O papel dos Pais
Durante bastante tempo prevaleceu a ideia de que a natureza teria dado à mulher as ferramentas essenciais para ser a única pessoa responsável pelo bem-estar físico, emocional e social dos filhos. A educação, bem como o cuidado dos filhos, eram encarados como responsabilidades exclusivas das mães. O papel do pai na educação das crianças parecia ser absolutamente secundário. Era visto como o “ganha-pão” da casa e, como tal, era encarado como uma figura ausente, de autoridade e disciplina.
Contrariando esta tendência, nos últimos anos, o pai começou a ganhar destaque na educação e desenvolvimento dos filhos, podendo e envolvendo-se mais e estando mais presente. E, felizmente, algumas medidas governamentais (como a licença parental) têm apoiado os pais neste processo.
Contrariando esta tendência, nos últimos anos, o pai começou a ganhar destaque na educação e desenvolvimento dos filhos, podendo e envolvendo-se mais e estando mais presente. E, felizmente, algumas medidas governamentais (como a licença parental) têm apoiado os pais neste processo.
Atualmente, e como consequência de várias metamorfoses sociais, ambas as figuras parentais tentam conciliar uma vida profissional e uma vida familiar com filhos. A mãe deseja um pai atento e envolvido e o pai deseja-se dedicado, afetuoso e disponível. O pai deixou, então, de ser periférico e passou a ser central na família. O homem encontrou outra forma de se envolver na vida familiar, ao mesmo tempo que a mãe se voltou para o mundo exterior, não deixando de estar presente na família. Presentemente, os homens já têm consciência da necessidade de participarem na educação dos filhos e a perceção de que a paternidade responsável faz deles seres mais felizes e completos. A capacidade de envolvimento do pai no cuidado dos filhos parece estar menos dependente das expectativas sociais e mais relacionada com as expectativas que o próprio tem sobre essa tarefa.
No Gymboree, é um prazer termos uma aula cheia de pais, animados, acompanhando os seus rebentos. Orgulhosos do seu papel. É muito engraçado ver as negociações entre mãe e pai sobre a estratégia a adoptar na participação nas aulas. “Eu faço Gymboree e tu Música. Para a semana trocamos. Combinado?”
I.M.
