desenvolvimento

Transforme o Negativo no Positivo (2 aos 3 anos)

Provavelmente a palavra preferida do seu pequenote nesta fase é o “Não”.

Talvez por ainda não conseguir associar a palavra à sua causa. Trata-se de um sinal da crescente consciência da sua criança e do desejo de causar impacto no mundo.
Permita que a criança sinta o poder do “Não” fazendo-lhe questões absurdas, tais como “Estamos sentados no meio do oceano?”.
Desta forma a criança aprenderá outras aplicações e sonoridades da palavra “Não”.

Competências em destaque:

  • Socialização
  • Linguagem
  • Noção de limites

Dos 2 aos 3 anos

A partir dos dois anos a personalidade da criança afirma-se a cada dia que passa. As crianças desta idade reconhecem os seus pensamentos e não se inibem de partilhar opiniões e vontades. Contudo, os adultos significativos continuam a ser as lentes através das quais a criança vê o universo. O grande desafio desta fase do desenvolvimento é a criança conhecer-se a si própria participando no mundo de uma forma mais completa. O entusiasmo da sua criança pela música continua! Está a falar cada vez melhor e a conseguir falar com frases simples. O desenvolvimento da linguagem acompanha o brincar ao faz de conta, tornando-o mais rico com o seu reportório cada vez maior. Gosta cada vez mais de atividades que desenvolvam as suas habilidades físicas, demonstrando cada vez mais força e perfeição na execução.
"Alimentação infantil: como escolher ao comprar alimentos" por Gisele Câmara 1

“Alimentação infantil: como escolher ao comprar alimentos” por Gisele Câmara

O que se pretende com este artigo é fornecer algumas dicas acerca da alimentação infantil, permitindo fazer escolhas mais informadas e saudáveis, sem que isso signifique mais angústia e perda de tempo.

A vasta oferta de produtos alimentares industrializados disponível no mercado é, na hora da compra, motivo de angústia para muitas pessoas.
É difícil observar os produtos no meio de tanta diversidade. Com a pressa e a falta de informação, os critérios de escolha são, muitas vezes, as marcas, os preços ou, mesmo que inconscientemente, a forma de exposição dos produtos, que podem ser verdadeiras armadilhas para atrair o consumidor desinformado ou desinteressado. É uma pena saber que as nossas crianças também são alvo destas “armadilhas” e nem sempre têm a alimentação mais saudável.

O que nos dizem os rótulos?

Nem tudo aquilo que parece é igual e com a ajuda de algumas informações simples podemos diferenciar e escolher um alimento saudável entre outros que são apenas parecidos. As excepções a algumas destas regras gerais podem ser casos de alergias, intolerâncias e necessidades especiais de saúde que deverão sempre ser orientadas pelo pediatra. Comecemos pela apresentação dos alimentos, ou seja, o rótulo, onde constam, entre outras informações importantes, como o “nome”, a sua lista de ingredientes e a sua informação nutricional. Conhece bem os alimentos que compra? Então preste atenção às informações e aos exemplos que seguem.

O Nome ou Denominação de venda é a designação do produto pelo seu nome comum ou uma descrição compreensiva do alimento.
Exemplo: IOGURTE MEIO GORDO AROMATIZADO DE MORANGO ou IOGURTE MEIO GORDO DE MORANGO ou LEITE FERMENTADO COM AROMA DE MORANGO

Aspectos importantes a observar neste campo: produtos diferentes estão disponíveis em embalagens semelhantes. Um exemplo disso são os iogurtes e as sobremesas lácteas, normalmente mais ricas em açúcar e menos ricas em proteínas e cálcio. É importante estar atento para saber se leva mesmo aquilo que pretende.

Na Lista de ingredientes de um produto podemos encontrar todos os seus ingredientes em ordem ponderal decrescente, o que quer dizer que quanto mais abundante um ingrediente, mais à frente da lista ele aparecerá.
Exemplo: Ingredientes: Farinhas 88% (trigo e trigo hidrolisada, cevada, centeio, milho, arroz, milho painço, sorgo, aveia), mel (8,5%), cultura de Bifidobactérias, aromatizante (vanilina).
Aspectos importantes a observar neste campo: Através deste campo podemos comparar alimentos semelhantes e escolher aqueles que têm mais dos ingredientes desejados, por exemplo, cereais, frutas, legumes e leite e menos de ingredientes, regra geral, pouco ou nada desejados, por exemplo, açúcar (sacarose), mel, sal, conservantes (designados pela letra E), aromatizantes artificiais, gordura vegetal hidrogenada, adoçantes (edulcorantes) entre outras substâncias. Para tal, é importante saber o que significa cada um dos nomes ali presentes. Muitas vezes a indústria utiliza sinónimos ou substâncias com efeitos semelhantes àquelas que sabemos ser menos saudáveis.

Não será possível abordá-las todas aqui mas um exemplo disso é o sumo concentrado de uva, utilizado em vez do açúcar para adoçar alimentos e bebidas e cujo efeito acaba por ser semelhante, quer na manutenção do mau hábito do consumo de substâncias doces, quer no excesso calórico que pode representar. Em caso de dúvida, procure informações em livros, em linhas de atendimento ao consumidor ou em sítios de confiança da internet, que podem ser os sítios dos próprios fabricantes.

Mas não é necessário entrar em pânico. É claro que, quanto menos conservantes e aromatizantes tiver um produto, melhor ele pode ser em relação aos demais, mas todas estas substâncias estão regulamentadas e muitas delas são naturais ou semi-naturais e/ou inofensivas, como é o caso da vanilina, citada no exemplo, que é o aroma da baunilha, e do ácido ascórbico, utilizado em muitos sumos, que é a designação para a vitamina C.

Por fim, o campo da Informação Nutricional parece assustar muitos consumidores.
O desconhecimento do público e a grande quantidade de informações presente neste campo podem ser os grandes culpados por esta atitude. Aqui ficamos a conhecer a composição nutricional dos alimentos, ou seja, o seu valor energético e a quantidade de determinados nutrientes nele presente.

Pode ser simples, mencionando apenas o valor energético e o conteúdo em proteínas, hidratos de carbono (ou glícidos) e lípidos (ou gorduras) do alimento, ou pode ser mais completo, mencionando, para além destes dados, por exemplo, os teores de açúcares, lípidos (gorduras) saturados, monoinsaturados, polinsaturados e trans, colesterol, fibras, sódio e outros minerais e algumas vitaminas. Toda esta informação deve vir expressa por 100g ou 100ml do alimento, podendo ainda ser mencionada por dose, quantificada no rótulo, ou porção. Muitos fabricantes fazem ainda menção às percentagens dos Valores Diários de Referência (VDR) e das Doses Diárias Recomendadas (DDR), o que serve para fornecer uma noção de qual a quantidade daquele alimento que pode ser incluída na dieta, sem nunca se esquecer, é claro, da importância de uma dieta variada.

 

Aspectos importantes a observar neste campo: Também através deste campo podemos comparar alimentos e escolher aqueles com a composição nutricional mais saudável, tendo sempre em conta se os dados estão representados por 100 g, por dose ou por porção. Para isso é necessário saber, de uma forma simples, quais os nutrientes mais e menos desejados e em que quantidades aproximadas.

Que quantidade de energia a criança necessita?

Relativamente à quantidade de energia necessária às crianças, esta é uma questão muito variável, que depende do sexo, da idade, estatura, peso, grau de actividade física, etapa do desenvolvimento, entre outros factores. O certo é que a criança tem uma capacidade nata de controlar o seu apetite, desde que lhe sejam oferecidos os alimentos qualitativamente adequados. Os pediatras fornecem linhas de orientação bastante adequadas para as refeições e cabe aos cuidadores apenas a escolha e a disponibilização dos alimentos, bem como a criação de um ambiente propício à alimentação, sem interferências e distracções, para que a criança possa desenvolver e usufruir deste seu potencial.

Quanto aos principais nutrientes listados, as proteínas, os hidratos de carbono (glícidos) complexos, as fibras, alguns minerais como o cálcio e as vitaminas são, regra geral, desejáveis e valores superiores podem servir de base para a escolha dos alimentos. Entretanto, é preciso ter algum cuidado com os alimentos ditos enriquecidos.

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As principais fontes de vitaminas e minerais devem ser os alimentos in natura, ou seja, o leite, as frutas, os legumes, as leguminosas, a carne, o peixe, os ovos, etc. Salvo algumas excepções, a escolha de produtos industrializados como bolachas, pães, tostas, cereais, iogurtes, papas, queijos, boiões (quando necessários), e até mesmo o leite, não se deve associar a estes nutrientes. Já os hidratos de carbono simples (açúcares), os lípidos (gorduras), o colesterol e alguns minerais como o sódio são, regra geral, menos desejáveis e devemos escolher alimentos com menores quantidades destes nutrientes.

No caso dos lípidos, não devemos privar as crianças destes nutrientes, uma vez que os mesmos transportam as vitaminas A, D, E e K. É por isso que, no que se refere aos lacticínios, os pediatras aconselham os produtos gordos ou meio- gordos, conforme o desenvolvimento da criança. Além disso, ao contrário dos lípidos (gorduras) saturados, que devem ter o seu consumo limitado devido ao aumento do colesterol LDL, e dos lípidos (gorduras) trans, que são completamente indesejáveis, os lípidos (gorduras) polinsaturadas e monoinsaturadas são essenciais para o organismo e são preferíveis aos demais, ainda que em quantidades não muito elevadas devido ao seu alto valor energético.

Parece uma missão impossível, mas com o tempo já terá escolhido os seus produtos de preferência e as novidades serão muito mais facilmente avaliadas. Somente a informação, o bom senso e a prática podem ajudá-lo a ter escolhas diariamente mais responsáveis e acertadas, com benefícios claros e duradouros para a saúde de toda a família.

Gisele Câmara, Nutricionista

Façam um livro (12 aos 24 meses)

Algumas crianças manifestam desde cedo os seus gostos.
Umas gostam de carros, outras são fascinadas por todo o tipo de animais, outras deliram com tudo o que se relaciona com comida…
Celebre estes gostos e crie um livro que a criança adorará rever e completar quando crescer. Faça dois furos em algumas folhas de cartolina coloridas (já existem folhas de cartolina em formato A4), prenda-as com um fio e recolha elementos de revistas, recortando-as e colando-as nas folhas do livro.
As imagens podem também ser desenhos feitos por si.
Para além de uma óptima recordação, este livro demonstra que uma mesma coisa pode ser vista de diferentes formas.

Competências em destaque:

  • Expressão criativa
  • Linguagem
  • Discriminação visual

Dos 12 aos 24 meses

Nesta fase de vida dos pequenotes assistem-se a enormes conquistas. É um período mágico que poderá ser enriquecido com gargalhadas, conversas, canções e descobertas emocionantes nos momentos do quotidiano. A brincadeira continua a ser, por excelência, a melhor maneira de ensinar novas competências aos mais pequenos, estimular a imaginação e desenvolver a auto-estima. Nesta fase as crianças adoram mostrar a sua autonomia através de objectivos simples – como abrir ou fechar uma caixa, ou limpar uma mesa. Quer esteja a rastejar, a gatinhar ou a andar, o seu bebé gosta da recém descoberta mobilidade que acompanha a sua enorme curiosidade pelo mundo que o rodeia. O desenvolvimento da motricidade fina permite-o manusear os objetos mais pequenos com maior domínio e já começa a empilhar caixas ou blocos. A determinação da criança em explorar tudo, fá-la manusear, provar, agitar e rolar o que estiver ao seu alcance. A sua motricidade cada vez mais sofisticada permite-lhe andar, correr e até trepar! E também já consegue comer sozinha com uma colher. Inicialmente o gosto pela voz dos crescidos torna-o atento e entusiasmado com o momento das canções ou das histórias, e por começar a perceber muitas palavras começa a responder a algumas delas. A partir dos 18 meses, as palavras que consegue verbalizar já são muitas e consegue formar frases simples com duas ou três palavras! Grandes conquistas que acompanham o seu gosto por brincadeiras que envolvam os sentidos e que permitem expressar como aprecia a música por exemplo.
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“O Desenvolvimento da linguagem e identificação de sons” pela Pediatra Mónica Pinto

O desenvolvimento da Linguagem, a capacidade de produzir e compreender os conceitos usados na comunicação que se sabe ser visual, corporal, expressiva e até invisível, é um processo de uma enorme complexidade, que só se encontra bem desenvolvida nos humanos.

Desde o primeiro dia que o bebé se tenta expressar através da comunicação verbal, mesmo para lá do choro. E desde antes de nascer que o bebé ouve esta estranhíssima coisa que é a voz humana e as palavras dos vários idiomas. Ouve tons e sons, timbres e melodias, o canto dos pais.

O bebé recém-nascido ouve os sons que o circundam (que até já ouvia na barriga da sua mãe) e vai começando a aprender a emitir sons. Primeiro apenas sons guturais, aos poucos passa a dissílabos e por volta dos 8-9 meses já consegue dizer fiadas de sílabas.

Entre os 9 e os 12 meses frequentemente diz a primeira palavra e compreende ordens e aos 18 meses tem entre 6 e 26 palavras e percebe muitas mais.

Aos 2 anos junta duas palavras para formar frases e começa a interagir mais com o outro e a linguagem tem um surto de expansão ficando a sua língua mãe consolidada por volta dos 3 anos.

A aprendizagem da linguagem necessita no entanto de treino interactivo. A simples exposição passiva, como a obtida pela exposição à televisão, permite a integração de mapas de sons mas não estimulam a sua utilização ou produção. Seria como dar um livro a uma criança de 3 anos e esperar que do simples acto de o folhear aprendesse espontaneamente a ler.
Estudos recentes mostraram que por cada hora de exposição das crianças à televisão (sobretudo crianças abaixo dos 4 anos), essa criança ouve menos 770 palavras e há uma redução de 15% de episódios de interacção e de estimulação da linguagem causando uma redução proporcional da produção de sons pela criança.
A interacção é fundamental na estimulação da fala e conversar com a criança, partilhar leituras de livros, estimulá-la a comunicar é a melhor forma de optimizar o seu potencial linguístico. Não se esqueça que o tempo que dedica ao seu filho nunca é um tempo perdido e por isso dedique-se sempre que possível a brincar com ele, a conversar e a interagir!

Por Drª Mónica Pinto, Pediatra de Desenvolvimento

Como seguir os interesses das crianças (dos 3 aos 5 anos)?

Siga os interesses do seu filho, independentemente se esses interesses se focam num arco-íris ou nos golfinhos, comboios ou castelos.

Dediquem dias a essas paixões, transformando-os em dias especiais.
Visite uma biblioteca e escolha algumas estórias relacionadas com os interesses descobertos.
Façam um projecto de arte que reflicta as paixões do seu filho – um castelo em “caixa de sapatos” ou um comboio feito de barro modelado.
Com a ajuda de livros ou da internet, façam um poster com fotografias e as informações básicas. O que é que os golfinhos comem? Onde vivem? Como comunicam? Verá o que os dois aprendem quando estimulam a curiosidade juntos.

Competências em destaque:

  • Curiosidade
  • Cultura Geral
  • Vocabulário
  • Sentido Estético

Dos 3 aos 5 anos

A criança a partir dos 3 anos é capaz de compreender o “porquê” das coisas e consegue fazer relações lógicas entre as ideias. Já demonstra grande autonomia, tal como fazer a sua higiene, vestir-se e comer sozinha. A sua curiosidade motiva-a a explorar para aprender mais sobre o funcionamento do mundo, agora duma forma mais complexa. Entre os 3 e os 5 anos de idade, as crianças exploram avidamente o mundo que os rodeia, gostando de participar em atividades estimulantes e originais, de explorar novas atividades e de demonstrar novas capacidades. Nesta fase desenvolvem-se importantes competências, fundamentais para o seu crescimento. As suas competências motoras, bem como intelectuais, sociais, emocionais e linguisticas continuam em desenvolvimento. As novas competências cognitivas para agrupar e categorizar ajudam a criança a compreender as semelhanças e as diferenças entre as pessoas, aprendendo a respeitar e a estar com os outros. A melhor forma de promover o desenvolvimento saudável de uma criança desta idade é incentivá-la a explorar. Assim o pensamento crítico sobre os objectos, as pessoas e a forma como o mundo funciona estará a ser estimulado.

Reflexo no Espelho (0 aos 12 meses)

Coloque o bebé em frente a um espelho e deixe que se observe e interaja com o seu reflexo.

O bebé não se reconhecerá no reflexo, mas ficará fascinado com o que vê. Mostre-se também a si e enquanto conversa com o bebé, faça diferentes expressões faciais e alterações no tom de voz e na velocidade do discurso.

Competências em destaque:

  • Consciência espacial
  • Desenvolvimento da linguagem
  • Auto-conceito
  • Discriminação Visual

Dos 0 aos 12 meses

O bebé recém-nascido pode parecer ainda incapaz de fazer muita coisa, mas já apreende muita informação do mundo envolvente através dos seus sentidos. Um recém-nascido é na realidade um ser fascinante: os seus sentidos estão em desenvolvimento, está focado nos adultos cuidadores e mostra-se curioso pelo mundo que o rodeia. Durante os primeiros meses verificam-se grandes ganhos na sua habilidade de controlar os músculos, vindo a tornar-se cada vez mais ativo. É nesta fase que a brincadeira tem um papel fundamental: ajudando cada bebé a tornar-se calmo, atento e curioso. À medida que vai crescendo, surgem outras necessidades e emergem novas potencialidades. Por isso mesmo, as brincadeiras focarão outras competências, nomeadamente a coordenação, a consciência espacial, a força dos principais grupos musculares e a comunicação. O brincar começa com a exploração sensorial pela observação de objetos, pela audição de diferentes sons e pelo toque, até o bebé se mostrar mais sociável, rindo e chamando a atenção com as suas brincadeiras.

Férias é Aprender, a brincar!

É Verão, não há aulas e estamos em pleno período de férias! Bom tempo, boa disposição e dias grandes, são a combinação perfeita para a brincadeira.

As férias são por excelência, o tempo para os nossos pequeninos descansarem do ritmo muitas vezes acelerado da rotina da escola e do trabalho dos pais. É aquela altura do ano em que podemos ficar a brincar no parque até mais tarde, ir à praia, fazer piqueniques no campo, fazer novos amigos, brincar com os amigos com quem não estamos habitualmente e até viajar.

E embora a escola e as aulas sejam formalmente o espaço e o tempo de aprendizagem e de trabalho, não significa que as férias sejam o tempo de não trabalho e de não aprendizagem.

Também nas férias, pode ajudar o seu filho a fazer novas aprendizagens, a adquirir e melhorar competências e a não esquecer o que aprendeu durante o ano, proporcionando-lhe experiências únicas e cheias de significado, que ele certamente nunca mais irá esquecer.

Aproveite as férias, para educar e ensinar os seus filhos de uma forma descontraída  e não formal.

A não formalidade da educação, ou melhor dizendo a Educação Não Formal, é aliás um tema que ganha cada vez mais destaque e importância, sendo debatido pelo Comité de Ministros do Conselho da Europa, que afirma que a educação e a aprendizagem não-formal é uma área essencial à aprendizagem.

Mas o que é a Educação não formal?

A Educação não formal, é centrada na criança, nos seus gostos e motivações. Não tem horário, nem espaço específico para acontecer, não tendo um currículo ou avaliação formal. É assim, uma forma de educação voluntária, que parte das oportunidades que a própria curiosidade e vontade de aprender da criança nos dá.

Mas e como é que nós pais, pomos em prática a Educação não Formal durante as férias?

Tem um número infinito de possibilidades!

  • Levo o seu filho a um workshop, ao teatro, ao cinema, a um museu, ao oceanário…
  • Leve o seu filho a uma aldeia, vila ou cidade onde ele nunca tenha ido
  • O seu filho pode ajudar a fazer o almoço e o jantar
  • Quando for às compras ensine o seu pequenote a fazer compras e se ele já tiver idade incentive-o a ler rótulos e a fazer pequenos cálculos.
  • Leia uma história ao deitar, ou sempre que o seu filho demonstrara vontade
  • Ensine-o a nadar
  • Façam construções na areia
  • Façam desenhos, com diferentes materiais (lápis, tintas) e diferentes técnicas (pintar com as mãos, com os pés)
  • Ponha uma música e dance
  • À noite mostre-lhe a lua e as estrelas
  • Imitem animais
E mesmo para os mais pequeninos e nas mais pequeninas coisas e ocasiões pode sempre retirar proveito do Verão e da curiosidade do seu filho sobre as texturas estimulando-lhe o sentido do tacto por exemplo.
Tire-lhe os sapatos, deixando-o sair e percorrer uma variedade de texturas, tais como a areia quente, pedrinhas lisas, cimento frio, erva molhada e terra fofinha. Actividades como esta promovem a consciência sensorial, uma vez que a criança recebe informação dos seus cinco sentidos.
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Inspiração neo-plástica e Cor

Pieter Cornelis Mondriaan, geralmente conhecido por Piet Mondrian foi um pintor Holandês modernista, sendo largamente conhecido por ter participado no movimento artístico Neoplasticismo.

 

Essa fase da sua obra, a mais popularmente difundida, caracteriza-se por pinturas cujas estruturas são definidas por linhas pretas ortogonais (o uso de diagonais induziria a percepção a ver profundidade na tela).

Essas linhas definem espaços que se relacionam de diferentes modos com os limites da pintura, e que podem ser preenchidos com uma cor primária: amarelo, azul e vermelho, decisão que mostra sua estreita relação com as teorias estéticas da Bauhaus e da Escola de Ulm, e que definem pesos visuais diferentes para esses espaços.

Os blocos de cor, pintados de modo fosco e distribuídos assimetricamente, reforçam a ideia de um movimento superficial que se estende perpetuamente, indicando que o pintor investia na percepção da sua obra como uma abstracção materialista e sem profundidade, criticando a pintura histórica enquanto produzia uma abstracção racionalista, espiritualista e sobretudo concreta do mundo. A sua obra continua a inspirar a arte, o design, a moda e a publicidade.

No Museu Colecção Berardo é possível admirar um óleo sobre tela do pintor holandês – Composition with Yellow, Black, Blue and Grey, 1923.

Uma das actividades realizadas na aula de Artes III da Gymboree – uma janela muito especial – teve como inspiração um quadro deste pintor.

O resultado: umas janelas, ou quadros, ao estilo neoplastico de Mondrian.

Em exclusivo no blog do Gymboree admiram-se as fascinantes obras de Arte dos nossos Artistas Ricardo e Diana.

 

Por Inês Afonso Marques, Psicóloga

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Brincadeiras para o fim-de-semana!

Aqui estão algumas sugestões de brincadeiras para todas as idades!

0-1 ANO:

Crie uma sinfonia! Reúna um conjunto de objectos sonoros/barulhentos – tampas de frascos, rocas/guizos, colheres de pau ou de plástico – e una-os com uma fita. Agite o instrumento em frente ao seu bebé.

Como é que ele reage? Mexe-se e tenta pegar no instrumento ou procura afastá-lo? Parece receoso ou chora?

Compreender o modo como a criança lida com a informação sensorial e detectar qual a amplitude de som que é confortável para o bebé, constitui uma informação importante para os pais e para outros cuidadores do bebé.

1 – 2 ANOS:

Será que cabes? Junte algumas caixas de cartão – algumas suficientemente pequenas para que o seu filho não caiba lá dentro e outras suficientemente grandes para que se possa sentar no interior.

Para fortalecer a sua noção de consciência espacial, alinhe as caixas e pergunte ao seu filho “Será que cabes?” Deixe-o experimentar entrar em cada caixa para ver se cabe. Esta é, também, uma excelente actividade de resolução de problemas.

2 – 3 ANOS:

Saltar nas folhas de lírio/nenúfar. Corte grande círculos verdes de papel. Espalhe-os e cole-os no chão. Veja se o seu filho consegue andar ou “saltar” de folha em foha. Diga “salta” cada vez que o filho salta para associar a palavra à acção.

Jogos como este incentivam a imaginação e o pensamento criativo do seu filho, tanto como constroem as capacidades da linguagem

3 – 5 ANOS:

Brinquem ao “afunda” ou “flutua”. Reúna um conjunto de itens, alguns que se afundam (como uma pedra) e outros que flutuam (como uma rolha). Encha uma bacia com água e peça ao seu filho para adivinhar se determinado objecto irá flutuar ou afundar-se.

Deixe que a criança coloque cada item no alguidar de modo a observar se o seu palpite estava correcto.

DIVIRTAM-SE!

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A música ao fim de semana mas como “instrumento” de brincadeiras e aprendizagem