleza que cada um tem em si, como cada um é especial à sua maneira e tem tanto para mostrar aos outros.

O tempo de brincadeira com a família é o melhor tempo para as crianças aprenderem a partilhar e a agradecer. A criatividade e a generosidade são dois dos presentes que se recebem a brincar com a família e os amigos.

A criança aprende com os seus pais e com os outros cuidadores, a respeitar, a agradecer, a amar e a socializar com os seus pares e com os outros adultos. No seio da família surgem as primeiras socializações e através da brincadeira podemos incentivar a criança a expressar-se em grupo, dando-se a conhecer a si mesma e a conhecer mais os outros.

 

Brincadeiras em família

Para festejarem o Dia da Família experimentem estas brincadeiras em que todas as idades podem participar:

Vamos fazer uma roda!

 Com os mais pequeninos ao colo dos adultos façam juntos uma roda.

Pode adicionar uma corda elástica para fazerem a roda, aumentando assim o nível de dificuldade da brincadeira para os mais crescidos.

É uma ótima forma para iniciar uma atividade, podendo dar às crianças as indicações necessárias, quer sejam verbais ou somente visuais, em que o adulto modela os movimentos e as crianças imitam.

Inicie esta brincadeira a cantar uma música de introdução da atividade “Vamos fazer uma roda, uma roda, uma roda…” e depois modele diferentes movimentos simples. Comece por movimentos como abanar a corda, marchar no mesmo lugar, levantar e baixar a corda, e depois passe para movimentos que implicam deslocação no espaço. Por exemplo, andar para a frente (dentro da roda), andar para trás (fora da roda), variar o andamento rápido/lento, andar à roda para a esquerda e para a direita…

Acompanhe os movimentos com canções simples: “dentro, dentro, dentro…”, “fora, fora, fora…”

Esta brincadeira ajuda a criança mais velha a desenvolver a linguagem e aquisição de novos conceitos e também impulsiona o desenvolvimento motor, como é o caso da coordenação bilateral.

No caso dos bebés, esta brincadeira ajuda-os a ganhar mais noção de ritmo através do movimento do corpo do adulto, assim como a desenvolver o seu equilíbrio e força nos membros inferiores no caso daqueles pequeninos que já gostam de estar de pé e começam a dar os primeiros passos.

 

Máscaras musicais!

Convide a família a sentar-se em círculo. Encha um saco com lenços, óculos, chapéus e roupas. Ligue a música e peça ao grupo para passar o saco em roda enquanto a música toca. Quando a música parar, a pessoa que está com o saco, escolhe um artigo sem olhar. Continuem a jogar até que cada um tenha alguns itens de vestuário.

As crianças vão gostar de se ver com uma variedade de roupas e chapéus e esta brincadeira ajuda os  mais pequenos a aprender a esperar pela sua vez assim como a compreender conceitos opostos como “pára” e “avança”.

 

Percurso de obstáculos

Construa um percurso de obstáculos com algumas almofadas, cadeiras, caixas de cartão e deixe as crianças explorar o caminho por cima das almofadas, em volta das mesmas, por baixo das cadeiras e por dentro das caixas de cartão.

O bebé com cerca de 16 meses está apto a compreender cada vez melhor os conceitos opostos, como dentro e fora, por isso vai gostar de explorar o percurso e resolver desafios do género “Como é que vais para dentro da caixa?”. Pode ainda juntar uma bola e tornar os desafios mais complexos para a criança mais velha – “Consegues acertar com a bola na caixa?”, fazendo variar a distância para a caixa e fechando os olhos para atirar a bola.

Os irmãos juntos vão descobrir muitas maneiras criativas e únicas de explorar este percurso, que constitui em si um estímulo para o planeamento motor (organização dos seus movimentos para alcançar o seu objetivo) e aquisição da linguagem do mano mais novo e uma oportunidade de treino da pontaria e confiança do mais velho.

Este caminho às vezes pode ser um pouco atribulado e barulhento, mas faz parte da cumplicidade de irmãos, não é?! ?

 

Olha a onda!

Os manos vão mergulhar juntos! Podem ficar os dois deitados numa mantinha no chão enquanto o adulto abana um lençol ou fralda de pano para cima e para baixo imitando a ondulação do mar. Para o bebé pequenino (até +- 6 meses) esta brincadeira constitui um estímulo multi-sensorial, pois vê o objecto a aproximar e a afastar, sente a “brisa fresca do mar” e o toque do tecido no rosto, mãos e pés, que vai esticar para tentar agarrar a “onda”. O mais crescido (acima dos 2 anos) também vai gostar de imaginar que é um peixe debaixo de água. Que peixe é? Qual a sua cor? O que gosta de comer?

Desta forma, desenvolve-se a imaginação e o pensamento simbólico do mano mais velho, pois para ele o lençol é uma onda, os seus braços são barbatanas… e ele consegue representar essas imagens no seu pensamento e de expressar cada vez mais as suas ideias. E ainda pode ajudar o adulto a abanar a onda do mar.

Bons mergulhos!

Construa uma tenda iluminada

Brincadeiras em família (dos 0 aos 100) 2

Empilhe as almofadas de um sofá de forma a criar “paredes” ou coloque um cobertor sobre uma mesa. As crianças mais velhas adoram o desafio de construir um espaço secreto onde podem ler e ouvir histórias fantásticas! Este cenário torna-se ainda mais mágico com uma lanterna a iluminar as paredes da tenda, como se fossem estrelinhas no céu.

 O bebé pequenino vai adorar ver essas estrelinhas a brilhar, pois o bebé nessa idade tem preferência por padrões de contraste, neste caso, a zona iluminada em oposição à zona escura.

Esta brincadeira ajuda a desenvolver a visão do bebé e a aumentar a cumplicidade entre os irmãos, que se podem divertir juntos na tenda iluminada. E se o adulto se juntar à brincadeira? Conte-lhes uma história neste esconderijo ultra secreto! Haverá momento mais ternurento e cúmplice?!

  

Passeio de trenó

Uma viagem de cobertor é muito semelhante a uma viagem de trenó, como o do Pai Natal! Sente ou deite o bebé num cobertor e depois puxe o cobertor lentamente pelo chão do quarto ou pela relva do jardim. Experimente direções diferentes. O mano mais velho pode ir sentado no cobertor para assegurar que o bebé não tomba, e a brincadeira terá o dobro da graça! Ou então com a ajuda do adulto, a criança mais velha pode puxar o “trenó” com o bebé deitado em segurança (de barriga para cima ou para baixo) ou sentado, caso já se aguente bem nessa posição.

Esta brincadeira promove o desenvolvimento do equilíbrio e consciência espacial do bebé, assim como a autoconfiança e a força nos braços e pernas do mano mais velho.

Há melhor presente do que poder brincar com os filhos?

 

Jogue à “batata quente”

Coloque dentro de um balão uma colher de água, encha-o e ate-o. Sentem-se em círculo e passem o balão. Dificultem aumentando a velocidade, mudando a direcção e adicionando mais balões. Os mais pequeninos poderão gatinhar ou andar no meia da roda a brincar com uma outra bola ou balão, ou o bebé mais pequenino ainda no colo da mãe achará graça ao balão a voar de um lado para o outro e tentará segui-lo com o olhar.

 

Brincar às escondidas

Este jogo simples é uma excelente forma de envolver toda a família e amigos. Ele contempla variadas competências cognitivas como a contagem, a escuta e a procura lógica de locais onde alguém se pode esconder.

 

Brincar com a natureza

Recolham alguns elementos da natureza, como folhas de diferentes árvores, pequenos galhos, pinhas, caruma. Convide as crianças mais velhas a contar e a agrupar os diferentes itens, ao mesmo tempo que incentiva a partilha e a descoberta das semelhanças e diferenças entre os vários elementos. Poderão até fazer uma tabela para registar essas descobertas.

Acompanhe as crianças mais novas na exploração táctil dos diferentes elementos e converse com elas sobre as suas características. E divirtam-se a usar as folhas como chapéus e as pinhas como bolas.

 

Vamos dançar?

Junte os amigos e a família e façam duas linhas frente a frente.

Escolham uma música familiar e que todos saibam cantar!

O par numa das pontas avança para o meio e desce o “corredor” a dançar ao ritmo da música, até chegar ao final da linha.

E assim sucessivamente, até todos os pares terem dançado.

Enquanto o par dança ao longo do “corredor”, as filas vão cantando a música que está a tocar.

 

Olha o chapéu!

Cada membro da família tem o seu chapéu, e dispostos em roda, cada um passa o seu chapéu à pessoa do lado direito e um de cada vez personifica a pessoa do respetivo chapéu, destacando aspetos positivos e divertidos dessa pessoa.

Brinquem ao Quente / Frio

Esconda um tesouro em qualquer parte da casa. Dê à criança pistas acerca de onde está (promove a capacidade auditiva): “O tesouro está perto de onde lavamos a roupa”. Depois diga “quente” quando a criança estiver perto do “tesouro” e “frio” quando ela se afasta (isto ajuda-a a seguir instruções). Comemore com um grande abraço quando ela encontrar o tesouro!

Torne esta brincadeira mais completa e adequada para as crianças mais pequeninas (acima dos 12 meses) juntando umas imagens alusivas aos conceitos quente e frio, por exemplo, um sol e um floco de neve, respetivamente.  Ou então fazendo gestos que ensinam as palavras ao bebé. Por exemplo soprar quando está quente e tremer “brrrhh” quando está frio. Sabia que o bebé a partir dos 10 meses mostra um interesse súbito pela comunicação, começando a imitar mais sons e a apontar para tudo, sendo que lhe pode ensinar gestos simples para comunicar, estimulando assim a aquisição da linguagem nos próximos meses.

 

Contem uma História Partilhada

Este jogo promove a cooperação e a capacidade auditiva da criança, assim como a capacidade de acolher a perspetiva do outro. Começam a história a partir de uma frase e cada um vai acrescentando mais detalhes à história. A próxima pessoa constrói uma nova frase e decide quando dizer “Fim”. Não importa se no geral a história for absurda desde que faça sentido de frase para frase.

Jogos deste tipo promovem o gosto pela leitura, o pensamento lógico, a memória e a capacidade de sequenciação.

 

Passear em família num dia de sol

Brincadeiras em família (dos 0 aos 100) 3

Persigam e fiquem em cima da sombra uns dos outros. Façam sombras de animais usando as mãos, o corpo, e outros objetos (tais como ramos, folhas de árvores, um balde ou uma mangueira). Experimentem adivinhar que animais são, fazendo também os sons e movimentos característicos dos animais. Esta brincadeira promove a criatividade e o desenvolvimento da expressão corporal e linguística das crianças mais velhas e estimula o desenvolvimento da linguagem das mais pequenas e a sua curiosidade sobre o mundo. E, claro, faz soltar muitas gargalhadas!

Vamos juntos arrumar!

Finja que pratos de papel, copos vazios e outro tipo de materiais inúteis/lixo são bolachas saborosas para alimentar o caixote do lixo “monstro”. O envolvimento em atividades de arrumação e limpeza apoiam a preparação para a escola e o recurso à criatividade durante a limpeza desenvolve, simultaneamente, a imaginação.

Mesmo as crianças mais pequeninas (com cerca de 1 ano) poderão interessar-se por essa brincadeira pois gostam muito de colocar os objetos dentro e fora das caixas. Desta vez incentive a mantê-los dentro?, inventando uma música com uma melodia de que goste para acompanhar a tarefa de arrumar.

Mega retrato da família

Num espaço amplo da casa, estenda no chão uma longa tira de papel de cenário, suficientemente grande para caber toda a família em altura e comprimento.

A ideia é desenhar o contorno do corpo de cada elemento da família deitado no chão, compondo um desenho da família à escala real.

Depois poderão completar o desenho com diferentes tecidos, lãs, fitas, botões… usar materiais recicláveis até e assim adicionar pormenores únicos de cada um.

Esta atividade poderá levar a criança a descobrir pormenores do pai, mãe e irmãos que até então lhe tinham passado despercebidos, e para os mais pequenos também é uma oportunidade de aprenderem mais sobre conceitos simples da matemática – grande e pequeno, maior e menor, fazer a contagem dos dedos, braços, pernas… E poderão aprender mais sobre as partes do corpo.

Não haverá com certeza outro retrato igual!

Até porque os momentos passados em família são únicos e ficam registados para sempre na memória e no coração!

Quais são as vossas brincadeiras preferidas em família?

Natal colorido

Escrever uma carta ao Pai Natal, sim ou não?

Devemos ou não incentivar os nossos filhos a acreditar no Pai Natal? As opiniões dividem-se. De onde veio o Pai Natal afinal? Por que razão incluí-lo nas nossas vidas? Nada mais, nada menos do que história, imaginação, sonhos… E por que não?

 

Hoje acordei com esta newsletter da Magda Gomes Dias do blog Mum´s the Boss e achei delicioso. Agora que estamos a poucos dias do Natal e se aproxima a chegada do senhor barrigudo de vermelho e barbas brancas, como têm vivido estes dias com as vossas crianças? Como é que eles aguardam essa hora?

Que tal uma história?

Antes de escrever ao Pai Natal vamos tentar conhecer a sua origem um pouco melhor.

Oriundo de Myra, na península da Anatolia (hoje conhecida como Turquia) St. Nicholas foi um bispo que, segundo reza a lenda, era um homem muito generoso. Criado pelos pais no seio da religião Católica, ficou órfão cedo e deles herdou alguma riqueza. Ficou conhecido por ajudar os pobres e dar presentes secretos a quem mais precisava. Há muitas histórias acerca deste bispo, mas não sabemos se são verdade. Isso não impede de lermos sobre elas e imaginarmos como teria sido, verdade? Pois então. Deixemos a imaginação rolar…

A mais famosa história de Nicholas

Havia um homem pobre, tão pobre que as filhas não tinham dote para poderem casar. Uma certa noite, conhecendo essa história, Nicholas deitou pela chaminé um saco de ouro! Ora esse saco de ouro caiu dentro de uma meia que secava à lareira… Mais tarde, Nicholas volta a repetir o gesto deixando pela chaminé mais um saco para, portanto, a segunda filha poder casar. Duas vezes o mesmo acontecimento levam a que o pai das raparigas fique determinado a descobrir de onde vem tamanha generosidade. Ficou, então, escondido junto à lareira. À terceira vez pegou o jovem Nicholas “em flagrante”. Este suplicou que nada contasse a ninguém para não atrair atenções, contudo, a notícia rapidamente se espalhou. A partir dessa altura, sempre que alguém recebia um presente secreto acreditava-se que tivesse sido Nicholas a dar.

Santo Nicholas

Pela sua generosidade com os demais e amor pelas crianças, Nicholas foi proclamado o Santo. Ao longo de vários séculos várias foram as histórias que surgiram sobre a vida e os feitos deste Santo. Há quem não acredite que ele tenha existido. Outros proclamam que foi uma pessoa amada, protetora e ajudante daqueles que mais necessitavam. E essas histórias duram até hoje!

Como é que o Santo Nicholas chegou a Pai Natal?

A lenda da sua existência tão bondosa viajou continentes, atravessou fronteiras, criou cépticos e adoradores.

E, em 1821, foi publicado nos Estados Unidos da América um livro intitulado The Children’s Friend. A partir desta altura o Pai Natal já chegava vindo do norte num trenó com renas a puxar. Os poemas e ilustrações deste livro afastaram, dessa forma, a imagem do Santo Nicholas para dar lugar a uma personagem mais didática cujo objetivo final era educar. Compensando o bom comportamento e desvalorizando o mau.

Orville L. Holley, escritor e editor americano, disse: “Não sabemos a quem devemos a criação deste “pai” das crianças – Sante Claus– cuja descrição é, de forma caseira, uma personificação da generosidade dos pais. A ele, com o seu fato e o seu equipamento, vindo de terras felizes e que visita os lares, trazendo consigo o Natal, só podemos agradecer. Há na sua concepção um espírito cordial de bondade, um sentimento de brincadeira, uma predisposição a deixar entrar sentimentos e a promover prazeres simples às crianças. (…) Será que, rapazes e raparigas, acreditarão nesta nossa boa vontade para com eles?”

História, imaginação e sonhos… Por que não?

A época natalícia é mágica para quase toda a gente, todavia, há várias maneiras de vivê-la. Não há nenhuma mais certa do que outra.

É certo que as crianças devem ser estimuladas no sentido da criatividade, nesta e noutras épocas do ano, com a história do Natal ou qualquer outra história. Contar a história do Pai Natal aos seus filhos desde cedo desenvolve não só a imaginação como a fantasia.

A existência do Pai Natal nas suas vidas pode, igualmente, servir como uma ferramenta para que se portem melhor em casa ou na escola, bem como, uma forma de lhes ensinar a ser generosos e solidários.

Escrever uma carta ao Pai Natal leva o seu filho, à reflexão sobre os seus atos, uma consciencialização do seu comportamento e, por fim, à transmissão dos seus desejos.

Atividade lúdica

Escrever a carta é uma atividade que podem fazer em família, tornando-se, pois, um entretenimento para a criança e demais elementos. Além de desenvolver pensamentos sobre aquilo que gostaria de receber, já sabendo escrever pode servir como prática de escrita. Os mais pequenos podem, inclusive, ilustrar.

Do princípio ao fim, todos os elementos da família devem corroborar a história. Dessa forma,  a criança sentir-se-á envolvida na sua fantasia. Da escrita à entrega no posto de correios (também já há versões online) esta sucessão de acontecimentos fará a imaginação do seu filho fluir. Todos os dias até ao Natal pensará se se está a portar bem porque estará na ansiedade de ver os seus desejos realizados.

Em tempos de pandemia surgiram alternativas às visitas ao Pai Natal nos centros comerciais. Entre elas, conversas na cabine mágica do Pai Natal, que têm sido muito procuradas pelas crianças. Ainda vão  a tempo de marcar a vossa!

O espírito das festas contagia, os presentes chegam e os corações ficam cheios. Enfim, todos temos em nós imaginação e sonhos, cabe-nos escolher como queremos vivê-los. Vivamos dias felizes em família!

frases insólitas dos miúdos

Frases insólitas da boca dos miúdos, contadas pelos pais!

Frases insólitas da boca dos miúdos…

A infância é tempo de inocência, curiosidade, descobertas e aprendizagens. E o desenvolvimento da língua a par com o conhecimento do Mundo, da vida, e tudo o que isso implica trazem situações engraçadas no dia a dia. Palavras trocadas, expressões inventadas, constatações e histórias para serem levadas “muito a sério”. A criançada está a crescer e os solavancos fazem parte. As frases insólitas que saem da boca dos miúdos exigem um bom sentido de humor. Atenção aos miúdos sem filtro, que falam tudo aquilo que lhes vai no pensamento. Deixam os adultos sem resposta, às vezes em brasa, mas principalmente a rir muito!

Contadas pelos pais:

  • Sentei-me na casa da bonecas da minha filha de 3 anos e perguntei que boneca poderia eu ser. Ela respondeu que poderia ser aquela que lava a loiça!
  • A minha filha de 2 anos diz que é adulta. Eu digo-lhe que ainda é bebé, ao que ela responde – “sou adulta vou brincar com facas”.
  • O meu filho gritou num restaurante “quero uma cerveja gelada”, atenção ele tem 3 anos!
  • – Mãe, podemos ter um gatinho? – Não, eu sou alérgica. Não podemos estar na mesma casa… Então, mãe, podes ficar na rua.
  • Estava a pôr a minha filha na cama e esta perguntou se poderia dormir com ela, respondi que não, que ia dormir com o Pai. Ela perguntou porquê. Respondi que a mamã e o papá são casados e que gostam de dormir juntos. Ela vira-se e diz: “Posso casar contigo, mamã?”
  • – Mãe, gosto muito de ser humana mas há dias em que gostaria mesmo de ser uma fada!
  • – Mamã, adoro a tua barriga! É mesmo molinha como uma almofada…
  • – Pai porque é que tens barba? – Simplesmente tenho, e onde está a tua? – Eu não tenho barba, as meninas não têm barba!… hummm, espera, algumas têm!
  • – Mãe, gostava que tivesses a minha idade para seres minha filha!
  • Fui ao banco com o meu filho de 7 anos. Sentamos para ser atendidos e ele vira-se para o funcionário e diz: -Eu não sou o marido dela!
  • Entramos no WC  e está o meu marido. A nossa filha de 3 anos diz: – Pai, põe isso nas calças!
  • – Pai, posso comer um twik? – Queres dizer um Twix? – Não, pai. Eu só quero um.

Também tem histórias destas? Partilhe-as connosco.

Queremos rir também!

Siga-nos no Facebook e no Instagram

crianças tablet

Crianças e tecnologia: será que devemos por-lhes o tablet à frente?

Carolina Canto, psicóloga e Professora Sénior Gymboree, explica tudo sobre o uso de tablets e smartphones nos primeiros anos de vida das crianças

Tablet, telemóvel, TV…ecrãs para todos os gostos e tamanhos. A nossa vida, atualmente, está praticamente dependente de dispositivos digitais e é quase impossível que o dia a dia das crianças não seja também. Apesar de ser quase banal ver bebés e crianças entretidas a ver vídeos enquanto almoçam ou antes de adormecerem, é necessário ter em conta que a exposição a estes objetos deve ser pensada e doseada.

Leia também: Estou sem paciência para as crianças!

Quais são os benefícios?

  • introdução às tecnologias: estando nós numa era digital faz sentido que a criança conheça esses meios de informação e comunicação e também as entenda como ferramentas de estudo e trabalho.
  • são uma forma de entretenimento e diversão.
  • são um estímulo para o desenvolvimento da atenção e concentração: ao usarmos jogos ou actividades que exigem planeamento e organização, com objectivos a alcançar, estimulamos a capacidade da criança manter o foco, a ser persistente e a encontrar formas criativas de resolução de problemas. Todas essas são competências importantes para a vida académica e profissional. São competências transversais, consideradas fundamentais para a criança se tornar um adulto bem sucedido e feliz.

Quais são as desvantagens?

O uso excessivo destes meios tecnológicos tem várias consequências negativas
  • desenvolvimento social: isolamento, a criança torna-se refém do ecrã em vez de brincar ou estar com os amigos.
  • desenvolvimento físico e motor: o sedentarismo faz com que a criança não desenvolva as suas habilidades motoras de equilíbrio, pontaria, coordenação, entre outras. Pode também trazer consequências negativas ao nível da visão e da postura da coluna.
  • comportamento: jogos/ vídeos de cariz violento podem incitar comportamentos violentos. A criança/ jovem pode revelar maior agressividade no comportamento e no discurso como resultado da frustração sentida face ao erro/ falha num jogo digital.

Quando se deve colocar uma criança à frente de um ecrã?

Bebés

Nos primeiros meses de vida de um bebé o mais importante é o vínculo afetivo seguro com os adultos de referência. Os estímulos mais adequados são as brincadeiras com os adultos, cantar, tocar, dançar, com recurso também a brinquedos adequados a cada idade.

Não faz mal se o bebé olhar para um ecrã e vir algumas imagens coloridas e tranquilas, mas que seja por poucos períodos de tempo. Se o adulto precisar de se ausentar por uns minutos, a criança fica entretida a olhar para o ecrã.

Veja também: O que NUNCA dizer a uma mãe que está a amamentar

Mas esse ecrã pode ser substituído por outros objectos igualmente atrativos como livros, fotografias penduradas num móbil, as tradicionais caixinhas de música…

Um a 2 anos de idade

  • O  adulto deve controlar o telemóvel ou tablet, gerindo o que a criança vê e ouve. Deve escolher bonecos simples e simpáticos, divertidos e adequados à idade. O visionamento deve ser feito por períodos curtos de tempo, entre 30 a 45 minutos num dia.
  • Os pais devem estar a par do que dá na televisão e saber que conteúdos a criança pode ver. Devem ver juntos para o adulto poder escolher o que é adequado e supervisionar o uso do equipamento.
  • Sobretudo nos smartphones, a criança facilmente toca no ecrã e escolhe outro conteúdo que pode ser desajustado à sua compreensão e desadequado para o seu desenvolvimento saudável.

3 a 5 anos de idade

  • A criança pode escolher dentro do leque de jogos/ bonecos animados que o adulto considera adequados. E o adulto deve manter a supervisão nesse período de tempo, que não deve ultrapassar os 30 minutos de cada vez, até ao máximo de 1 hora por dia.

Idade escolar

  • Os interesse da criança alteram-se. Passa a gostar de outro tipo de desenhos animados e jogos. Por isso, convém que os adultos acompanhem este desenvolvimento e ajudem a criança a fazer escolhas adequadas e conscientes.
  • continua a ser importante a supervisão do uso do telemóvel/ tablet/ pc/ tv para controlar o que a criança vê e por quanto tempo.

Nota final: os pais / educadores devem estabelecer limites de tempo de uso desses equipamentos, combinando com a criança em que alturas do dia o pode fazer e por quanto tempo.

Foto:  Jelleke Vanooteghem on Unsplash

Siga-nos no Facebook e no Instagram

ciencia crianças experiencias

Em cada criança, um cientista! Vamos fazer experiências?

A ciência é um mundo fascinante para todas as idades, em particular para as crianças! Se os seus filhos têm uma paixão particular pelos pormenores da natureza, das pedras, das cores, da luz, façam experiências científicas em casa!

Veja mais: 5 truques infalíveis para não ouvir ‘mas eu não quero ir à escola!’

Através das experiências, as crianças podem desenvolver-se de forma global. Deixamos-lhe uma sugestão divertida… e surpreendente!

Solução Camaleão

Precisa de…

  • três tigelas ou frascos
  • sumo de limão
  • água destilada
  • líquido tira-gorduras
  • água da cozedura de couve roxa

Vamos começar!

Comece por deitar um pouco da solução de cozimento da couve roxa nas três tigelas. Em seguida, deite sumo de limão na primeira tigela e observe em conjunto com o seu filho o que acontece.

Na segunda tigela, deite água destilada e volte a observar. Por fim, verta um pouco de líquido na terceira tigela e, mais uma vez, observe e discuta os resultados com o seu filho.

Desta forma estará a contribuir para o desenvolvimento da linguagem e da observação de situações concretas.Poderá ainda convidar a criança a verbalizar de forma sequencial o procedimento da experiência, bem como a cor que resultou ao juntarem os diferentes líquidos à cozedura da couve roxa.

Conte-nos depois quais os resultados da experiência e como se divertiram!

Siga-nos no Facebook e no Instagram 
alergias inverno pediatra

Bebé de três meses? Conversem de barriga para baixo!

O desafio dos primeiros três meses

 

Os primeiros três meses de vida do bebé são uma etapa muito importante para o bebé e para os pais. Esse período é muitas vezes denominado de 4º trimestre, pois o bebé ao nascer transita do meio intra-uterino para o exterior e necessita de receber conforto e aconchego para se adaptar a esse novo meio. O bebé precisa do calor do colo da mãe, do seu cheiro e do som da sua voz, que já estava habituado a ouvir durante a gravidez, para agora se sentir seguro e confiante na descoberta do novo mundo.

Estes três meses têm tanto de belo como de desafiante, pois os pais estão a aprender a ser pais (no caso de pais de primeira viagem) e o bebé está aos poucos e poucos a despertar para um novo mundo, agora com uma nova luz, novas cores e sons, novas texturas e sorrisos. Todos os seus sentidos estarão expostos a novos estímulos e estas descobertas devem ser feitas com toda a calma possível.

Quando o bebé completa os 3 meses os pais têm uma sensação de vitória, de desafio superado (“apenas” um entre tantos :)!

Apesar de ainda ser um bebé pequenino já podemos observar grandes conquistas ao longo desses 3 meses, nomeadamente que já adquiriu uma maior força no seu pescoço, conseguindo segurar melhor a sua cabeça.

Ainda assim, continua a ser muito importante fazer brincadeiras com o bebé de barriga para baixo, estimulando diferentes áreas do seu desenvolvimento físico, social e cognitivo.

Se o seu bebé já tem mais de 3 meses, divirtam-se com pequenas conversas de barriga para baixo!

Todos esses pequenos momentos ajudarão o seu bebé a exercitar e a desenvolver a força. E, ao observar a sua presença à frente dele, ouvindo os elogios de novas conquistas que lhe vai transmitindo, também o ajuda a perceber que está tudo bem e é mesmo normal estar assim, de barriga para baixo.
Dê-nos um minuto do seu tempo e veja mais sobre as brincadeiras de barriga para baixo.
https://youtu.be/TSjsMvJL3Ag
Aconselhamos a fazer várias vezes, com períodos de curta duração (para alguns bebés, um minuto já é muito), com atenção ao sinais da criança, alterando a posição assim que mostrar algum desconforto.

Divirtam-se!

Maturidade: «Preciso de ti para ser crescido!»

À medida que as crianças alcançam a maturidade – física, cognitiva e emocional – procuram libertar-se da dependência funcional em relação aos adultos cuidadores.

Leia também: «Estou sem paciência para os miúdos!»

A criança toma consciência da sua individualidade, do controlo que tem sobre o mundo e das novas e espectaculares capacidades que possui. As crianças procuram experimentar as suas próprias ideias, executar as suas preferências e tomar decisões.
Os pais e agentes educativos que vêem estas (novas) tentativas como um esforço saudável no sentido da autonomia, podem ajudá-las a alcançar o auto-controlo, contribuindo para um crescente sentido de competência e evitando conflitos (Papalia & Olds, 1998)*.

Prioridade: desenvolver a autonomia

Uma das características a desenvolver nos anos pré-escolares é, pois, a autonomia. Assim como a maioria das capacidades, a autonomia, e a consequente responsabilidade, não surgem sem mais nem menos com o passar do tempo sendo, por isso, necessário programá-las e estimulá-las. E os pequenotes contarão com os crescidos, em quem confiam, para os ajudar neste importante processo.
As crianças precisam de um modelo para saberem como devem utilizar a sua autonomia e, muitas vezes, procuram uma figura autoritária em quem confiem para ser o seu ponto de partida.
I.M.
*Papalia, D., Olds, S. (1998). Human Development. McGraw-Hill.

Siga-nos noFacebooke noInstagram

Iniciação nas ciências a fazer de detective

Seja um pequeno detective! Coloque sobre a mesa várias lupas e diferentes objectos para observarem, como por exemplo, tecidos, pequenos ramos de árvores, insectos, folhas e flores.

“E como são as lupas? Parecem-se com o quê?”

Sugira ao seu filho que mova o dedo de um lado para o outro, observando-o através da lupa. Reparem que as lentes são transparentes e não são rasas, mas de certa forma são curvas. Aproximem e afastem ao máximo a lupa dos vossos olhos. Coloquem-na tão próximo dos vossos olhos que a imagem fica desfocada, como que nebulosa.

 “E como será observar folhas e flores?

Mostre ao seu filho um conjunto de folhas e flores. Convide-o a observar e a descrever cada uma delas.

“De que cor são? As pétalas são todas da mesma cor e tamanho? O que tem cada um dos lados da folha? É rugoso ou macio? É duro ou mole? É húmido ou seco?”

Peguem numa lupa, observem e descrevam as folhas e as flores. Escolha duas folhas ou duas flores e faça uma tabela simples para comparar e descrever as semelhanças e diferenças entre elas.

Vá anotando as respostas do seu filho, assinalando com um X as semelhanças entre a Flor A e a Flor B, por exemplo. Inclua categorias como: tamanho, cor; onde vivem, se têm folhas, se são rosas ou margaridas. Se os itens são diferentes nas duas flores, deixe esse espaço em branco. No final contem quantas categorias têm em comum para concluir se são flores diferentes ou se são a mesma flor.

E os insectos, como são?

Observem a fotografia de um insecto e vá perguntando ao seu filho:

“Quantas pernas tem? Consegues ver os seus olhos, orelhas e boca? Vês alguma parte do corpo que as pessoas não têm? (Aponte para as antenas e para as 6 patas, por exemplo)

“Onde é que já viste este insecto? Aonde é que eles vivem? O que é que comem? Que barulho fazem?”

Os gafanhotos-macho fazem barulho batendo as suas asas ao mesmo tempo. Essas pequenas vibrações fazem um barulho característico.

Em 3 diferentes caixas devidamente preparadas coloque um grilo, um caracol e uma minhoca, assegurando que os animais não saem da caixa. Observem os insectos e como eles saltam e comem.

“Eles mexem as antenas? E para que servem as antenas?”

E um verdadeio detective analisa impressões digitais!

Comecem por olhar para as próprias mãos sem ainda usar a lupa. E pergunte ao seu filho:

“O que é que vês nas tuas mãos?”

Conversem sobre como cada pessoa é única e tem linhas em cada um dos dedos, e que são diferentes entre si. Disponibilize-lhe várias folhas de papel branco e almofadas de carimbo (de preferência com diferentes cores) para que se possam divertir a fazer as vossas impressões digitais. Aproveite a ocasião para falarem sobre as diferenças existentes, tanto na forma como no tamanho das vossas impressões digitais.

Por Carolina Canto, Psicóloga, Professora Sénior Gymboree

feridas emocionais

Feridas emocionais na infância: como identificá-las… e evitá-las

Desde o início da vida de uma criança que se podem, mesmo sem querer, causar traumas emocionais que persistem até à idade adulta.

Veja mais: Como explicar às crianças que os pais se vão separar?

Os problemas, conflitos e emoções negativas vividas no início de desenvolvimento pode influenciar a forma como as crianças irão enfrentar as adversidades na vida adulta.

5 experiências dolorosas A IDENTIFICAR

É importante reconhecer quais são as 5 experiências dolorosas da infância mais comuns para, assim, podermos evitá-las ou agir de acordo com elas, mesmo quando são situações alheias aos pais ou educadores.

Este processo de atenção a potenciais situações causadoras de traumas podem também estimular pais e educadores a um processo de autodescoberta e de melhor compreensão de limitações e falhas.

1- O medo do abandono

solidão é o pior inimigo de quem viveu algum tipo de negligência na infância. Há, na idade adulta, uma vigilância constante em relação a este tema, que faz com que a pessoa que a sofreu abandone os seus parceiros e seus projetos mais cedo, com medo de que eles a abandonem.

As pessoas que tiveram experiências de negligência na infância terão que trabalhar a forma como lidam com a solidão, o medo da rejeição e as barreiras ao contato físico.

As feridas emocionais causadas pelo abandono não são fáceis de curar. Quando estas feridas começarem a doer, devem ser tratadas assim que o medo e os momentos de solidão começarem a surgir.

2- O medo da rejeição

Esta é uma ferida profunda, pois implica uma rejeição do nosso interior, das nossas experiências, pensamentos e  sentimentos. Há muitos fatores que podem contribuir para o medo da rejeição, como ser rejeitado pelos pais, familiares ou colegas.

Estes actos geram pensamentos de rejeição, de não ser querido e de não ter valor.

A criança (ou o adulto) que tem receio de ser rejeitado não se sente digna de afecto ou compreensão. Isola-se no seu interior com medo de ser rejeitada. Se um adulto sentiu algum tipo de rejeição na infância, a probabilidade de ser uma pessoa fechada é enorme.

Ver mais: Crianças e tecnologia – devemos por-lhes o tablet à frente? 

Se este for o seu caso, cuide do seu interior. Corra riscos, tome decisões por si e para si. Assim, começará a relativizar a opinião alheia e a deixar de a ver como um ataque pessoal.

3- A humilhação

Esta ferida é gerada no momento em que sentimos que os outros nos desaprovam e nos criticam. Um pai ou educador pode causar esses problemas numa criança, dizendo-lhe que é estúpido, burra, um estorvo ou feia. Esse tipo de atitudes vai minar a auto-estima da criança.

O tipo de personalidade que muitas vezes a humilhação gera é uma personalidade dependente. Além disso, aprendemos a ser tiranos e egoístas como um mecanismo de defesa e até mesmo a humilhar os outros como um escudo.

Ter sofrido este tipo de experiência leva-nos a ter de trabalhar a nossa independência, a nossa liberdade, o entendimento das nossas necessidades e medos bem como as nossas prioridades.

4- O medo da traição e problemas de confiança

Neste caso, a criança pode ter-se sentido traída, em algum momento, por um de seus pais que pode não ter cumprido alguma promessa. Isso gera uma desconfiança que pode ser transformada em inveja e outros sentimentos negativos, que levam a pessoa não se sentir digna das promessas que os outros fazem a ela.

Quem sofreu estes problemas na infância torna-se uma pessoa controladora e que tem de estar ao comando de tudo. Se sofreu estes problemas na infância, tende a sentir a necessidade de exercer controlo sobre os outros, o que muitas vezes é apelidado de ‘personalidade forte’.

A mudança requer paciência, tolerância e um autoconhecimento para viver e aprender a ficar só, e a delegar responsabilidades.

5- Injustiça

O sentimento de injustiça surge num ambiente no qual os cuidadores primários são frios e autoritários. Na infância, uma exigência exagerada pode gerar um sentimento de impotência e inutilidade, tanto quando somos crianças quanto na idade adulta.

A consequência direta sobre o comportamento daqueles que sofrem essa rigidez é o desenvolvimento de uma personalidade que busca ser muito importante e que quer adquirir grande poder. Além disso, é provável que seja criado um fanatismo pela ordem e pelo perfeccionismo, bem como a incapacidade de tomar decisões com confiança.

Neste caso, é preciso trabalhar a confiança e a rigidez mental, aumentar a flexibilidade e a capacidade de confiar nos outros.

Baseado em artigo da Pais e Filhos Brasil e com Fonte da ideia: Bourbeau, L. (2003). As cinco chagas que te impedem de ser você mesmo. OB Stare.
Siga-nos no Facebook e no Instagram