Co-sleeping, Transporte, Segurança e Conforto do Bebé – João Barroso – Chicco

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Co-sleeping, Transporte, Segurança e Conforto do Bebé – João Barroso – Chicco

 

 

Quais as primeiras compras de uma família que vai ter um bebé?
Como se escolhe um Carrinho, a primeira Cadeira, o primeiro berço?

Vantagens, Perigos e Boas práticas do Co-Sleeping

Falámos com o João Barroso, Marketing Manager da Puericultura Pesada da Chicco e Recaro.

Falámos de Co-sleeping e dos novos Next2me Forever, mas tambem de:
Cadeiras Auto
Carrinhos de Passeio
Berços
Camas
Camas de Viagem
Banheira
Muda-fraldas
Espreguiçadeiras
Cadeiras de Papa e Alimentação
Dicas para se fazerem boas compras, seguras, económicas e sem desperdício.
Importância de adquirir material de transporte e segurança auto em primeira mão.
Estado da tecnologia nas cadeiras e carrinhos de bebé.
Dicas de montagem, limpeza e manutenção.

 

Olá bom dia Nuno. 

Como está? 

Tudo bem? 

Tudo bem, obrigado. 

Muito obrigado por este bocadinho, é precioso este tempo, este tempo seu.

Que eu sei que é uma pessoa muito ocupada, para esclarecermos aqui um bocadinho a nossa audiência sobre um conjunto de temas, que eu acho que são interessantes para as famílias portuguesas. 

Só apresentar muito brevemente o João. 

Nós conhecemo-nos numa reunião na Chicco, que é uma parceira nossa. 

E fomos discutir um temazinho assim e acabamos por ficar três horas a falar de um montão de temas.

E eu acho que a recessão da nossa reunião que precede este podcast, foi até um bocadinho o percursor deste podcast. 

Eu pensei, estas conversas têm começar a ficar gravadas, porque há aqui coisas tão preciosas que são tão úteis às famílias e aos profissionais de saúde e educação infantil.

Nós temos de começar a colecionar este tipo de conversas. 

O João estava super ocupado, tinha aí uma coleção a sair, portanto só conseguimos agora juntarmo-nos em fevereiro, mas aqui estamos finalmente. 

Pronto. 

Para quem não conhece o João, estudou marketing e publicidade e é marketing manager da puericultura pesada da Chicco.

É isso, estou a dizer bem?

 

Chicco e Recaro.

Das marcas Chicco e Recaro também. 

Muito bem. 

A sua opinião sobre a sua profissão, o que é que acha de trabalhar com estas coisas? 

O que é que gosta mais? 

Olhe eu entrei na, ainda força na Portugal, antes de ser Artsana Portugal.

Portanto a Artsana era uma empresa, uma sociedade entre um sócio português e o senhor Capelli dono da Artsana Itália e portanto tem a marca Chicco.

Era uma sociedade depois passou a ter 100% capital italiano, como agora mudou de nome.

Portanto entrei há mais de 20 anos e logo desde o início entrei para trabalhar quatro linhas de produtos, entre as quais a puericultura pesada. 

Foi uma paixão imediata e foi o que ficou até agora. 

Portanto, entretanto a empresa desenvolveu-se.

Criaram-se mais especializações à parte do marketing, entraram outras pessoas para poderem gerir as linhas produto em separado e portanto eu fiquei sempre com a puericultura pesada, porque é desde sempre uma paixão. 

Antes disso trabalhava brinquedos e portanto também entrei a trabalhar brinquedos na forsana como disse.

Mas apesar de realmente foi uma paixão. 

E continua a ser. 

Muito bem.

É os brinquedos é todo um novo episódio.

E eu sei que o João ainda por cima veio da concentra ou de quem representava a concentra na altura, portanto tem sido brinquedos a vida toda. 

É coxa, desculpe a concentra é que representava marcas, a concentra, desculpe.

OK.

O rigor.

Muito bem.

Ok. 

Oh João, entrando aqui se calhar na curiosidade das nossas famílias, pronto, esta coisa da puericultura pesada, eu vou citar aqui um conjunto de… 

Palavrão não é? 

São quase incontornáveis para um casal jovem, moderno nesta altura, óbvio que se calhar há 100 anos atrás não se falava de nenhuma destas coisas. 

Seguramente que há 200 anos atrás isto não havia, nada disto havia, pronto.

Neste momento isto tudo parece indispensável. 

E causa até grande estresse nas famílias. 

O que é que eu compro primeiro? E onde é que eu compro? E como é que eu escolho? E como é que eu monto? E como é que eu limpo? 

E portanto a primeira pergunta que eu lhe ia colocar e que tem aqui uma pequena introdução. 

Passava um bocadinho pelo qual é o percurso de aquisições mais provável de artigos da puericultura pesada, que estão no seu catálogo? 

E depois a pergunta vem a seguir a isto.

E portanto, qual é que é o percurso típico? 

Tipicamente as cadeirinhas, não o ovo, os pais têm que levar a criança do…

Da maternidade para casa.

Da maternidade para casa. 

Vão precisar de um carrinho de passeio, vão precisar de um berço e de uma cama, uma cama de viagem, banheiras, muda-fraldas, espreguiçadeiras, as cadeiras de papa e de alimentação, aquelas bolsas para levar as fraldas para todo lado e depois os porta bebés ou marsupiais, eventualmente pode ser opcional. 

Se bem que, eu tenho para aí umas treze aqui da Chicco em casa. 

Porque além das que eu comprei foram me oferecendo sempre, temos bebés é uma coisa que se oferece. 

E portanto, estas coisas não só interessam aos pais que vão comprar, como interessam aos familiares desses pais que muitas vezes as querem oferecer. 

E a minha pergunta era por aqui, dicas de aquisição deste tipo de produtos, porque a informação online realmente é muito abundante.

Acho que alguma delas é contraditória. 

Na prática se o João estivesse a aconselhar o seu filho a comprar estas coisas. 

Como é que, por onde é que ele devia começar? 

Vamos imaginar que ele quer fazer algum estudo prévio. 

Por onde começar e quais são se calhar os pontos mais importantes? 

Quais são os vá lá, os pilares destas cópias? 

É a segurança? 

É o preço? 

É a qualidade? 

É a marca? 

Na sua óptica, o que é que vale mais pesar nesta escolha?

Hora bem. 

Bom, antes de mais vou só falar de pesada não é? 

Porque há outras linhas também essenciais com produtos essenciais para serem adquiridos, mas no que diz apenas e só à  puericultura pesada, eu começaria pela cadeira Auto. O tal ovinho como as pessoas dizem, não é? 

Porque efetivamente é a primeira coisa que se vai utilizar desta linha de produtos, precisamente para saída da maternidade. 

E portanto a cadeira auto terá que ser escolhida em função, o bebé será um recém nascido como é óbvio e terá que ser uma cadeira auto adequada para um recém-nascido.

A oferta é múltipla, obviamente e inclusivamente dentro de cada marca, existem mais do que uma opção para responder a esta necessidade.  

Eu acho que as pessoas devem ler aprofundadamente a informação que puderem e devem sempre pensar no tipo de utilização que vão dar aos produtos. 

Em relação à cadeira auto por exemplo, eu podemos dizer é que, a instalação no carro deve ser o mais fácil possível, não é? 

Deve ser feita o mais rápida e facilmente possível. 

E isso pode implicar por exemplo a existência de uma base que se pré-instala no automóvel e depois chega-se para a cadeira e encaixa-se na cadeira sem precisar da instalação do cinto.

Agora tudo isto combina também com o orçamento, não é? 

E portanto depende muito daquilo que as pessoas podem despender ou investir nos produtos. 

Portanto obviamente que soluções mais fácil, mais sofisticadas irão ser certamente, vão durar a conta final, não é? 

A despesa final. 

Mas por outro lado também oferecem muito maior facilidade de uso.

Portanto passo número um é a cadeira auto, logo a seguir e ainda bocado ligado à cadeira auto vem o carrinho de passeio.

Porque muitas vezes, o que acontece é que as pessoas querem a possibilidade de encaixar cadeira auto no carrinho de passeio depois para poderem passear e portanto ser mais fácil transportar também o bebé até ao automóvel e por aí fora.

Do modo que, eu penso que esta dupla de produtos e é os chamados duos, têm realmente toda a pertinência, é o primeiro passo.

Mas eu gostava de não, gostava de não esquecer um outro elemento, que eu penso que é importante também para integrar aqui na última parte, que é a alcofa? 

E porquê alcofa?

Porque efetivamente para um recém-nascido e nos primeiros cinco, seis meses de vida, a alcofa será certamente o sítio mais confortável e mais seguro para o bebé estar e poder passear, poder portanto os pais poderem sair à rua e passear com o bebé. 

O que é também um aspecto muito importante e bastante saudável, portanto poder passear o bebé ao ar livre, não é? 

Não digo na primeira semana, mas a partir da segunda, terceira semana e também dependendo obviamente da saúde do bebé.

Se tudo estiver bem e se o tempo também não estiver demasiado agreste, é recomendável.

Depois de resolvido esta questão do exterior, não é? 

Do passeio chamado outdoor, então aí começam a entrar outras necessidades mais ligadas ao indoor ou dentro de casa, não é? 

E aí vamos ter necessariamente um sítio onde o bebé deverá dormir.

Portanto ele vai precisar de um berço, um berço ou uma cama, dependendo obviamente também das opções. 

Mas o berço aqui tem várias vantagens, em primeiro lugar é mais pequeno, em segundo lugar deveria e deverá estar junto à cama dos pais, porque a proximidade do bebé com os pais nos primeiros seis meses também é muito importante para a sua estabilidade emocional e para reforçar a ligação entre o bebé e os pais. 

Portanto o berço é uma peça também crucial.

Outra peça essencial também, é uma banheira, porque o bebé terá de tomar banho e portanto uma banheira e de preferência com um vestidor, portanto com uma superfície onde seja possível mudar a fralda, vestir o bebé, limpá-lo, vesti lo, mudar-lhe a fralda e tudo isso.

Portanto esse tipo de produto também existe, é perfeitamente conhecido.

Portanto banheira com vestidor. 

E depois a partir daí haverá outros produtos que poderão ou não estarem imediatamente nesse primeiro momento do recém-nascido. 

Por exemplo a cadeira de papa que só vai ser utilizada como cadeira de papa acerca dos cinco, seis meses, portanto quando o bebé fizer o desmame, não é? 

Passar a ter as comidinhas sólidas, inclusive já poder também, já se aguentar sozinho sentado, porque é partir desse momento em que poderá ir para a cadeira de papa. 

Mas a verdade é que as cadeiras de papa, nomeadamente as da marca Chicco, permita-me também referir isso, têm uma função que permite, que faz sentido portanto fazer a compra logo após o nascimento do bebé.

Porque elas, graças ao facto do encosto reclinar completamente, elas acabam por adquirir uma função de espreguiçadeira, ou seja, um sítio onde o bebé poderá por exemplo ficar um bocadinho, em vez de estar logo pronto, quando o bebé adormece em vez de ir logo para o berço, não é? 

E estar constantemente a utilizar o berço, até porque o berço precisa de arejar.

Portanto convém dar descanso, entre aspas, ao berço. 

Deverá haver outro sítio confortável que o bebé possa, por exemplo dormir uma pequena sesta.

E isso é uma função que está incluída, por exemplo em algumas cadeiras de papa, como é o caso das nossas. 

Mais do que até do modelo que faz essa função. 

Portanto desta forma, portanto crias essa função da cadeira de papa antecipamos a compra também para o momento do nascimento.

Em vez de ficares só, portanto após os cinco, seis meses de vida do bebé, é quando ele depois realmente quando se introduzirem, quando se introduzir a alimentação sólida. 

Pois é, continuam haver outros produtos, lá está, depende muito do estilo de vida dos pais, da dimensão da casa, se tem uma casa grande obviamente que podem ter muitos produtos e produtos especializados na sua própria função, não é? 

Ou então terem produtos multifunções, que num produto conseguem se fazer duas ou três funções.

Claro.

Isto se a casa for pequena, se calhar uma opção dessas será uma ótima solução.

Diga, diga.

Eu acho que isso liga muito bem com a minha próxima pergunta, que era, estas coisas todas juntas, isto custam uma pequena fortuna, não é João? 

Sim.

Portanto quando começamos a comprar, se não tivermos nenhum filho antes de novo e não tivermos aquele material…

E não herdar os produtos do primeiro. 

E essa é um bocadinho a pergunta. 

Existe obviamente essa cultura de passar os equipamentos dos filhos para os outros e existe a cultura de emprestar a amigos ou existe a cultura de comprar usados. 

E portanto tinha aqui um bocadinho esta pergunta. 

Porque é que é importante comprar estas coisas em primeira mão ou alguma destas coisas em primeira mão? 

Porque obviamente imagino que tenha haver com segurança, não é? 

Sim, sim. 

Eu diria que depende do tipo de produtos. 

Há por exemplo, há uma categoria de produtos que para a qual eu desaconselho vivamente a compra em segunda mão. 

São as cadeiras auto. 

E porquê?

É muito simples, porque quando se compra uma cadeira auto em segunda mão, não se sabe o histórico da cadeira. 

Não se sabe se ela já teve um acidente.

Ou até por situações, não necessariamente de acidentes, mas por situações de stress, do ponto de vista dinâmico de travagens bruscas, de…

Ou térmico. 

E mesmo térmico, não é?

Exatamente.

Ou até porque ficou guardada num sítio em que ficou exposta ao sol ou à umidade, ou enfim…

E até porque como tudo na vida não é? 

Os materiais têm um ciclo de vida. 

E portanto até vos posso dizer que isso ainda não não acontece na Europa, mas desconfio que muito em breve irá acontecer uma coisa que já acontece, por exemplo nos Estados Unidos, em que as cadeiras auto têm prazo de validade.

Portanto, após ultrapassar aquele prazo, acabou, o produto não pode ser mais utilizado. 

Por quê? 

Porque os materiais têm realmente um tempo de vida. 

E como estamos a falar de um dispositivo de segurança, todo o rigor na sua manutenção e utilização, deve ser extremo e não podemos facilitar. 

Muito menos realmente naquilo que diz respeito à segurança do bebé.

Não há espaço para facilitar. 

Muitas vezes também essas cadeiras autos nem sequer vêm acompanhadas com um livro de instruções, enfim.

Portanto podem ter danos não visíveis a olho nu, que comprometem o seu desempenho. 

Eu costumo dizer que as cadeiras auto, há marcas que dizem conseguir se quiseres que nós verifiquemos se a cadeira auto está, digamos dória do ponto de vista do seu desempenho ou não. 

Portanto entregamos a cadeira que nós fazemos uma análise e portanto damos uma resposta. 

Eu tenho muitas dúvidas do que é que se pode aferir numa análise de um produto desses, porque repare a forma de nós termos a certeza de que o produto está em condições de testá-lo.

Testá-lo é destruiu, ou seja, isto é como nos ovos.

Nós só depois de partirmos o ovo, é que sabemos se ele está bom ou se está podre, não é?

Portanto é exatamente o que acontece com as cadeiras auto. 

Nunca poderíamos ter a certeza, mesmo com uma verificação mais profunda,  nunca se poderá ter a certeza se efetivamente todos os requisitos de segurança daquele produto estão completamente intactos, não é?

Para que o desempenho possa acontecer a 100 por cento, não é? 

A cem por cento do ponto de vista daquilo que é suposto aquilo do produto.

Claro.

Desempenhar. 

E não podemos esquecer que os carros vão a uma inspeção por uma razão, não é? 

Portanto a cadeira tem obviamente se calhar, eu acho que devia ser equiparada, não é?

Exatamente, exatamente.

 

Devíamos ter a segurança, que aquilo está a funcionar, da mesma forma que eles testam os nossos cintos de segurança.

Pronto, a cadeira está a jusante da cadeira do cinto segurança, tem que ser escutada também, não é? 

E depois há uma coisa que muitas pessoas não sabem.

Eu por acaso sei, porque tenho um mundo motociclista no passado, tanto nos capacetes como as cadeiras são artigos descartáveis, quer dizer em termos de acidentes só aguentam um acidente.

Portanto se batermos com o nosso capacete ou se o capacete cair de um metro de altura, ele está desenhado para se destruir nesse impacto. 

Exatamente. 

Para a cabeça não ter que amortecer nenhum do choque. 

Exatamente, é a própria estrutura do capacete que vai absorver esse impacto, para evitar chegar a cabeça. 

E as pessoas não sabem que ele não é elástico. 

Ele não repõe a sua forma inicial. 

Ele efetivamente, o trabalho dele é destruir se, para não destruir a nossa cabeça tal tal como a estrutura da cadeira que pronto, tem exatamente o mesmo.

É exatamente isso, Nuno.

É exatamente isso.

Oh João, outra coisa que me deixa curioso. 

Vocês todos os anos quase ou às vezes até mais, soltam com mais frequência, soltam cadeiras novas. 

Como é que está o estado da tecnologia neste momento? 

O que é vocês vão atualizando de um ano para o outro? 

Não é seguramente só estética, não é? 

Portanto há seguramente…

Não não não. 

É uma área de constante desenvolvimento e de pesquisa portanto para se encontrarem soluções mais sofisticadas.

E portanto e ofereçam maior desempenho, lá está.

Houve uma coisa que veio trazer outra, obrigou a criar-se uma nova geração de produtos, que foi a alteração da norma. 

Neste momento existem duas normas em vigor, o que é um bocadinho confuso para as pessoas.

Quer dizer, se uma norma já era um bocadinho confusa, duas normas em vigor tornam-se ainda mais confusa.

Mas a verdade é que, pronto a outra norma mais antiga, portanto que ainda vigora como eu disse, mas tenderá a desaparecer, nos próximos anos. Ainda não tem fim anunciado, mas mais tarde ou mais cedo vai acabar por desaparecer e ficará a nova norma.

Esta nova norma ficou muito conhecida High Size. 

Veio introduzir critérios de maior rigor na alugação dos produtos, ou seja, do lado da produção do produto, a norma inclui quer requisitos para os construtores de cadeira auto como requisitos para os utilizadores das cadeiras auto.

Portanto a norma tem estes dois suas sentidos de… 

Influência, não é? 

Exato. 

Esta-me a faltar a palavra.

A norma abrange de abrangência, era o que eu queria dizer.

Portanto abrange não só tudo aquilo que diz respeito à utilização, como também à produção do produto.

Depois há uma série de testes que terão de ser ultrapassados para se obter alugação.

E é precisamente os critérios que esta norma vem introduzindo dentro do sistema de homologação, que tornou tudo mais rigoroso.

Posso lhe dizer, por exemplo que passou se a fazer um teste de colisão lateral que não era obrigatório na norma antiga, os damises, que são aqueles manequins que são utilizados portanto a simularem o bebé, passaram a ser de uma geração mais mais sofisitcada com mais sensores, portanto dão mais informação mais rigoroso. 

Por outro lado, a norma de uma prevalência também muito grande ao sistema de fixação da cadeira de instalação do carro, isofix, que é um sistema obviamente mais seguro e menos sujeito ao erro humano da instalação.

Enquanto a instalação é feita no cinto do carro, muitas vezes, a instalação não fica bem feita ou porque o cinto ficou frouxo ou porque não está a passar nos sítios corretos, enfim.

E portanto no caso isofix, a instalação é muito mais simples, muito mais óbvia e praticamente elimina a possibilidade de erro.

E portanto isso tem obviamente enormes vantagens. 

Depois outro aspecto também é muito importante que a norma veio introduzir é que até aos 15 meses de idade, é obrigatório o transporte no sentido de marcha…

Portanto tem que viajar virado para trás. 

Enquanto que na norma antiga isso do ponto de vista de norma, não é? 

Era possível colocar um bebé no sentido da marcha a partir dos nove quilos, ou seja, nove quilos equivale a mais ou menos a 9 meses e é claramente cedo demais para um bebé viajar no sentido da marcha.

Portanto esta norma vem introduzir aqui uma outra fronteira obrigatória para os 15 meses

de idade.

Portanto até aos 15 meses, pelo menos, é obrigatório viajar no sentido inverso à marcha e aconselhasse a que se continue no sentido inverso à marcha até o mais tarde possível. 

Por causa dos impactos frontais que são muitos violentos e que podem provocar lesões gravíssimas se o bebé for no sentido da marcha.

E portanto esta foi o grande virar de página que obrigou obviamente a todos os fabricantes também a criarem produtos que pudessem responder a todos estes requisitos mais exigentes, não é? 

Que a norma vem introdu…

Claro.  

E pelo que eu percebo vocês agora incluem imensa redundância nas fixações, nós o isofix básico, não é? 

Aqueles dois dentes…

Os crocodilos, parecem uns crocodilos. 

Depois ainda têm fitas, alguns modelos têm fitas superiores, que encoram lá atrás e depois ainda têm trancas à frente.

Quer dizer… 

Basicamente isofix tem duas versões.

Tem uma versão com a chamada perna de suporte que vai ao chão do carro.

Portanto ,ou seja, além dos dois pontos de ancoragem feitos entre o encosto e o assento do automóvel, não é? Que são os tais crocodilos que vão mover, umas argolas metálicas que existem no carro não é? 

Portanto a importância no encosto.

Ficam ali acurados. 

Depois há o tal…que pode ser a tal perna de suporte que vai ao chão do carro ou uma correia que passa por cima do banco de onde está a ser instalada a cadeira do encosto do banco e que vai encorar se num ponto específico que para isso, portanto essa ancoragem não pode ser uma argola para cargas e bagagens, tem que ser um ponto metálico especificamente identificado para esse fim, para ancoragem do top tyler, pronto.

Desloca-se lá, faz se lá também uma ancoragem nesse ponto, estica-se essa correia… 

E para quê?

Qual é o objetivo destas duas possibilidades de terceiro ponto? 

Precisamente para evitar que em caso de impacto a cadeira possa afundar, não é? Sobre o acolchoado do assento do automóvel. 

Portanto é evitar essa rotação frontal. 

É tentar que a cadeira em caso de acidente fique mais estática possível, para evitar todas essas movimentações que acabam depois por provocar portanto a transmissão de impacto…

Muito bem. 

Vocês agora têm mais uma coisa, que eu acho que é recente, que é um sensor de presença do bebé no carro, não é? 

Sim, sim.

Isso é de facto, posso lhe dizer a origem desse dispositivo no nosso caso, eu não sei se já existiam algum dispositivo desses, mas posso dizer que no nosso caso isso deve-se ao seguinte. 

Em Itália houve um caso de morte de uma criança esquecida no automóvel. 

Isto parece uma coisa impossível de acontecer. 

Como é que é possível um pai ou uma mãe esquecerem se do filho no automóvel, mas já aconteceu variadíssimas vezes, por todo o mundo, por todo mundo. 

Ninguém pode dizer: ah nós os portugueses não temos casos desses. 

Não. 

Já aconteceu esquecimentos em Portugal, não sei se houve mortes, mas esquecimentos já houve vários. 

E penso que também já houve uma e acontece porquê? 

Porque o ser humano é absolutamente falível, mesmo em coisas que jamais nós poderíamos por em hipótese de falhar, mas falhamos.

E portanto e o que aconteceu com este pai italiano foi que, portanto falhou efetivamente aconteceu e ele ficou de tal forma chocado consigo próprio, mas também penso que terá tido uma compreensão necessária para um momento destes de dizer assim: eu não sou nenhum monstro, eu não sou nenhum não é? Não sou um monstro de insensibilidade ou  de falta de não…  Eu sou um pai extremoso a quem aconteceu uma coisa ideonda, mas que aconteceu. 

E isto pode acontecer a qualquer pessoa.

Portanto a prova de que pode acontecer, aconteceu-me a mim, pode acontecer a qualquer pessoa. 

Então a partir daí, esse pai empenhou-se numa campanha para tentar conseguir que, conseguir que fosse introduzida na legislação italiana a obrigatoriedade de um sistema, que evitasse que isto pudesse voltar a acontecer. 

E durante anos isto prolongou-se e eu não sei exatamente quanto tempo, mas foram anos e anos de esta luta, deste pai a tentar introduzir na legislação italiana obrigatoriedade de um sistema que evitasse casos destes, que pudessem voltar a acontecer. 

E conseguiu. 

A tecnologia entretanto, hoje em dia os recursos tecnológicos são imensos, não é? 

Graças ao Bluetooth e a tudo aquilo que é possível conectar e aquilo que hoje em dia existe e que nós também temos. 

Não só nalguns casos inserir por exemplo dentro da própria estrutura da cadeira, noutros casos um dispositivo portátil que se pode adaptar a qualquer cadeira auto.

Portanto é um dispositivo que o que é que faz? 

Está ligado ao telemóvel quem conduz o automóvel e quando essa pessoa se afasta a uma determinada distância e durante um período determinado período de tempo, o dispositivo ativa uma mensagem para o telemóvel, uma mensagem portanto com som e vibração, a dizer que: atenção que o bebé está no automóvel, ficou no automóvel.  

O pai ou a mãe, poderá desativar a mensagem, portanto desligar o alarme ficaram cientes até podem não estar esquecidos ainda, não é? 

Mas portanto desativam. 

Mas também podem não reparar ou até podem ter deixado o telemóvel no automóvel. 

E aí o telemóvel toca mas ninguém vai o ouvir. 

Nesse caso existe um alarme de segundo nível que vai ser ativado para até 5 números de telemóveis que foram pré-definidos, não é? 

Quando se cria a conta neste sistema, não é? 

E vai disparar mensagens para esses, até cinco, pode ser um, dois, três quatro ou cinco, dispara uma mensagem de alarme e envia também a geolocalização do telemóvel.

Uau.

Muito bom. 

De maneira a que as pessoas possam portanto aperceber que há alguma coisa de errado se está a passar.

Pronto, é uma forma de realmente enfim, evitar que aquilo que aparentemente se pensa que é impossível de acontecer, mas que acontece, evitando em absoluto, em absoluto quer dizer há falhas ainda assim, o sistema não é perfeito nem dá garantias de nada.

Mas é um passo, não é? 

É digamos um auxiliar e é uma forma de dar algum contributo para e o contributo grande para que um caso dessa gravidade nunca venha acontecer.

Ok. 

Oh João, voltando então aqueles equipamentos pesados. 

Outra questão muito frequente é, como é que isto se lava? 

Como é que isto se mantém? 

Onde é que eu posso lubrificar? 

E depois como é que eu guardo isto num longo prazo? 

Um filho, vou ter outro daqui a um ano ou dois. 

Dicas sobre o bom uso, a boa manutenção e a boa limpeza destes equipamentos. 

O que é que nos pode dizer? 

Olhe, antes de mais, primeira instrução, ler as instruções do produto. 

Normalmente setenta a oitenta por cento das dúvidas que nos colocam através da nossa linha verde ou através dos nossos e-mails, as respostas estariam dadas no livro de instruções se as pessoas tivessem lido e que já não teriam que ter recorrido a nós para saberem a resposta. 

Mas tudo bem, podem recorrer à vontade, não há qualquer problema nisso e nós até agradecemos. 

Quando há dúvidas, perguntem, antes de fazer asneira ou antes de fazer alguma coisa que que não devem fazer, há que perguntar o que se deve fazer. 

Portanto ler o livro de instruções dos produtos é crucial. 

Às vezes os livros são gordinhos, mas depois as páginas em português, são duas ou três.

Portanto não é nada de assustador. 

E lá está, toda a manutenção necessária ao produto está lá indicada, o que é que se deve fazer. 

Mas assim muito sucintamente e eu diria que, no caso de produtos que têm mecanismos e quando esses mecanismos e depois lá está, depende dos produtos se são produtos dentro de casa estão sujeitos a sujarem se e com poeiras e com terra inclusivamente ou alguma coisa dessas.

Portanto basicamente esses produtos não vão necessitar de grande manutenção a não ser a higienização das partes têxteis, não é?

Mas no que diz respeito a mecanismos, por exemplo um carrinho de passeio precisa de ser limpo de facto, as rodas muitas vezes são é possível desmontar as rodas, poderá limpar se aqueles eixos e aquelas coisas todas das poeiras. 

E tudo se deve fazer com uma coisa chamada óleo seco de silicone. 

Porquê? 

Porque é um óleo muito líquido, portanto pouco gorduroso, pouco espesso, ideal para este tipo de lubrificação, inclusivamente…

Há pressão? Recomenda à pressão ou por…? 

Sim, pode ser.

Há os sprayszinhos, até com uma caninhazinha para poder ir a determinados pontos e poder injetar digamos assim o óleo de pontos menos acessíveis.

E portanto a lubrificação com esse óleo é mais…

Atenção, nunca lubrificar nada relacionado com as cadeiras auto.

As cadeiras auto não devem ser, os mecanismos das cadeiras auto não devem ser nunca lubrificadas. 

Eu penso que isso está também nas instruções, mas fica já aqui essa informação. 

Oh João, mas esta nova cadeira mágica que vocês têm, tipo falam dá um toque e ela desmonta-se toda.  

Não precisa de óleo nas dobradiças?  

Isso é um carrinho de passeio.

É o Goddy.

É o Goddy, que se fecha sozinho. 

Mas pode precisar também, lá está, também depende de se tem uma utilização mais urbana, portanto mais de cidade, não está tão sujeita a sujidades, não é?

Agora se vai para o campo, para pisos em terra batida ou coisas desses gêneros, é natural que fique mais sujo e que…

Mas por regra.

Não me chereni-se, porque é óbvio que os óleos degradam os plásticos, etc, é preciso saber o que se está a fazer.

Lá está, por isso é que eu falava do óleo silicone, porque o óleo silicone é muito pouco, eu não sei se é tóxico, mas sei que é bastante pacífico digamos assim, não ataca obviamente os plásticos.

Antes pelo contrário, é o óleo que se deve utilizar em sistemas, em mecanismos plásticos, precisamente para os lubrificar e daí portanto a recomendação deste óleo. 

No caso por exemplo dos tecidos, aí é seguir escrupulosamente as indicações dadas nas etiquetas.

Há sempre uma etiqueta com a composição e com as instruções lavagem daquela peça têxtil. 

E portanto deve-se seguir escrupulosamente essas indicações. 

Se diz que é para levar a mão, portanto não se deve, nunca colocar na máquina, porque isso pode degradar logo na primeira lavagem essa peça. 

Porque muitas vezes não é propriamente o tecido da superfície, é por exemplo os acolchoados, as espumas que se usam para tornar para tirar os acolchoados mais fofos não é? 

Mais confortáveis. 

E muitas vezes é mais isso que se degrada na máquina e não o próprio tecido, não é?

Ok. 

Em relação à montagem destas coisas, no bom uso disto, eu sei que obviamente que as instruções que estão sempre muito claras, eu não tenho nada contra instruções, mas eu acho que há um viés anti instruções.

A maior parte das pessoas compram televisões, se com sorte vai ver o guia rápido, mas a maior parte das pessoas o que faz é carrega no botão e começa a tentar explorar por si próprio, pronto e a mesma coisa com as cadeiras, pronto.

Eu já montei 10 cadeiras de carro, esta aqui há de ser igual e às vezes não é. 

E a terceira, eu já dei por mim a fazer asneira e… 

Sim, ninguém está livre disso.  

Ninguém é perfeito, ninguém, eu tento ler algumas, depende dos produtos. 

Eu interrompi-o mas só para só para dizer uma coisa que é assim. 

Quando são produtos da… como é que eu ei de dizer? 

Uma máquina fotográfica que é um objeto que eu adoro e que gosto de explorar a 100%, não é? 

Leio aquilo, porque lá está, é uma leitura que me interessa. 

Eu quero saber todas as possibilidades que tem e que posso dispor, não é? 

O telemóvel, praticamente faço o mesmo, porque também lá está, o telemóvel hoje em dia é, há telemóveis mais potentes que computadores, não é? 

Verdadeira, é uma máquina impressionante e que se mete no bolso, não é? 

E portanto é um vastíssimo campo de utilizações e também gosto de saber tudo aquilo que posso fazer com o meu telemóvel. 

Agora nem todas as pessoas são iguais, não é?

Se eu comprasse se calhar uma máquina de lavar roupa ou louça se calhar, lá está, já não leio com a mesma paixão.

Claro.

Tento saber como é que funciona, como é óbvio e tento perceber, lá está, porque é nas instruções que se percebe também como se devem fazer as coisas corretamente e que isso vai traduzir-se na durabilidade dos produtos. 

Saber como é que se deve tratar os produtos, para eles durarem mais.

Durar mais, funcionar melhor e no fundo também prestando um serviço mais eficaz que é aquilo que nós pretendemos dele, não é?

 

E se a compra for online? 

Eu acho que não há outra opção, mas se a compra for na loja, eles conseguem nos ajudar lá, se nós perguntarmos: pode dar aqui umas luzes? Como é que isto se monta? Eles estão equipados para esse tipo de informação? 

Olhe, eu posso falar em particular das lojas Chicco, não é? 

Nós temos 34 lojas espalhadas pelo nosso país, incluindo as Ilhas. 

E as pessoas das nossas lojas têm informação, como deve imaginar não é fácil, porque a Chicco é uma marca 360 graus. 

Portanto tem desde brinquedos linha base puericultura pesada, calçado, roupa, portanto é uma marca bastante abrangente e portanto os produtos são milhares, são milhares de produtos e é difícil dar formação manter portanto as pessoas das lojas absolutamente update em todas as áreas, mas tentamos.  

Tentamos, portanto, transmitir-lhes esse conhecimento para que qualquer funcionário nossa nas lojas consiga responder, não é? 

Adequadamente às perguntas que os clientes fazem sobre isto ou aquilo.

Tentamos que esse nível de conhecimento seja o mais elevado possível e também nos nossos clientes, aliás posso lhe dizer que estamos neste momento a preparar todo um programa para implementar juntamente dos nossos clientes nesse sentido, para dar formação, não só às equipas, portanto funcionam dentro das lojas dos clientes, portanto aos seus funcionários, mas também dar alguma formação, em digamos em sessões destinadas aos próprios pais. 

Porque os pais também acabam por ser não é? 

Claro. 

Aliás como é óbvio, não é?

Se têm muitas dúvidas e precisam de formação, precisam de saber, aliás um bocadinho o que nós estamos hoje aqui a fazer, também a tirar algumas, a dar aqui algumas dicas, algumas luzes, não é?

Em certos aspectos deste universo que gira à volta do…

Muito bem.

Oh João, gostava de falar um bocadinho sobre o next to me, este mais recente, que vem aí o forever.

Já cá está.

Fascinante. 

Já está disponível.

Mas se calhar começava pela pergunta. 

O que é isto do co-sleeping?

Quais são as vantagens? 

Até quando é que se deve fazer? 

Porque eu imagino que tenha nascido assim, obviamente a ideia do next.to.me originalmente, não é? 

Olhe, a Chicco foi pioneira numa coisa, não foi pioneira no chamado Co-sleeping.

Ou seja, dormir lado a lado.

Nós só usamos a expressão estrangeirismo, porque é difícil numa palavra, lá está, a tradução de Co-sleeping para português é o bebé dormir lado a lado com os pais. 

E portanto como é mais prático dizer Co-sleeping e permite o usar um bocado essa expressão. 

Não somos nós que inventamos o Co-sleeping, ele já existia nas camas de madeira, portanto era possível abater uma das barreiras, não é? Um dos lados. 

E vamos juntar a cama à cama dos pais, penso que também fixada, devidamente fixada não criar intervalos, porque poderiam ser obviamente perigosos, o bebé pode cair se não houver uma fixação. 

E portanto já existia. 

O que a Chicco fez que foi completamente inovador, foi transformar, foi transpor esse conceito para o universo da puericultura pesada, ou seja, um produto construído em metal e por peças que pudessem inclusivamente ser desmontadas, transportar numa bolsa e montar facilmente, por exemplo na cama da casa de férias ou em viagem ou na casa dos avós. 

Portanto foi essa a nossa inovação.

Criamos o primeiro nex to me.

Que é o tal berço, que o gordo abre. 

A partir daí, portanto fomos desenvolvendo este conceito.

E hoje em dia chegamos à primeira cama, portanto que faz Co-sleeping, sem qualquer limite de tempo, porque o que acontece é o seguinte.

Portanto agora aqui fazer um bocadinho também a explicação do porquê da importância do Co-sleeping.

Hora nos primeiros seis meses, os bebés, portanto depois dos nove meses de…

Estação.

De estação, uterina não é? 

Vem para o mundo um bocadinho hostil, ou seja, o mundo que tem frio, tem calor, tem ruídos, tem… 

E portanto são seres muito vulneráveis e muito sensíveis a tudo aquilo que é exterior.

Portanto a presença da mãe é essencial, da mãe sobretudo, não quer dizer que o pai também não tenha o seu papel, mas o fato é que a natureza encarregou-se de dar às mães essa fantástica aventura de serem elas a gerar, não é? Os seres humanos.

E portanto elas têm uma ligação superior aos pais, é inevitável.

E portanto essa ligação entre o bebé e a mãe durante os primeiros seis meses, é crucial, acaba por transmitir ao bebé toda a segurança que ele necessita. 

Portanto a presença da mãe, ele sentir que a mãe está próxima e cada vez que chora podia ter uma resposta imediata da mãe, é essencial.

Mas também ouvi-la, não é?

Ouvir a sua respiração, sentir o seu…

Exatamente.

Todo esse mundo de outras coisas que nós não conseguimos, lá está, que funcionam a nível mais instintivo, não é? 

Eles são os seus animais e portanto tudo isso funciona. 

Portanto o odor, a audição, todos os sentidos, não é? 

Todos funcionam de uma forma, se calhar menos consciente, mas todos eles estão presentes.

E portanto são esses primeiros meses, a presença da mãe junto do bebé são essenciais, sobretudo quando no escuro, no momento do sono em que no início estamos a tentar que o bebé compreenda essa dicotomia do dia-noite, não é?

E que possa começar a aprender a dormir mais tempo durante a noite.

Portanto o Co-sleeping vai responder a isto tudo, a todas estas necessidades e de uma forma incrível, porque ao aproximar um berço, encostar um berço à cama dos pais, da maneira como esses berços permitem, o que acontece é que, não há qualquer barreira entre a mãe e o bebé.

A mãe se esticar o braço, toca no bebé, tem o bebé ali à sua mão, à distância de uma mão.

Que sem dúvida nenhuma acaba por facilitar o acordar frequente do bebé durante a noite para mamar e portanto inclusivamente até há mães que se adaptam depois a amamentar o bebé deitadas numa posição deitada que é possível e que portanto que acaba por também por lhes poupar ainda algum esforço, nessa amamentação. 

Enfim há todas essas vantagens que vem da proximidade e da facilidade depois de poder assistir o bebé em todas as suas necessidades. 

Hora portanto este é todo um envolvimento que justifica a importância dos berços que fazem Co-sleeping. 

E agora chegamos à cama. 

A cama Co-sleeping. 

Na verdade o que é que nós fizemos? 

Quisemos prolongar o Co-Sleeping além de dos seis meses, porque também há pareceres pediatras que acham que o Co-sleeping é importante para além dos seis meses. 

Claro que não, não será necessariamente importante até aos 4 anos, porque depois vai permitir a utilização fiz até aos 4 anos. 

Mas se calhar é importante até aos 8, 10, 12 meses. 

Provavelmente enquanto o bebé mamar, enquanto tiver a amamentação da mãe, porque lá está, tem essa vantagem, se acorda durante a noite também está presente, está lá e pelo menos durante esse período. 

E portanto a nova cama que se chama next to me forever, depois dessa fase do Co-sleeping, poderá ser usada, portanto com o bordo subido, como uma cama normal.

Poderá colocar no quarto do bebé eventualmente, ele deixará o quarto dos pais, irá para o seu próprio quartinho e a cama forever funciona como uma cama de grades, não é? 

Que era aquilo que tradicionalmente as pessoas compravam antigamente e que agora podem comprar portanto uma cama faz de berço que se prolonga até aos 4 anos. 

Isso é espetacular.  

Porque uma cama de Co-sleeping, quer dizer, para seis meses de vida, é realmente um instrumento pesado e algumas pessoas se calhar acabam por evitá-la por essa razão.

Vocês agora ao prolongar a vida do período, se me permite aqui a opinião, é um grande argumento de…

É um digamos em um 2 em 1, não é? 

Mas eu ainda gostava de dizer mais uma coisa, Nuno, se me permite.

Na verdade é um 3 em 1, porque a cama ainda tem 1 função muito interessante que é a chamada cama de chão, ou seja, a partir de uma certa altura em que a criança já tem a sua autonomia, a sua locomoção e já tem alguma  autonomia, o que é que podemos fazer?

Desmontamos os pés da next to me forever e a cama fica ao nível do chão, desmontamos o bordo, portanto que se abre, não é? 

Que é uma cortiça, desmonta se e a cama fica, portanto acessível para a criança entrar e sair quando quiser. 

O que promove o conceito de Montessori. 

Espetacular.

Como sabe a filosofia da senhora Montessori, era apontava no sentido de dar às crianças os instrumentos necessários para elas aprenderem por si próprias e para ganharem a sua autonomia, não é? 

E a sua autoconfiança. 

E portanto a cama tem também esta função, que eu acho maravilhosa, não é? 

Que é de poder permitir a utilização pela criança autônoma, ela entra e sai quando quer, porque tem sempre a lateral aberta. 

Espetacular. 

Espetacular e eu vou querer comprar uma, porque tenho uma bebé em casa e…

O Nuno, eu sei que o Nuno é um bom cliente, não é?

Tem aí. 

Estou… 

Vocês deviam de ter um busto meu aí à porta da artesana, porque aqui a Chicco…

Vamos pensar nisso.

Oh João, pronto isto foi ótimo. 

Sabe que eu acho que uma outra coisa que as pessoas têm interesse é conhecer a Chicco mais a fundo.

A Chicco é de longe marca mais conhecida aqui na arte na área da puericultura em Portugal, existem milhões de seguidores e pronto. 

Já criaram obviamente o vosso rapor com a população, mas eu acho que as pessoas às vezes gostariam de, se calhar não perguntam, mas teriam interesse em saber esta informação.  

Quais são tipicamente os os valores da Chicco?

O que é que vos move? 

O que é que o orienta? 

Sim.

Se achar oportuno.  

Vou tentar ser, não ser maçudo.  

Nós temos realmente e normalmente até incluímos esse tipo de, a nossa forma de estar, a nossa visão, não é? 

Incluímos normalmente nos catálogos das várias linhas de produtos e mas basicamente e numa versão atual, digamos que são, temos quatro pilares.

O primeiro pilar é a parentalidade. 

A parentalidade na verdade é cuidarmos dos nossos, não é? 

Cuidarmos dos nossos filhos, para cima e para baixo, ou seja, para baixo para os filhos, para cima para os pais, para os avós. 

Parentalidade é tudo isso, é os laços familiares que se criam.

E a Chicco tem com todos os bebés do mundo ou tenta ter, portanto é esse o objetivo do conselho deste pilar de parentalidade, é nós termos com qualquer bebé um laço de familiarizado, como se fossemos também família desse bebé. 

E portanto termos o mesmo amor e carinho e dedicação e tentarmos cuidar desse bebé o melhor possível, como se fossemos os pais ou os avós. 

Ok. 

E portanto esse é um dos pilares.

Depois outro pilar é necessariamente o nosso manual, a nossa experiência. 

Nós somos uma marca com 60 anos. 

Portanto que ao longo de todo este percurso sempre se desenvolveu produtos para bebés e sempre procurou uma outra coisa que é outro pilar que é a inovação. 

Ou seja, tentarmos estar a olhar para o futuro e tentar perceber o que é que vai ser necessário, o que é que se poderá fazer de melhor em relação a todas estas áreas que envolvem, para as coisas da nossa marca está envolvido, lá está.

Como nós somos uma marca de 360°, que tem todo o tipo de ramificações possíveis de produtos para bebés, menos a alimentação, nós tentamos em cada uma dessas áreas responder sempre com a solução inovadoras mais práticas e que ajudem os pais a cuidarem dos seus bebés. 

Por último, é um pilar que seria incontornável de não ter, portanto não, temos obviamente penso que hoje em dia qualquer marca terá que pensar e que fazer por este pilar. 

Que é o pilar da sustentabilidade. 

Portanto como sabe está na ordem das urgências do dia, não é?

Do dia é nas urgências do dia, pensamos no futuro do planeta e em tudo aquilo que estamos a fazer de mal. 

E portanto cabe, todos temos um papel de desempenhar isso, nós como consumidores ou como funcionários da empresa ou como, enfim, em todos os nossos papéis, não é? Temos deveres e devemos fazer a nossa parte e as empresas têm um enorme espaço também de responsabilidade para tentar cada vez mais caminhar no sentido de criar produtos biodegradáveis, que não agridam a natureza e promover algum tipo de reutilização ou pelo menos de não desperdício, não é? 

E portanto este é o quarto pilar que seguramente será aquele que também onde certamente, muitas novidades virão aí nos próximos tempos.

Ah boa. 

Oh João, aqui sobre este último pilar, eu ia meter aqui uma cunha para não abrandarem as vossas caixas de cartão à volta dos brinquedos, porque os meus filhos acabam por brincar tanto tempo com a caixa como com o brinquedo em si.  

Portanto se isso acabar eu acho ques e vai esvaziar aqui um bocadinho da função do… 

Olhe, acabou de tocar num ponto muito interessante, porque efetivamente, não é? 

A embalagem dos produtos e isso acontecem, com inúmeras coisas, não é? 

Muitas vezes pode ser lá está, pode ser reutilizada. 

E o Nuno deu aí um exemplo ótimo, uma caixa, uma simples caixa de cartão, para nós eventualmente poderá ou não, se não precisarmos de arrumar nada naquele momento, vai para o lixo, não é? 

Vai para o lixo separado, para o cartão, não é? 

Mas mesmo assim quer dizer se ela poder ter um bocadinho mais de vida porque alguém em casa, dentro de casa e acha mais piada do que nós e que consegue até tornar uma espécie de brinquedo, epah isso é uma ótima, é um ótimo destino para a nossa caixa. 

Sim.

Por acaso já pedi esse favor às nossas professoras aqui, para darem dicas às famílias sobre como usar as caixas e dar uma vida mais longa, é uma coisa que parece aparentemente lixo, mas que não. Se calhar é um brinquedo ou é um objeto faz de conta pode ter uma vida mais longa. 

João, sobre aqueles assuntos que temos estado a falar. 

Há alguma forma das pessoas, eu acredito que a Chicco tenha imensos recursos escritos sobre este assunto. 

Onde é que as pessoas podem procurar este tipo de informação, ou se há alguma linha de apoio que se possa contactar? 

É gratuito?

Sim.

Como é que isso funciona? 

Nós temos o nosso site da marca, www.chicco.pt .

Depois temos redes sociais também, Facebook e Instagram. 

E temos uma linha verde cujo o número. 

Posso dizer? 

Força força

E depois vou por na descrição.

Ok, 800 20 19 77. 

É uma linha gratuita que funciona dentro do horário mais ou menos normal, eu penso que é das nove à uma e das duas ou 2:30 às 5:30, pronto. 

Num horário laboral digamos assim todos os dias, portanto e que tem permanentemente pessoas que atendem e que ou respondem na hora, quando é possível dar a resposta na hora, portanto dar a solucionar aquela questão que nos colocam. 

Ou então recorrer às pessoas internamente para depois prepararem, para se preparar uma resposta e ser enviado eventualmente por e-mail ou novamente por telefonema. 

Ok.

Portanto desta forma pensamos estar sempre disponíveis e de porta aberta para todas as dúvidas que nos queiram colocar. 

Ok. 

Oh João, tenho aqui umas perguntas pessoais para si agora. 

Do ponto de vista é um pai que trabalhou com artigos para crianças a vida toda.

E eu identifico-me com isso, porque pronto, também já faço Gymboree há 14 anos, tenho quatro filhos e todos eles viveram no meio do Gymboree, de brinquedos…

O Nuno tem o mestrado, pá.

E já dá mestrado.

Estou com um mestrado. 

Como é que terá sido?

Eu sei que o tem um filho, não é? 

Tenho um filho, neste momento tem 15 anos.

Parecemos 2 crianças a brincar, a brincar juntos agora, agora brincamos juntos. 

Aliás desde que ele nasceu brincamos juntos, não é?

Como é que foi para ele, viver com um pai que lhe podia trazer caminhões de brinquedos para casa todos os dias, fosse necessário. 

Enjoou? 

Não enjoou? 

Como é que a sua arrecadação? 

Como é que fez? 

Olhe, posso lhe dizer que foi realmente a experiência mais maravilhosa da minha vida, ter o meu filho. 

Foi muito divertido sempre e muito interessante, porque eu finalmente podia testar variadíssimas coisas com as quais trabalhava há anos, não é? 

Mas tentei ter algum bom senso. 

Tentei não pecar por exagero, porque a tentação é grande, não é? 

Porque sabe, eu também tenho a paixão dos brinquedos, como já tinha referido, eu venho antes do Chicco e portanto da Artesana, venho de uma empresa onde trabalhei brinquedos do grupo…

Trabalhei sei lá, Barbie, trabalhei a Nikon, que eram os carrinhos rádio controlados, macromachines, não sei se isso…

Sim, eu lembro-me lindamente.

Eram umas miniaturas minúsculas, colecionáveis, trabalhei um bocadinho da Nintendo ainda, antes de sair, portanto a Nintendo também que é uma marca de videojogos, também era, fazia parte das marcas apresentadas pelo grupo fas..

Enfim… 

E portanto eu também tenho essa paixão, portanto está a ver, isto juntasse o a fome com a vontade com a vontade de comer. 

Hora o meu filho tinha obviamente brinquedos da Chicco, tinha aqueles que eu achava que era quase e atenção aproveito para passar mais uma mensagem, o segredo de dar brinquedos úteis às crianças, é respeitar a idade adequada, portanto há brinquedos que são para dos 0 aos seis meses, depois outros dos 6 aos 12 meses e depois dos 12 aos 18 aos 24. 

E portanto estes escalões que estão bem visivelmente anunciados nas caixas dos produtos dos brinquedos pré-escolares, são absolutamente cruciais e devem ser seguidas. 

Não se deve dar um brinquedo para 18 meses a uma criança com seis meses, porque provavelmente ela não está ainda, não reúne as aptidões necessárias para poder explorar o brinquedo dessa forma e até lhe pode criar algum tipo de frustração, não conseguir…

E desinteresse, depois.

Desempenhar certas funções. 

Exatamente, desinteresse. 

Portanto esse é um dos aspectos mais importantes também relacionados com os brinquedos, é respeitar a idade adequada para quais os brinquedos estam pensados. 

Depois por exemplo, a partir dos três anos em diante, em que os brinquedos portanto ultrapassaram aquela barreira mais rigorosa dessas faixas etárias, é desgraça total.

Desde dos colecionismos, não é? 

É desgraça total e depois eu também sou um bocadinho colecionista.

Ainda compro carrinhos de vez em quando. 

Ainda acho piada a alguns carrinhos. 

Mas compro com critério não de coleção exaustiva, não quero ter critérios exaustivos.

Está a ver Nuno?

Arranje aqui uns critérios mais difíceis para não comprar tantos e só comprando de vez em quando do género: olha este é giro, por exemplo comprar os carros do Batman, coisas desse género.

E o meu filho é igual.

É igual, claro.

O pai é assim acaba por se espalhar na minha maneira de ser também. 

Mas foi muito giro. 

O meu filho tem uma grande paixão e eu vou confessá-la, vou dar uma boleia a uma marca concorrente, mas que merece.

Merece porque de facto tem um conceito absolutamente universal e espetacular que é a Lego.

Eu sempre gostei de ler e o meu filho tem má adoração por ler. 

Ainda hoje continua a ter brinquedos Lego, não é? 

Agora já do Star Wars, porque agora já cola com outro universo que também lhe é querido, não é? 

E portanto, pronto tem também, no outro dia o meu filho foi a casa de um amigo meu, olhe que me tinha encomendado um dos produtos, por acaso, fui lá entregar. 

E de repente entro na sala, portanto ajudei a carregar as coisas para a sala e vejo uma estante cheia de… mas de peças grandes, está a vêr? 

Da Lego? 

Da Lego da Star Wars. 

Portanto a partir daí começamos a trocar fotografias. 

Não eu, isso é do meu filho, isso é Lego Star wars é dele.

E eu gosto mais de…

Hoje em dia já não, já não ligo tanto.

Em miúdo é que adorei o Lego e brinquei muito. 

Hoje em dia não.

Mas há pouco tempo fiz um carrinho de até daquela linha mais adulta, penso que é mecânico.

Sim, sim mechanic. 

Técnico, da linha tecnico. 

Então fiz um carrinho da linha tecnico que me deu um gozo imenso assim, construir. 

Enfim. 

Agora em relação, pronto, basicamente em relação ao meu filho, para além de outros prazeres que temos, realmente acho que esta lúdica sempre foi muito importante na nossa vida.

Sim.

Eu vou deixar uma dica para outras famílias que tenham muitos brinquedos, é irem fazer uma rotação dos brinquedos, portanto não deixar todos a exposição, porque realmente pode causar algum fastio às crianças. 

Se vocês tiverem sei lá, cinco, seis brinquedos todos a mão, há brinquedos ali que nunca vão ser usados e que podem ser brinquedos giros e que a criança pode vir a gostar saberse tiver a oportunidade de o escolher.

Se tiverem no fundo do cesto, nunca os vão ver, se tiverem só dois cestos e os brinquedos forem rodando de cima para baixo e depois trocam se, de dois em dois meses trocam se os cestos. 

Eu acho que é uma boa dica para dar alguma frescura aos brinquedos e pronto e haver mesmo alguma abundância. 

Se houverem muitos, Nuno, a dispersão será garantida, não é?

Portanto dispersam-se.

E não se concentram em explorar a fundo. 

Claro. 

Um a um não é? 

Que é aquilo que acaba por ser mais vantajoso também para criança, é ela poder explorar a fundo, cada um dos brinquedos que tem.

Os brinquedos realmente são essenciais na educação e na formação das crianças, são absolutamente cruciais.

E a montante dos brinquedos, o brincar, não é? 

O brincar claro, a atividade lúdica de brincar. 

Mas eu diria que os brinquedos deviam ser entendidos como um bem essencial para o ser humano. 

Portanto, neste caso para as crianças obviamente. 

E são ferramentas de brincar e a verdade é que elas se não tiverem um brinquedo dedicado, elas inventam um brinquedo onde o encontrarem, não é? 

Pode é ser perigoso. 

Porque para uma criança que não tenha nenhum brinquedo, uma faca é um brinquedo percebe? 

Portanto. 

Ah claro, claro. 

Elas deitam a mão a tudo e há aquela fase oral, não é? 

Em que põe tudo na boca. 

Portanto extremamente perigoso, determinado tipo, lá está, mais uma vez o respeitar as indicações. 

Não se pode nunca, dar à criança determinados objetos, por exemplo, eu fico um bocadinho, enfim, um bocadinho irritado, não é? Eternamente irritado, quando vejo telemóveis em mãos de crianças pequeninas, porque acho que tudo tem o seu tempo. 

E portanto as crianças não podem galgar etapas, não é? 

Não se podem queimar etapas e uma criança com um ano, não deve ser um telemóvel nas mãos, tem outras coisas muito mais importantes e muito mais adequadas para a sua fase de desenvolvimento, para a qual a sua atenção se deve focar e não para um telemóvel.

Claro que elas se sentem atraídas por um objeto que passam a vida a ver os adultos a manipular, não é? 

Claro.

As crianças, há o efeito de imitação, não é? 

Portanto elas olham para os adultos constantemente com o telemóvel na mão, elas querem o telemóvel.

Claro.

Mas há que tentar, lá está, há que tentar retardar também estas, respeitar as etapas e não queimar etapas, respeitar cada uma das etapas até chegar mais… 

Posso lhe dizer que o meu filho também sente até certa altura sentia-se atraído por jogos de vídeo e nós tentamos que a coisa não fosse imediata, portanto que ele também sentia: espere isto não é estalar os dedos e está aqui, não é? 

Por um lado, não lhe passar essa ideia de facilidade. 

Tudo o que eu quero eu tenho. 

E por outro lado também, porque achávamos que ainda era cedo demais para ele, porque sabemos a força pública que realmente essas coisas têm e atenção eu não tenho nada contra os jogos de vídeo.  

Quando lá está, quando utilizados com contra pesos e medidas, com bom senso, não é?

Nada contra, antes pelo contrário, também desenvolvem imensas faculdades e competências digamos assim das crianças. 

Agora tudo tem que ser com contra peso e medida, o bom senso, a resposta está na palavra bom senso. 

Claro que sim. 

João tenho aqui a última pergunta para si. 

Se pudesse ocupar um cartaz gigante para toda a gente ver. 

O que é que escolhia lá colocar?

E isso não é uma pergunta que se faça assim.

Sem mais ou menos, Nuno. 

Isso não é uma resposta fácil de dar.

Olhe bom senso podia ser uma palavra que lá…

Podia lá estar.

Olhe, eu, há uma frase, há uma frase que me tem acompanhado ao longo da minha vida e que eu um dia li, ainda trabalhava no grupo… 

E também havia marcas de desporto. 

E a certa altura, o grupo conseguiu a representação de uma marca de surf.

Foi a primeira marca de surf, que entrou no grupo, que era a marca O’Neill. 

Sim, super conhecida. 

Porque talvez dos surfistas. 

Esses conhecem muito bem. 

E é uma marca muito engraçada, porque há uma lenda por trás, tem uma figura, é o Jack O ́ Neill, era um velho ancião de barba e de paula no olho, com uma figura bastante marcante que fazia.. 

E que acabou por dar origem à marca de pranchas e depois de roupas, enfim de tudo aquilo que se possa imaginar de artigos, pronto.

E o Jack O ́ Neill tinha, nas literaturas que eu li na altura também até para traduzir para português, apareceu me uma frase, que era uma frase dele, era uma coisa que ele, quase uma espécie do lema da sua vida, dele, Jack O ́ Neill.

E que me ficou. 

E que acabou por adotar um bocadinho também como o meu lema de vida. 

E a frase é “ segue o teu instinto”.

E se calhar era isso que eu punha num cartaz, porque eu acho que quando se pensa em instinto, não é? 

Aquele conhecimento que não se aprendeu, que não se adquiriu em lado nenhum que é, vem de dentro, que não se sabe muito bem explicar, mas que nos ajuda a tomar as decisões que permanentemente temos que tomar na vida, estamos sempre a decidir todos os dias, a toda hora, temos que tomar variadíssimas decisões, se vamos para aqui se vamos para lá… 

O instinto que nos ajuda nisto tudo, está cá dentro de nós, não é? 

E acaba por ser às vezes bastante, lá está, sensato dessas decisões intuitivas que acabamos por tomar.

Eu acho que as pessoas devem sentir, seguir o seu instinto. 

E acho muito adequado e já agora João, vou informá-lo que já tivemos outros convidados que colocaram no cartaz variações dessa frase. 

Portanto é seguramente um bom conselho, muito sábio. 

João chegamos ao fim. 

Muito obrigado pela sua ajuda, pelo seu tempo.

De nada. 

Estamos em contacto. 

Eu depois vou deixar na descrição alguns links e o telefone, eventualmente algum email geral para se alguém tiver alguma pergunta de follow up para fazer chegar. 

Ok.

Eu é que agradeço Nuno, a oportunidade desta conversa que foi bastante prazerenta.

Muito obrigado. 

Um grande abraço. 

Até breve. 

Igualmente, obrigado. 

Um abraço.

Obrigado.

Mais informações em http://www.chicco.pt
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