desenvolvimento

Brincadeiras Gymboree

Crianças Felizes

As crianças adoram brincar em interacção com a natureza. E o bom tempo faz o convite:
pequenos e crescidos venham partir à descoberta, brincando e aprendendo em conjunto!
As actividades que propomos destinam-se a crianças entre os 2 e os 4 anos, embora com
algumas adaptações possam ser realizadas quer com crianças mais pequenas, quer com mais
crescidas.
A criança irá adorar a sua companhia e o seu encorajamento será essencial para que a criança
se sinta competente e confiante nas suas descobertas.

Bolinhas numa colher

Inspirada na tradicional corrida do ovo e da colher, esta brincadeira promove o
desenvolvimento da coordenação e da auto-confiança da criança.
Defina um percurso – um ponto de partida e um ponto de chegada que poderá marcar no chão
com um círculo de papel ou desenhar no chão com giz – e dê à criança uma colher de plástico para
segurar na mão. Encha o ambiente de bolinhas de sabão (Nota: As bubles oodles do Gymboree são
feitas com base numa solução açucarada que não é tóxica para a criança, mesmo em contacto com
a boca ou os olhos). A criança deverá apanhar uma bolinha com sua colher e, com passos
cuidadosos, chegar ao ponto de chegada. A bolinha ainda está na colher? Boa! Conseguiste! Quer
aumentar o desafio? Experimente dar à criança duas colheres, uma em cada mão. Acrescente
alguns obstáculos ao percurso.

Hora do banho

Por volta dos 24 meses as crianças adoram fazer brincadeiras faz de conta. Provavelmente o seu
filhote já brinca às “mamãs” e aos “papás” com as seus bonecos, embalando-os, alimentando-os e
deitando-os.
A criança irá adorar dar banho ao seu boneco preferido, podendo assumir o papel de pai/mãe,
o crescido que cuida dos mais pequenos. É uma excelente forma para a criança se sentir um
cuidador especial, aprender a manter o corpo limpo e dar “banhos de amor” aos seus bonecos
preferidos. Além disso, trata-se de uma excelente oportunidade para praticar competências sociais
e desenvolver a sua capacidade imaginativa. Segurar no sabonete ou lavar as pequenas partes do
corpo do boneco, permite que a criança desenvolva a motricidade fina. E as crianças adoram
brincadeiras com água!
– Prepare a banheira da bonecada! Encha uma banheira de bebé ou um grande alguidar com
água e gel de banho para fazer espuma. Disponibilize uma toalha, uma esponja, um sabonete e
patinhos de borracha para tornar a brincadeira ainda mais realista.
– Encoraje a criança a testar a temperatura da água antes de molhar o boneco. Está muito
fria, para ele? Está quente a água? Estimule-a, também, a ser carinhosa enquanto lava o filhote
(boneco).
– Nomeie as várias partes do corpo do boneco. Estará a facilitar a nomeação de partes do
próprio corpo.
– Finja que o boneco está muito sujo e incentive a criança a lavar melhor partes específicas
(atrás das orelhas, entre os dedos dos pés…).
– No final do banho, deixe a criança secar o bebé. E, depois, pentear, pôr creme, vestir…
Incentive a criança a decidir os passos a tomar. E agora o que é preciso fazer?

Roteiro dos Sentidos

O convite do bom tempo para passeios ao ar livre é, também, um convite à estimulação
sensorial. A que cheiram as flores? Que som fazem os pássaros nos seus ninhos? Que cores têm as
joaninhas? Como é sentir a relva molhada nos pés? E a areia da praia nas mãos? Que forma têm as
rodas de um carro? São doces as cerejas? Enquanto passeiam façam um roteiro dos cinco sentidos.
Poderão ter uma folha de papel para cada sentido, associando-lhe uma imagem da parte do corpo
a que corresponde cada um dos sentidos. O roteiro dos sentidos poderá ser completado com
desenhos, fotografias, anotações… Novas imagens e sensações tácteis. Novos sons, odores e
sabores. Querem explorá-los?

Flutua?

Uma brincadeira de verdadeiros cientistas.
Encha um alguidar com água. Num outro recipiente disponibilize diferentes materiais: um bola
de ténis de mesa, uma pequena pedra, uma pena, uma esponja, grão, uma palhinha, uma folha de
uma árvore, uma bola de ténis, um lenço, uma bola de algodão…
Investiguem! Conversem sobre as características dos diferentes objectos. Incentive a criança a
tentar adivinhar se determinado objecto flutua ou vai ao fundo. Deixe que a criança sugira outros
objectos para explorar. Muitas surpresas?

Oiço a chuva

Lembra-se como nos primeiros meses de vida do seu bebé o som de uma roca poderia ser um
verdadeiro espectáculo auditivo? Agora que está mais crescido o seu filhote poderá construir um
verdadeiro pau de chuva, tocá-lo e cantar músicas acompanhadas pelo som da “chuva”.
Pau de Chuva
Para construir este instrumento musical poderá usar uma garrafa de água de plástico vazia, uma
colher de plástico e um recipiente com arroz. Mostre-lhe como segurar na garrafa com uma mão e
com a outra encher a colher de arroz e depois deitá-lo dentro da garrafa. Esta tarefa exigirá uma
grande coordenação motora. Veja e elogie o progresso da criança à medida que vai enchendo a
garrafa. Bastará que preencha cerca de 1/3 do volume da garrafa. Para ajudar a criança poderá
mesmo fazer uma marca em torno da garrafa indicando até onde a criança deverá deitar o arroz.
Por uma questão de segurança cole a tampa à garrafa – ponha cola no interior da tampa (na zona
lateral) e depois feche a garrafa. O pau de chuva poderá, depois, ser pintado com tintas de
diferentes cores. Experimente apresentar à criança um pequena esponja como “pincel”. E depois
de seco, vamos cantar e tocar?
Oiço a chuva
(Melodia: Frére Jaques)
Oiço a chuva. Oiço a chuva.
Barulhenta. Barulhenta.
Umas gotas de água. Umas gotas de água.
Suavemente. Suavemente.

Puzzles de Papel

Crie um puzzle simples para promover a compreensão e organização espacial do seu filho.
Seleccione uma imagem atractiva e colorida de alguma coisa que o seu filho goste – um animal,
um autocarro, um bebé ou um alimento, por exemplo. Depois, cole a imagem num cartão. Corte
em seguida a imagem em diferentes peças. Para uma criança de dois anos, comece por pequenos
puzzles com 4-6 peças. Para crianças mais velhas adeque o desafio, aumentando o número de
partes em que corta a imagem, quando cria o puzzle. Ajude a criança a organizar as peças de modo
a construir a imagem pretendida. Criar e recriar uma imagem que a criança gosta transmitir-lhe-á
confiança para experimentar puzzles mais complicados e para, de uma forma mais abrangente,
resolver outros problemas de forma eficaz.

As letras do meu nome

Para cada letra do nome do seu filho, destine uma folha de papel. Na parte da frente de cada
folha escreva de forma clara uma letra e no verso anote sucintamente um desafio físico: saltar com
os pés juntos 3 vezes, atirar uma bola ao ar e apanhá-la antes que caia ao chão… Coloque as folhas
no chão e deixe o seu filho escolher uma letra. Ele já reconhece a letra? Sabe como pronunciá-la?
Vire a folha escolhida e leia o desafio. O seu filho consegue fazê-lo? Boa filho! Vamos escolher
outra letra do teu nome? Poderão depois alargar o leque de letras a usar neste jogo. Brincadeiras
como esta encorajam a coordenação, assim como competências literárias precoces, constituindo
um incentivo ao interesse pela leitura e escrita.

Areia Mágica

Encha um alguidar com areia. Coloque uma bola de golfe ou de ténis de mesa dentro do
alguidar. Demonstre à criança como poderá rodar o alguidar de forma a criar padrões/desenhos na
areia. Incentive o uso da imaginação e de competências de motricidade fina na criação de
múltiplos desenhos na areia. Este parece mesmo um caracol!

Inês Marques

Brincadeiras Gymboree 1

Devagarinho se vai ao longe…

Devagarinho

Alguns pais mostram-se apreensivos quando sentem (através da comparação com outras crianças) que o seu filho/a “ainda não se senta…”, “ainda não gatinha…”, “ainda não anda…”. Perguntam discretamente se é normal e o que podem fazer para ajudá-lo/a a aprender mais depressa. Sem problema e sem pressa! Cada criança tem o seu ritmo. Umas gostam mais de observar e absorver e um dia, sem esperarmos, estão a dar os primeiros passos ou a pôr todas as argolas coloridas no cone! Até há crianças que gostam mais de estar de pé e que o gatinhar não lhes é muito confortável. Não pressionamos. Estimulamos com a brincadeira e uma conquista surpresa faz dos pais felizes e confiantes que devagarinho se vai ao longe…
FSA
Respeitar o ritmo da Criança
Respeitar o ritmo da Criança

Vou dar banho ao meu bebé!

Um banho especial…

Por volta dos 24 meses as crianças adoram fazer brincadeiras faz de conta. Provavelmente o seu filhote já brinca às “mamãs” e aos “papás” com as seus bonecos, embalando-os, alimentando-os e deitando-os.
A criança irá adorar dar banho ao seu boneco preferido, podendo assumir o papel de pai/mãe, o crescido que cuida dos mais pequenos. É uma excelente forma para a criança se sentir um cuidador especial, aprender a manter o corpo limpo e dar “banhos de amor” aos seus bonecos preferidos. Além disso, trata-se de uma excelente oportunidade para praticar competências sociais e desenvolver a sua capacidade imaginativa. Segurar no sabonete ou lavar as pequenas partes do corpo do boneco, permite que a criança desenvolva a motricidade fina.

– Prepare a banheira da bonecada! Encha uma banheira de bebé ou um grande alguidar com água morna e gel de banho para fazer espuma. Disponibilize uma toalha, uma esponja, um sabonete e patinhos de borracha para tornar a brincadeira ainda mais realista.
– Encoraje a criança a testar a temperatura da água antes de molhar o boneco. “Está muito fria, para ele? Está quente a água?” Estimule-a, também, a ser carinhosa enquanto lava o filhote (boneco).
– Nomeie as várias partes do corpo do boneco. Estará a facilitar a nomeação de partes do próprio corpo, uma actividade que muito agrada crianças por volta dos 24 meses e a permitir que a criança adquira consciência corporal.
– Finja que o boneco está muito sujo e incentive a criança a lavar melhor partes específicas (atrás das orelhas, entre os dedos dos pés…).
– No final do banho, deixe a criança secar o “seu bebé”. E, depois, pentear, pôr creme, vestir… Deixe que seja a criança a decidir os passos a tomar.

Esta sugestão baseia-se numa actividade proposta no livro: Masi, W. (2004). Toddler play. San Francisco: Gym-Mark, Inc., and Weldon Owen Inc.

I.M.

bath
Cortesia: http://squishedblueberries.com/toddler-tuesdays-baby-bath-time

Novos sons e ritmos!

Sons

Como já se sabe, a música é um elemento benéfico ao desenvolvimento das crianças… e porque não explorar diferentes sons com o seu filho?
Com tantas coisas ao nosso alcance (como embalagens de iogurte, arroz ou massinhas, entre outros) pode-se sempre construir um instrumento musical e, a partir dele, descobrir o seu timbre e alguns ritmos diferentes. Coisas simples acabam por ajudar a desenvolver capacidades auditivas, sociais e também a memória. É bom, também, poder observar os mais pequenotes entusiasmados com o novo brinquedo e a utilizarem-no ao ritmo da sua canção preferida!

Após a construção dos pequenos instrumentos com a participação dos mais pequenos, exercícios como pedir para repetir uma sequência rítmica, trabalha a memória a curto prazo.
A nível das capacidades auditivas, o facto dos pequenotes tentarem distinguir um instrumento pelas suas características sonoras (se o som parece arroz ou massas), acabam por trabalhar a sensibilidade aos diferentes estímulos sonoros. Depois de dar a conhecer à criança os diferentes sons, toque um “instrumento” sem ela ver e pergunte-lhe se consegue adivinhar qual o “instrumento” que tocou.
Com a prática, a criança percebe que os timbres variam consoante as características físicas dos instrumentos. Boas Brincadeiras!
MB

Novos sons e ritmos! 2

Apoiar a aprendizagem

Aprendizagem

Através da exploração e da brincadeira, bebés e crianças, aprendem a resolver desafios de forma progressivamente mais eficaz. Deixamos algumas sugestões propostas pela ZeroToThree, empresa parceira do Gymboree, para apoiar, no dia a dia, o desenvolvimento cognitivo do seu filho.
* Encorage diferentes formas de exploração dos brinquedos – tocando, agitando, empilhando.
* Transforme as rotinas diárias em momentos de aprendizagem através da brincadeira. Por exemplo, a hora do banho é um momento ideal para aprender noções como molhado e seco ou flutua e afunda.
* Siga os interesses da criança. As crianças aprendem mais através de actividades que as cativam.
* Quando a criança tiver perto de três anos, comece a colocar-lhe questões que a façam pensar. Por exemplo, quando estiverem juntos a ler um livro, pergunte “Porque achas que a menina se está a rir?”
Divirtam-se.

I.M.

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Aprendizagem

Adeus Birras!

As Birras

No passado dia 5, o The New York Times divulgou aos seus leitores o método ensinado pelo Dr. Harvey Karp que permite aos pais melhorarem e superarem as birras dos seus pequenotes:

http://www.nytimes.com/2008/02/05/health/05well.html?em&ex=1202360400&en=cb1da607a977332b&ei=5070

Durante os primeiros meses após o nascimento, o método ensinado no Workshop The Happiest Baby pára as cólicas “desligando o botão” do choro, activa o reflexo de acalmia e isso ajuda bebés (e pais!) a dormirem melhor.

Uma vez ultrapassada essa fase inicial, entramos nas birras! O choro tem outro significado e para ajudar os pais a lidarem com as crianças que choram contrariando os adultos ou insistindo em querer algum objecto, o Dr. Harvey Karp ensina o método The Happiest Toddler.

Os pequenotes quando estão chateados ficam pré-históricos e perdem-se na selva das suas emoções! Saber falar com eles, de modo que nos entendam, durante uma birra não é inato, mas aprende-se! Vejam em

F.M.
birras
birra
Pais Orgulhosos 3

Pais Orgulhosos

O papel dos Pais

Durante bastante tempo prevaleceu a ideia de que a natureza teria dado à mulher as ferramentas essenciais para ser a única pessoa responsável pelo bem-estar físico, emocional e social dos filhos. A educação, bem como o cuidado dos filhos, eram encarados como responsabilidades exclusivas das mães. O papel do pai na educação das crianças parecia ser absolutamente secundário. Era visto como o “ganha-pão” da casa e, como tal, era encarado como uma figura ausente, de autoridade e disciplina.
Contrariando esta tendência, nos últimos anos, o pai começou a ganhar destaque na educação e desenvolvimento dos filhos, podendo e envolvendo-se mais e estando mais presente. E, felizmente, algumas medidas governamentais (como a licença parental) têm apoiado os pais neste processo.
Atualmente, e como consequência de várias metamorfoses sociais, ambas as figuras parentais tentam conciliar uma vida profissional e uma vida familiar com filhos. A mãe deseja um pai atento e envolvido e o pai deseja-se dedicado, afetuoso e disponível. O pai deixou, então, de ser periférico e passou a ser central na família. O homem encontrou outra forma de se envolver na vida familiar, ao mesmo tempo que a mãe se voltou para o mundo exterior, não deixando de estar presente na família. Presentemente, os homens já têm consciência da necessidade de participarem na educação dos filhos e a perceção de que a paternidade responsável faz deles seres mais felizes e completos. A capacidade de envolvimento do pai no cuidado dos filhos parece estar menos dependente das expectativas sociais e mais relacionada com as expectativas que o próprio tem sobre essa tarefa.
No Gymboree, é um prazer termos uma aula cheia de pais, animados, acompanhando os seus rebentos. Orgulhosos do seu papel. É muito engraçado ver as negociações entre mãe e pai sobre a estratégia a adoptar na participação nas aulas. “Eu faço Gymboree e tu Música. Para a semana trocamos. Combinado?”
I.M.
Baby girl (3-6 months) grasping father's thumb, close-up of hands
Pai
Hoje quero ser... 4

Hoje quero ser…

Sugira novos papéis para as vossas brincadeiras. O que vamos ser?

Estão a brincar aos bombeiros? Então, lembre a criança que poderá ser, para além do bombeiro que apaga o fogo, o comandante (tomando decisões importantes), o condutor do carro dos bombeiros, a pessoa que faz a chamada para pedir socorro ou a pessoa que é acudida.
Vão tratar do jardim? Quem é o jardineiro? E o grande pinheiro? Então e a borboleta e a abelha? Sugira à criança que finja ser a própria relva que vai ser regada. Como é estar molhado?
Incluam objetos “não realistas” (flor com cheiro a chocolate, máquina que faz nuvens, chuva com sabor a morango, etc). Surpreenda-se com a imaginação da criança… A criatividade, o pensamento simbólico e a linguagem são algumas competências que serão estimuladas.
Valorize as respostas da criança e tome nota de como pensa e reage aos diferentes desafios da sua função. Se achar que está muito fácil, lance um novo desafio. Terão horas de diversão muito ricas!
Bom fim-de-semana e ótimas brincadeiras!
Inês Marques
Hoje vou ser bailarina
Hoje sou bailarina
Brincar e o desenvolvimento humano. (R) 5

Brincar e o desenvolvimento humano. (R)

Brincar. Um ramo da árvore do desenvolvimento humano.

As opiniões divergem sobre a importância desta actividade, intrínseca ao crescer. Mas o valor da herança associada ao brincar é incalculável!
Em Novembro de 1993, a USA Today Magazine publicou um interessante artigo sobre esta temática, “Children at play are learning, too”. Judith Myers-Walls, especialista em desenvolvimento infantil, sublinhou que ao brincar a criança está a aprender e a preparar-se para a vida. A autora acredita que brincar é o trabalho mais importante que uma criança em idade pré-escolar pode fazer para conhecer o mundo, permitindo-lhe alcançar competências, tais como a noção de causa e efeito, a cooperação, a resolução de problemas e o funcionamento do seu corpo. Como para nós, adultos, estas capacidades são um dado adquirido, corremos o risco de ignorar oportunidades únicas das crianças as adquirirem e praticarem.
Acredito que as crianças precisam de dedicar mais tempo, não menos, a brincar – especialmente brincar ao faz de conta. Este tipo de brincadeira, mais ou menos livre, é fundamental para o desenvolvimento do pensamento simbólico, para a auto-regulação e para a criatividade. Ao experimentarem uma variedade de símbolos, ideias e relações, através da brincadeira, a criança está a desenvolver ferramentas que lhe serão muito úteis para encarar os desafios futuros, nomeadamente a entrada para a escola. E, claro, os pais têm um papel fundamental nesta descoberta do mundo faz de conta! Um verdadeiro ensaio para o mundo real!
Os pais poderão ser verdadeiros mentores das brincadeiras, encorajando novas e divertidas brincadeiras. Incentive a criança a escolher o cenário da brincadeira, a negociar os papéis e as especificidades de cada “actor”, a definir os objetos e as regras a serem seguidas. Mostre à criança que o que ela tem a dizer é importante! Os temas surgirão do quotidiano ou decorrerão de um mundo imaginado. Frequentemente os pais relatam episódios em que, espontaneamente em casa, os filhotes reproduzem os temas e as brincadeiras das suas aulas Gymboree.
Vou ser a professora que fica doente e vai ao hospital. Tu vais ser o doutor e vais ouvir o meu coração. A capacidade de planeamento e de resolução de problemas é desenvolvida quer na preparação da brincadeira, quer na própria brincadeira. Como estou doente e dói-me a barriga vou fazer uma cara triste. Ao representar diversos personagens a criança vai ensaiar várias relações e assumir diferentes estados emocionais. Esta consciência é fundamental para o desenvolvimento emocional e social. Tens de vestir uma bata branca. Dás-me um remédio? E, como as brincadeiras têm regras para serem seguidas, a criança começa a compreender que, por vezes, tem de adiar preferências e gratificações. Ora se ficou acordado que ela seria o paciente, não poderá usar o estetoscópio do médico, aquele objeto fascinante que tanta curiosidade lhe desperta.
O seu filhote irá admirá-lo por lhe proporcionar momentos de brincadeira tão especiais e únicos. O laço que vos une será fortalecido…
Inês Marques
toddler_brincar
Desenvolvimento de competências sociais, emocionais, físicas e intelectuais. Brincar é o trabalho da criança.