Brincar. Um ramo da árvore do desenvolvimento humano.
As opiniões divergem sobre a importância desta actividade, intrínseca ao crescer. Mas o valor da herança associada ao brincar é incalculável!
Em Novembro de 1993, a USA Today Magazine publicou um interessante artigo sobre esta temática, “Children at play are learning, too”. Judith Myers-Walls, especialista em desenvolvimento infantil, sublinhou que ao brincar a criança está a aprender e a preparar-se para a vida. A autora acredita que brincar é o trabalho mais importante que uma criança em idade pré-escolar pode fazer para conhecer o mundo, permitindo-lhe alcançar competências, tais como a noção de causa e efeito, a cooperação, a resolução de problemas e o funcionamento do seu corpo. Como para nós, adultos, estas capacidades são um dado adquirido, corremos o risco de ignorar oportunidades únicas das crianças as adquirirem e praticarem.
Acredito que as crianças precisam de dedicar mais tempo, não menos, a brincar – especialmente brincar ao faz de conta. Este tipo de brincadeira, mais ou menos livre, é fundamental para o desenvolvimento do pensamento simbólico, para a auto-regulação e para a criatividade. Ao experimentarem uma variedade de símbolos, ideias e relações, através da brincadeira, a criança está a desenvolver ferramentas que lhe serão muito úteis para encarar os desafios futuros, nomeadamente a entrada para a escola. E, claro, os pais têm um papel fundamental nesta descoberta do mundo faz de conta! Um verdadeiro ensaio para o mundo real!
Os pais poderão ser verdadeiros mentores das brincadeiras, encorajando novas e divertidas brincadeiras. Incentive a criança a escolher o cenário da brincadeira, a negociar os papéis e as especificidades de cada “actor”, a definir os objetos e as regras a serem seguidas. Mostre à criança que o que ela tem a dizer é importante! Os temas surgirão do quotidiano ou decorrerão de um mundo imaginado. Frequentemente os pais relatam episódios em que, espontaneamente em casa, os filhotes reproduzem os temas e as brincadeiras das suas aulas Gymboree.
Vou ser a professora que fica doente e vai ao hospital. Tu vais ser o doutor e vais ouvir o meu coração. A capacidade de planeamento e de resolução de problemas é desenvolvida quer na preparação da brincadeira, quer na própria brincadeira. Como estou doente e dói-me a barriga vou fazer uma cara triste. Ao representar diversos personagens a criança vai ensaiar várias relações e assumir diferentes estados emocionais. Esta consciência é fundamental para o desenvolvimento emocional e social. Tens de vestir uma bata branca. Dás-me um remédio? E, como as brincadeiras têm regras para serem seguidas, a criança começa a compreender que, por vezes, tem de adiar preferências e gratificações. Ora se ficou acordado que ela seria o paciente, não poderá usar o estetoscópio do médico, aquele objeto fascinante que tanta curiosidade lhe desperta.
O seu filhote irá admirá-lo por lhe proporcionar momentos de brincadeira tão especiais e únicos. O laço que vos une será fortalecido…
Em Novembro de 1993, a USA Today Magazine publicou um interessante artigo sobre esta temática, “Children at play are learning, too”. Judith Myers-Walls, especialista em desenvolvimento infantil, sublinhou que ao brincar a criança está a aprender e a preparar-se para a vida. A autora acredita que brincar é o trabalho mais importante que uma criança em idade pré-escolar pode fazer para conhecer o mundo, permitindo-lhe alcançar competências, tais como a noção de causa e efeito, a cooperação, a resolução de problemas e o funcionamento do seu corpo. Como para nós, adultos, estas capacidades são um dado adquirido, corremos o risco de ignorar oportunidades únicas das crianças as adquirirem e praticarem.
Acredito que as crianças precisam de dedicar mais tempo, não menos, a brincar – especialmente brincar ao faz de conta. Este tipo de brincadeira, mais ou menos livre, é fundamental para o desenvolvimento do pensamento simbólico, para a auto-regulação e para a criatividade. Ao experimentarem uma variedade de símbolos, ideias e relações, através da brincadeira, a criança está a desenvolver ferramentas que lhe serão muito úteis para encarar os desafios futuros, nomeadamente a entrada para a escola. E, claro, os pais têm um papel fundamental nesta descoberta do mundo faz de conta! Um verdadeiro ensaio para o mundo real!
Os pais poderão ser verdadeiros mentores das brincadeiras, encorajando novas e divertidas brincadeiras. Incentive a criança a escolher o cenário da brincadeira, a negociar os papéis e as especificidades de cada “actor”, a definir os objetos e as regras a serem seguidas. Mostre à criança que o que ela tem a dizer é importante! Os temas surgirão do quotidiano ou decorrerão de um mundo imaginado. Frequentemente os pais relatam episódios em que, espontaneamente em casa, os filhotes reproduzem os temas e as brincadeiras das suas aulas Gymboree.
Vou ser a professora que fica doente e vai ao hospital. Tu vais ser o doutor e vais ouvir o meu coração. A capacidade de planeamento e de resolução de problemas é desenvolvida quer na preparação da brincadeira, quer na própria brincadeira. Como estou doente e dói-me a barriga vou fazer uma cara triste. Ao representar diversos personagens a criança vai ensaiar várias relações e assumir diferentes estados emocionais. Esta consciência é fundamental para o desenvolvimento emocional e social. Tens de vestir uma bata branca. Dás-me um remédio? E, como as brincadeiras têm regras para serem seguidas, a criança começa a compreender que, por vezes, tem de adiar preferências e gratificações. Ora se ficou acordado que ela seria o paciente, não poderá usar o estetoscópio do médico, aquele objeto fascinante que tanta curiosidade lhe desperta.
O seu filhote irá admirá-lo por lhe proporcionar momentos de brincadeira tão especiais e únicos. O laço que vos une será fortalecido…
Inês Marques